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A Cidade Sinistra
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A Cidade Sinistra

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“A tira é sua.” Oriken fez uma pausa em seu trabalho para acariciar o sabre em seu quadril. “Você sabe que nunca lustro com esta coisa velha e esburacada.”

“A pedra de amolar está na mochila de Oriken,” Dagra disse enquanto se inclinava para recolher a madeira.

“Eu a pegaria para você,” Oriken disse, “mas estou até os pulsos em entranhas neste momento.”

“Esqueça. Vai aparecer.” Embolando o trapo, Jalis limpou a adaga e olhou distraidamente ao longo da Estrada do Reino a qual eles haviam se juntado novamente após atravessar o pântano. Os pântanos estavam bem atrás deles agora, mas pequenas áreas de pântano ainda pontuavam a paisagem inóspita. Por que alguém escolheria viver aqui era um mistério, a não ser que outrora a área tivesse sido um habitat mais gentil para fazendas e pastagens. Era óbvio que o pântano colossal nem sempre cobriu a estrada e Jalis se perguntava se alguém o criou, talvez escavando a terra a partir da costa, uma tentativa deliberada para dissuadir viajantes de continuarem para o sul. Neste caso, era um impedimento impressionante.

Ela terminou de limpar a Silverspire e embainhou a lâmina, em seguida descansou a cabeça na grama. Ela cochilou rapidamente, agitando-se algum tempo depois com o crepitar do fogo e o aroma da carne assando.

“Ah, a princesa acorda,” Oriken disse com uma piscadela enquanto Jalis se esticava no monte. “Bem na hora. Dag quase terminou com o pássaro.”

O fogo queimou até as brasas enquanto eles engoliam a carne branca e quente do balukha. Com os estômagos cheios, eles guardaram seus equipamentos novamente e retomaram sua viagem, seguindo o resto da estrada. As horas se alongaram, a esfera dourada de Banael percorrendo o céu azul.

Enquanto caminhavam, Jalis levantou o peso da mochila nas suas costas, depois beliscou sua blusa e afastou o material da sua pele pegajosa. “Deveria estar acostumada com este calor,” ela murmurou. “Estive em Himaera por muito tempo. Passei mais de vinte anos no Arkh, a maior parte deles em Sardaya. Comparado a isso, a temperatura aqui não é nada.”

“Bah.” À frente dela, Oriken trocou um olhar com Dagra e sorriu por cima do ombro. “Não há tal coisa como passar tempo demais em Himaera.”

Jalis zombou. “Isso vindo de um homem que nunca pôs os pés fora da sua terra natal? Perdoe-me se eu não aceitar sua palavra sobre isso.”

“Ei, todos nós pegamos a balsa para a Ilha de Carrados, lembra?”

“Como poderíamos esquecer?” Dagra disse. “Você vomitou no ajudante de convés.”

“Isso não foi culpa minha! Ninguém me avisou. Você não vai me colocar em um barco novamente, isso com certeza.”

Jalis balançou a cabeça. “Carrados não conta. Ainda é parte de Himaera. Mas boa tentativa, Garoto do Chapéu.”

Oriken agarrou a copa do seu chapéu e levantou-o para enxugar a testa. “A verdade é que apreciei nosso período com os monges naquela ilha. Se não fosse pelo oceano, não me importaria em deixar Himaera um dia para um pouco de recreação. Jalis faz Sardaya parecer meio sexy.”

“Sexy?” Jalis caiu na gargalhada. “Não iria tão longe. O cenário é lindo. Os homens e mulheres são atraentes, na maior parte. A cultura é rica. Mas também há a presença constante de marginais e tropas de Casacos das Cinzas passando de cidade em cidade coletando impostos. Além disso, embora a vida selvagem seja muito mais variada em Arkh, também são os monstros. E então há o... Ei!” Ela tropeçou em Dagra quando ele parou de repente. “Dag, cuidado! Não me diga que você já precisa de outra pausa?”

