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Quando Zander a puxou para seus braços, todos os pensamentos coerentes pararam. O perfume dele era totalmente masculino e magnífico.
— É ótimo vê-la de novo, Elsie. — Ela corou quando ele beijou seu rosto. A formalidade dele pareceu-lhe de tempos antigos. Ela imaginou que ele ficaria mais adequado com uma cota de malha e um título de cavaleiro. O toque íntimo do beijo, no entanto, a fez se afastar.
Sua atenção se voltou para Orlando antes de recuperar o equilíbrio. Ele passou o braço em volta dos ombros dela segurando uma das sacolas na mão.
— Porque sabemos que você não tem comida, El, nós trouxemos alguma. Também trouxemos tequila e comédias românticas. Vamos ter uma noite de garotas. — Ele ressaltou a última frase, provocando-lhe risos. Podia parecer estranho ser tão íntima deles, mas eles sabiam como deixá-la à vontade. — Posso até deixar você pintar minhas unhas — provocou Orlando.
Cailyn riu e abraçou os homens.
— Com uma cozinheira tão boa quanto minha irmã, você acharia que ela sempre tem um pouco de comida em casa.
— Cale a boca, Cai — retrucou ela. Zander passou uma sacola de presente, em um tom prateado brilhante para a outra mão, chamando a atenção dela. Ela parou. Que garota não se sentiria tentada por uma sacola de presente brilhante? Não, ela estava mais curiosa sobre o que eles tinham para contar.
— Agradeço a comida e outras coisas, mas preciso que você me conte as novidades primeiro. — Ela controlou os nervos, segurando as costas de uma cadeira da cozinha. Eles já haviam descoberto quem ou o que matou Dalton? Não seria possível, lembrou-se.
Ela se ocupou em esvaziar o conteúdo das sacolas que Orlando e Santiago trouxeram enquanto os ouvia atualizá-la sobre a investigação. Depois de revisar todas as evidências, eles encontraram um pouco de sangue em uma caneta que acreditavam pertencer ao criminoso. Tinha um DNA útil que eles compararam a um cadáver que descobriram em uma lixeira. Atordoada, ela se sentou em silêncio, enquanto digeria a informação.
Ela não havia acreditado que o garoto que eles haviam encontrado era o responsável, até que lhe contaram sobre suas presas falsas. Cada vampiro que já havia matado se transformou em cinzas quando ela lhes perfurou o coração. Agora, ela não podia deixar de se perguntar se isso não aconteceu quando seu coração foi removido. Se fosse o caso, então ela tinha um nome para quem destruiu sua vida. Jag. E, agora, não podia descontar nele nem um pouco de sua raiva. Estava morto.
Ela pegou pratos e talheres dos armários da cozinha e os colocou ao lado da comida. Esperava se sentir melhor com a notícia, mas a mesma dor e mágoa a trespassavam como antes. Nada de seu tormento havia mudado. Por todos aqueles longos meses, ela disse a si mesma que se sentiria melhor e começaria a se curar quando o culpado fosse identificado e morto. Era devastador saber que não fazia diferença. Seu sofrimento nunca iria acabar. Na verdade, ficou muito pior, porque agora ela não podia se vingar.
Apesar de tudo, estava muito grata por eles terem sido designados para o caso. Ela recebeu não apenas respostas, mas o que ela suspeitava serem amigos por toda a vida. A vida continuava, de qualquer maneira, e ela também.
Ela olhou ao redor e percebeu que ninguém estava comendo e que o clima mais leve havia desaparecido. Queria que ele voltasse. Estava cansada de ficar triste.
— Comam, rapazes. Coloque um de seus filmes, Orlando. Sabe, eu nunca teria pensado que você fosse um cara do tipo de gostar de comédias românticas. — Ela sorriu para o atraente rapaz loiro. — Estou pensando em beber até cair. Alguém me acompanha?
Ela se afastou da mesa e dirigiu-se à geladeira, onde pegou a limonada e outros ingredientes essenciais para seus coquetéis margaritas inspiradores. Atenta, sentiu o pescoço formigar. Alguém a olhava. Ela inclinou a cabeça para o lado e percebeu que não apenas sua irmã a observava com atenção com também os olhos de Zander ainda não a haviam deixado. Ela sentiu a censura no olhar da irmã e o calor erótico vindo dele.
— Pare — sibilou ela para Cailyn.
Cailyn colocou as mãos nos quadris.
— Então coma antes de beber. Você não comeu muito desde ontem.
— Você sabe que eu tento comer, Cai. Se pensou que conseguir essa informação de Orlando e Santiago me faria, de forma mágica, comer, dormir e me divertir tremendamente, se enganou — rosnou Elsie. Ninguém entendia o que ela havia passado e ela estava cansada de tentar melhorar as coisas para os outros.
— Já se passou bem mais de um ano desde que ele morreu. Você não dorme e perdeu bastante peso. Precisa de um encerramento. Não pode sobreviver assim — respondeu Cailyn enquanto contornava o balcão e a segurava pelos ombros.
— Sabe o quê, Cai? Encerramento é um mito. O mito mais pérfido já criado. Não me esqueci dele, nem parei de amá-lo. Nada pode tornar seu assassinato menos traumático ou trágico. Não há cura mágica para apagar as memórias ou o sangue. Minhas emoções não são um quadro que pode ser limpo. Não foi o seu marido e melhor amigo que foi arrancado da sua vida, então desça dessa droga de pedestal! — soluçou ela e caiu nos braços da irmã.
Uma mão grande e quente pousou em suas costas.
— Por que você não se senta, vou preparar uma bebida para você. — Ela ergueu a cabeça, enquanto o tom grave da voz de Zander causava arrepios em sua espinha. Quando encontrou o olhar dele, as emoções que ela viu refletidas ali a abalaram.
— Seria ótimo, obrigada. — Ela se aproximou de uma das cadeiras da mesa da cozinha e se acomodou nela. Cailyn ajudou Zander, dando a Elsie espaço para recuperar a calma. Ninguém havia começado a comer, e a tensão no apartamento poderia ser cortada com uma faca. Não estava funcionando para ela. Não naquela noite.
Ela respirou fundo e recostou-se na cadeira. Ergueu as mãos, exasperada.
— Pelo amor de Deus, pessoal, relaxem e comam.
Orlando e Santiago riram e se dirigiram à mesa.
— Não precisa falar duas vezes. Estou com tanta fome quanto Cailyn. Posso fazer um prato para você? — perguntou Orlando.
Um ruído animalesco soou no apartamento. Zander estava rosnando? Quando ele se aproximou dela, ela perdeu a linha de raciocínio. Seu pensamento perdeu o rumo, e o calor que ela sentia antes agora era um inferno em chamas. Não estava pronta para o que viu nos olhos dele, não achava que jamais estaria. Sua devoção a Dalton produziu uma culpa forte demais para ser ignorada.
Ele caminhou até ela e colocou o pacote brilhante em seu colo; em seguida, apoiou as mãos nos braços da cadeira. O cabelo dele roçou sua face quando ele se inclinou para sussurrar em seu ouvido. A respiração dele era uma carícia de amante em seu rosto. Ela precisava mudar o rumo de sua imaginação. Ele não era seu amante, e nunca seria.
— Para você, minha doce lady E. Espero que isso traga um sorriso aos seus lábios deliciosos — prometeu Zander.
Ela permaneceu sentada, atordoada, enquanto ele beijava novamente seu rosto. Ele hesitou, esperando que ela levantasse a cabeça. Covarde como era, ela balançou a cabeça e se manteve cabisbaixa. Ele permaneceu assim, perto dela, por mais alguns segundos antes de se endireitar e pegar um prato. Ela levantou a cabeça e observou quando ele começou a enchê-lo de comida, invejando seu apetite saudável.
Ela encontrou o olhar questionador da irmã e deu de ombros; em seguida, voltou sua atenção para o pacote brilhante.