Dagra tocou seu ombro e apontou para frente. Com uma voz sombria, ele disse, “Creio que alcançamos nosso destino.”

Eles haviam superado uma pequena elevação na terra e diante deles um vale raso se abria a vista em todas as direções, sua borda subindo à distância. À direita, a quietude quase indiscernível do oceano flutuava na brisa quente do leste e à frente deles…

Oriken assobiou. “Agora aquilo é uma muralha.”

Uma linha escura dividia a charneca acima do vale, estendendo-se quase da costa ocidental para desaparecer atrás das colinas ondulantes no extremo leste. Os topos esbranquiçados pelo sol nas ameias, como dentes tortos projetando-se da mandíbula de um gigante impossível, lembravam Jalis de Cherak, o antigo deus de pedra. “Ok,” ela disse, a voz baixa em espanto, “Eu admito; aquela muralha é mais longa e mais feia do que qualquer uma na minha terra natal. Vocês, rapazes, me venceram neste quesito.”

Dagra apertou o pingente. “Esqueça a muralha,” ele disse com a voz rouca. “Olhe mais para trás. É a cidade.” Ele desviou um rosto pálido da vista para olhar para o caminho que eles tinham vindo.

Jalis protegeu os olhos do sol. Seu olhar flutuou além da muralha até a distância extrema, percorrendo a vista nebulosa. “Oh,” ela suspirou.

Acima e muito além das muralhas pontudas, os contrafortes sombrios do último vestígio da civilização dos Dias dos Reis se esparramavam, quase invisíveis, no horizonte nebuloso.

“A legendária cidade de Lachyla. Impressionante.” Oriken desviou os olhos da vista para olhar para Jalis. “Meio que coloca as coisas em perspectiva, não é?”

“O que você quer dizer?” Ela manteve os olhos nas torres e pináculos, os telhados arredondados que marcavam a paisagem como bolhas inchadas. A cidade de Lachyla era impressionante, mas saber que o lugar estava morto e vazio há séculos enviou um arrepio através dela.

“O que eu quero dizer,” Oriken disse, “é que nosso contrato para uma pequena bugiganga empalidece em comparação com …” Ele estendeu o braço para apontar para a cidade distante. “Com aquilo.”

Dagra virou-se para encará-los. “Estava convencido de que o lugar devia ser um mito,” ele disse. “Apenas uma fábula para os velhos assustarem as crianças.”

“E para os Tecelões de História assustarem todo mundo,” Oriken disse.

“Bem, funcionou. A lenda de Lachyla me assustava todas as vezes que Vovó a contava quando éramos crianças.” Dagra respirou fundo.

“Você está bem?” Oriken perguntou.

Jalis pegou o olhar de Dagra. “Ei,” ela disse baixinho.

“Eu sei. Irei mantê-lo sob controle.” Ele pigarreou. Sua expressão solidificou-se em uma máscara decidida. Ele olhou de Jalis para Oriken e deu um sorriso tenso. “Bem? Nós vamos recuperar aquela maldita herança ou não? Sim? Vamos então!”

Dagra se afastou ao longo da Estrada do Reino. Oriken compartilhou um olhar sério com Jalis antes de segui-lo. Ele sempre escondia suas emoções sob um comportamento casual superficial, mas Jalis sabia que Oriken estava lutando contra algo dentro de si quase tanto quanto Dagra e não era apenas que eles ficariam cara a cara com uma história de fantasmas. Das pequenas informações que ela colheu durante a viagem, a lenda de Lachyla era tão fantástica que nem Oriken nem Dagra poderiam ter certeza se o lugar realmente existia. A coisa sobre as pessoas era que elas tendiam a carecer de imaginação para conjurar uma lenda do nada. Toda lenda tinha uma fonte, não importa quão pequena ou, neste caso, quão grande. A extensa cidade diante dela não era nenhuma surpresa, mas o tempo tinha uma maneira de exagerar os detalhes mais sutis da história.