— Obrigada pelo presente, mas você não deveria… — murmurou ela.
— Bobagem. Isso não é nada. As bebidas estão prontas, mas concordo com sua irmã. Eu me sentiria melhor se você tivesse algo no estômago antes de beber. Posso pegar um pouco de comida para você?
A decepção com a notícia ainda estava no estômago dela como uma pedra. Seu propósito na vida havia sido caçar e matar o vampiro que assassinou Dalton, mas agora tudo havia terminado.
— Só uma bebida, por favor. Prometo comer, mas preciso de uma bebida — explicou ela, quando viu a expressão séria dele.
Sentindo-se estranha com o pacote no colo, ela espiou dentro dele e retirou o papel de seda verde, vendo várias caixas pequenas. Uma fragrância almiscarada e amadeirada saiu da bolsa. Era o perfume masculino de Zander, e isso a deixou enlouquecida. Sua pele se retesou, enquanto um zumbido percorria seu corpo. Sua cabeça girou. Onde estava aquela bebida?
Ela agarrou o papel, lutando contra uma onda de calor. Se não estava enganada, ele estava bastante interessado nela. Ela passou os olhos nele, e a luxúria havia retornado aos olhos dele. Aquilo a atingiu, e ela corou intensamente. Estava em território desconhecido. Ela e Dalton haviam sido namorados no colégio, e ela não sabia como lidar com a situação.
Optando por ignorar Zander, ela pegou a primeira caixa e levantou a tampa. Todas as caixas continham chocolates gourmet. Hmmm, ela adorava doces. Antes de se permitir, ela encontrou o olhar de Zander e sentiu um aperto estranho ao ver que os olhos dele não revelavam nada. Ela se levantou com pernas trêmulas e deu três passos até parar na frente dele. Precisou esticar o pescoço para olhá-lo.
— Você dá doces caros a todos os seus amigos? Nesse caso, estou feliz que nos tornamos amigos. Obrigada. — Ela ficou na ponta dos pés e esticou os braços, envolvendo o pescoço dele, e o abraçou. Cada músculo do corpo dele se retesou e ela se preocupou em tê-lo ofendido, até que ele relaxou e segurou suas costas. Zummm!
Sua irmã pigarreou bem alto atrás dela. Largar Zander lhe era surpreendentemente difícil. Ela o soltou e tentou se virar, mas não conseguiu se mover. Zander ainda a segurava. Ela o olhou nos olhos e murmurou:
— Você precisa me soltar agora.
Uma das sobrancelhas dele se ergueu, ao mesmo tempo em que ele dava um sorriso enviesado.
— Eu? Não estou acostumado a seguir ordens. Normalmente, sou eu quem as dá. — Ele riu, piscando para ela, e afrouxou o abraço.
Ele pegou o prato de comida que havia colocado na mesa e ela bateu em seu braço.
— Bem, você não é o Sr. Mandão? — provocou ela, sorrindo, e, em seguida, virou-se para a irmã e pegou a bebida que ela estava lhe entregando. — Obrigada, mana. E prometo que vou comer. Na verdade, pretendo começar com esses chocolates.
Ela tomou um gole da bebida e pegou uma caixa. Colocou um chocolate na boca. Delicioso. Chocolate e tequila, sua combinação favorita. Ela bebeu e observou os homens interagirem com sua irmã por vários minutos.
Orlando parou ao lado dela e pegou seu copo vazio.
— Você gostaria que eu recarregasse isso? — Um homem que combinava com ela, e nem mesmo reclamava por ela não comer.
Ela sorriu para ele e respondeu:
— Sim, obrigada. — Uma agitação agradável vibrava em seu corpo graças ao estômago vazio.
Ela pegou os chocolates e foi para a sala. Um caramelo de baunilha levemente salgado a tentava.