Jalis olhou novamente para o norte e, por um momento, uma corrente de solidão tomou conta dela. Estar tão longe da civilização e na presença de tal antiguidade, despertou um desejo inesperado de revisitar seu próprio passado. Mas este desejo foi atenuado pela atmosfera melancólica que emanava de Lachyla. Com um suspiro, ela seguiu seus amigos em direção à Cidade Sinistra.

A terra dura das estradas e caminhos já estava começando a secar depois da chuva recente, com o globo quente de Banael a meio caminho da sua viagem de descida. Maros estava no lado de fora do Mascate Solitário, as mãos sobre a cerca de madeira. Ele matutava enquanto olhava para a cena familiar de casas e lojas de pedra e madeira, todas posicionadas a esmo, sem nenhum pensamento em simetria. Assim era a maneira dos bandos e colonos.

Ele olhava entre os prédios para as colinas e bosques. Seus pensamentos se voltaram para Jalis, Oriken e Dagra, seus companheiros antes que ele fosse obrigado a pendurar suas espadas. A certeza de Maros que algo não estava certo tinha crescido consideravelmente após ouvir a história de Jerrick. E então havia a complicação adicional de Cela Chiddari batendo as botas…

“Chefe.”

“Gah!” Maros se virou para ver Henwyn parado ao lado dele. “Pelas bolas ardentes de Banael, homem! Você está tentando me enviar mais cedo para a vida após a morte?”

O freeblade veterano reprimiu um sorriso, mas inclinou a cabeça, desculpando-se. “Boas notícias,” ele disse. “Leaf está a caminho da sede e eu consegui uma carroça e condutor para nós. Não posso dizer como duas mulas nos levarão a qualquer lugar rápido, mas prefiro isso do que carregá-lo nas minhas costas se você ficar cansado. Sem ofensa, chefe, mas provavelmente você é um pouco pesado demais até mesmo para minha força lendária.”

“Ha!” Maros bateu uma mão no ombro de Henwyn, derrubando o homem um centímetro quando os joelhos de Henwyn cederam. “Pouquíssimas palavras mais verdadeiras já foram ditas, Hen. Quem você contratou?”

“O dono do moinho. Wymar.”

Maros resmungou.

“Aye, eu sei. Tentei outros antes dele, mas ninguém queria correr o risco de ficar encalhado além da periferia de Scapa somente com as aldeias remotas por ali. Wymar foi o primeiro a não se opôr excessivamente. Com ganância como motivador, sem dúvida.”

“Como o povo por aqui esquece facilmente sobre o bom serviço os freeblades que fazem para eles só de existirem nesta cidade. Quando se trata de retribuir o favor um pouco...”

“Isso não é tudo, chefe.”

Maros emitiu um rosnado baixo. “O que mais?”

“Wymar está um pouco irritado que sua carga de trabalho foi diluída entre o resto da sua equipe pelo que, provavelmente, será algumas boas semanas.”

“Sobre o que em Verragos ele está falando?”

“Renfrey,” Henwyn disse, a título de explicação.

“Bah, aquela pequena cobra? Mal toquei nele. Qual é o problema?”

“Bem, parece que ele chegou em casa muito bem depois que eu derramei aquele balde de água suja sobre sua cabeça para acordá-lo. Mas quando se recuperou da cerveja, descobriu que o dedo estava quebrado.”

“O dedo?”

“Então, ele vai ficar fora do trabalho por um tempo.”

“Aye e Wymar está se aproveitando completamente disso. Vejo como vai ser. Qual é o dano?”

“Ele quer dez moedas de prata pela perda do trabalho.”

“Dez! Aquela merda bêbada do Renfrey não pode estar ganhando mais do que uma moeda de prata por semana!”

Henwyn deu de ombros. “Verdade, mas o dono do moinho alega que a redistribuição do trabalho está gerando custos adicionais, além de cobrir os danos pela perda de mão-de-obra qualificada, reduzindo os níveis de produção, por assim dizer.”