— Mmmm — gemeu ela, enquanto comia, fechando os olhos e saboreando o doce. Eles se abriram quando a almofada ao lado dela afundou. Zander havia se juntado a ela no sofá-cama. Uma rápida olhada ao redor disse que Cailyn estava conversando com Santiago do outro lado da pequena sala e Orlando estava na cozinha. De repente, seu apartamento lhe pareceu ainda mais apertado.
Distraindo-se da presença dele, ela pegou um chocolate com mel, açafrão e lavanda e deu uma mordida. Não tão bom quanto o de caramelo. Ela enfiou as pernas embaixo do corpo, sentando-se de pernas cruzadas e se virou para Zander.
— Você mencionou que dá ordens. O que faz?
Ele pousou o garfo e colocou o braço na parte de trás do sofá-cama.
— Eu chefio uma grande… corporação. Lidamos com segurança e proteção. O que você faz? Na outra noite, você apenas disse ser estudante. Você também trabalha?
Ela deu uma mordida em um chocolate com pimenta. Argh, ela colocou a porção não comida de volta na caixa. Não queria ser rude, mas tinha um gosto horrível. Onde estava sua bebida?
— Orlando, onde está aquela bebida? — Ele lhe entregou no exato momento em que a pergunta saiu de seus lábios. Ela tomou um bom gole e a bebida dissipou o sabor. Pimenta e chocolate eram uma combinação horrível. — Sou garçonete no Earl's. É perto da Universidade de Washington, e o horário combina com minhas aulas — respondeu ela, pegando mais doces.
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* * *
Zander observou Elsie comer outro caramelo. A maneira como ela expressava seu prazer e fechava os olhos era enlouquecedora. Ele cerrou o punho e tomou um gole de sua margarita. Precisava se acalmar. Um banho em uma banheira de gelo poderia ajudar.
— Você gostou deles — observou ele. Aquela mulher transformava o ato de comer doce em algo sensual. Ela o estava deixando louco.
O que o havia dado nele para lhe trazer chocolates? Foi simples depreender dos pensamentos dela o amor que ela sentia por doces durante o último encontro, e ele foi compelido a comprar para ela o melhor que existia. Querido Destino, ele estava flertando com uma humana. Era um erro e ele precisava parar de persegui-la. Não precisava dos problemas que acompanhavam seres da espécie dela.
— Hmmm, estes são incríveis. Meus favoritos são os caramelos de baunilha salgados. Os outros são… únicos. Mas, eu poderia viver apenas com esses caramelos — gemeu ela, em êxtase, enquanto comia outro.
Ela tinha uma gota de caramelo no lábio que ele desejou lamber. Ele ansiava por saborear vários lugares do corpo delicioso dela também. Aquilo não estava ajudando a acalmar sua intensa ereção. Suas presas desceram pela centésima vez desde que havia entrado no apartamento dela, o que só piorava as coisas.
Elas ansiavam por afundar na carne dela para provar o seu sangue. Era um desejo além de seu controle. Muitos meses haviam se passado desde que foi capaz de se alimentar adequadamente, e ele precisava desesperadamente de sangue. A repulsa que ele veria nos olhos dela o impedia de agir.
— Você ganhará um pouco todos os dias então — declarou ele, ignorando seu bom senso. Verdade fosse dita, ele compraria a maldita loja só para ver a alegria no rosto dela.
Elsie terminou sua segunda bebida e estava balançando o copo da direção de Orlando. Ela já tinha o guerreiro na palma da mão, já que ele saltou para encher o copo dela. E ela o chamava de mandão.
— Uh, odeio dizer isso, Sr. Mandão. Mas você não pode dizer isso. E, definitivamente, não pode me comprar doces todos os dias. — Ela sorriu, dando um tapinha no rosto dele.
A sobrancelha dele se levantou de um modo imperioso, e ele aceitou o desafio que ela, sem saber, lançou com suas palavras.
— Não tenha tanta certeza disso, moça. Tenho poderes que você nem pode imaginar — sussurrou ele no ouvido dela.
Ela riu alto ao ouvir isso.
— Oooh, eu tenho poderes que você nem pode imaginar. O quê, você pode pular em prédios altos com um único salto? Oh, ou você tem visão de raio-X? — Ela jogou a cabeça para trás e riu. A alegria na expressão dela era de tirar o fôlego. Ele se endireitou, sabendo que havia levado alguma alegria para ela.
A irmã dela se aproximou e se sentou entre ele e Elsie. Ela agarrou a caixa de doces vazia e bufou:
— Uau, El, você poderia ter guardado um para mim. É tão bom ouvir você rindo de novo. E vou ajudar a pagar o doce se você voltar a comer.
A visão de Elsie mostrando a língua para a irmã fez com que seu sangue se concentrasse novamente na sua virilha.
— Desculpe, guria, eles eram bons demais para parar de comer. Como batata frita da Lays, você nunca pode comer apenas uma. — Ela ficava tonta e divertida quando bebia um pouco.
— Engraçado, não tenho esse problema com a Lays. É da batata do John que nunca me canso — respondeu Cailyn, com uma risada.
Elsie começou a rir, então parou e ficou boquiaberta, olhando para Cailyn.
— Não acredito que você disse isso na frente de todos esses caras.
Santiago acomodou seu corpo no chão e recostou-se na parede.
— Não foi nada demais. Agora somos uma família — declarou o detetive de cabeça raspada
Elsie sorriu.
— Nesse caso, preciso de outro drinque Cabana Boy — gritou para Orlando.
— Claro, fofinha. Sempre ao seu serviço — disse Orlando, curvando-se diante dela com um floreio. Não havia dúvida de que o guerreiro gostava dela, e ela parecia gostar dele também. O ciúme fez Zander querer socar o amigo.
Uma batida na porta os interrompeu. Zander abriu seus sentidos e notou que eram Gerrick e Jace. Ele observou o soberbo traseiro de Elsie rebolar quando ela se levantou e caminhou para atender a porta. Ele queria dar uma mordida naquela carne saborosa. E, suas presas desceram novamente. Elas queriam afundar na veia que subia pela parte interna da coxa dela. Ele praguejou baixinho, desejando que elas se retraíssem.
— Hmmm, posso ajudá-los? — perguntou Elsie, com a confusão estampada no rosto.
Gerrick esfregou a mão livre no queixo, claramente desconfortável.
— Sim, Orlando nos enviou uma mensagem e nos disse para trazer isso — disse ele, gesticulando para a caixa em sua mão.
— Eu cuido disso, El. Aqui está sua bebida. Volte e junte-se a Zander e sua irmã. — Orlando a empurrou de volta para dentro do apartamento.
— É melhor você começar a explicar, senão… — exclamou ela, com a mão no quadril.
Orlando começou a falar e, pela primeira vez, Zander ficou grato com o guerreiro despreocupado. Aquilo aliviava a tensão.
— Querida, não posso assistir os Mariners naquele dinossauro que você chama de TV. Além disso, nosso Blu-ray não toca em seu videocassete antigo. E não posso deixá-la pintar minhas unhas sem a comédia romântica adequada. — Ele provocou Elsie e bateu o seu quadril no dela.
— Você está presumindo que vou permitir que um de vocês retorne à minha casa. Não preciso de uma TV nova. A minha funciona perfeitamente bem. — Zander se preparou para uma batalha entre Elsie e Orlando. Ele já havia percebido como ela era teimosa.
Orlando ergueu o queixo levemente.
— Ai, como isso dói. Achei que era irresistível. Pense nisso como um empréstimo para o meu prazer.
Elsie jogou o cabelo para trás sobre os ombros, fazendo com que seus cachos balançassem antes de se acomodarem nas costas. O cheiro de madressilva o atingiu novamente, fazendo-o desejar, de forma irracional, aquela humana. Ela acabaria com ele.
— Como se eu fosse deixá-lo assistir esportes na minha TV. Não, é perfeita para assistir FoodNetwork — retrucou ela. — Ande com isso, entendeu? Quero assistir aquele filme que você prometeu.