“Mão-de-obra qualificada. Vou lhe dar mão-de-obra qualificada. Tudo bem, dez moedas de prata para o ladrão bastardo. E a carroça?”

“Aye, bem, o próprio Wymar vai nos conduzir, além disso ele está falando sobre comida para as mulas, desgaste das rodas da carroça...”

“Pelo pau peludo de Cherak!” Maros agarrou a cerca. Os músculos em seu braço avolumaram-se enquanto ele apertava a madeira.

“Calma, chefe,” Henwyn avisou quando a cerca começou a lascar.

“Certo. Certo. Vai para o final, Hen. Vou ficar calmo.”

“Cinquenta moedas de prata.”

A madeira foi arrancada da cerca. Maros a jogou para o lado. Um sorriso sem graça atravessou seu rosto. “Violência me deixa mais calmo.” Ele ergueu as sobrancelhas para ênfase.

“Aye,” Henwyn suspirou. “Estou feliz que você tinha algo diferente de mim ao alcance de quebrar.”

“Cinquenta moedas de prata representam dez por cento deste trabalho. Isso é muito para ir para Wymar se não encontramos a joia ou é metade da minha parte se encontrarmos. Deuses, homem, teria sido mais barato comprar um par de mulas para você conduzir e uma carroça para mim viajar.”

“Tentei isso também.” Henwyn deu de ombros. “Você sabe como há poucas mulas na cidade. Ninguém estava disposto a vender. Inverta a situação e não posso dizer que eu os culpo. Nem posso culpar Wymar por querer ficar de olho em seus animais em vez de confiá-los em nossas mãos.”

Maros suspirou. “Ah, bem, qualquer coisa para os amigos, certo? Vá dizer àquele ladrão dono do moinho que pelo preço que ele está pedindo, vamos partir antes do pôr do sol hoje à noite. Ele tem quatro horas para juntar suas coisas e estamos na estrada. Não cheguei tão longe na vida por não confiar nas minhas entranhas e minhas entranhas estão dizendo que Jalis e os rapazes estão em perigo.”

Capítulo Sete

Paciência e Orações

O sol do início da noite se aproximava cada vez mais do horizonte distante enquanto Dagra e seus amigos desciam para o vale. Os pináculos e torres fantasmas da cidade distante afundavam de vista, seguidos pela própria muralha e sua ponte levadiça. Levaria mais uma hora para alcançar a muralha, mas a noite estaria em cima deles logo depois. Dagra olhou para o leste, semicerrando os olhos enquanto observava uma árvore gawek solitária aninhada na base da terra em ascensão. Seus troncos gêmeos estavam enroscados um no outro, os galhos altos lançando uma longa sombra para o lado do vale.

“Não vamos entrar naquele lugar negligenciado pelos deuses até de manhã,” ele disse. Ao ver a expressão de Oriken, ele acrescentou, “Não, isso não está em disputa. Não vou colocar o pé lá a não ser que tenhamos muitas horas de luz do dia à nossa frente. É ruim o suficiente que temos de entrar em uma cripta, mas não vou passar uma eternidade tentando encontrá-la dentro de um cemitério enorme e escuro quando não há necessidade.”

Oriken deu de ombros. “Está deserto, Dag. Não vejo o problema.”

“Dagra está certo,” Jalis disse. “Não sabemos o que há lá. Poderia haver um ninho de lyakyn até onde sabemos. Ou cravantes que se adaptaram a viver nas ruínas e não entre as árvores. Ou poderia haver armadilhas antigas espalhadas que não veríamos no escuro.”

“Isso,” Dagra disse com a voz rouca, “e os espíritos de todos os mortos pagãos que, provavelmente, estão assombrando o lugar. Esqueça. Exijo montarmos acampamento até amanhã. Chegamos até aqui; qual é a pressa?”

“Vamos escalar o vale e encontrar um lugar para acampar,” Jalis disse.

“Podemos muito bem nos abrigar debaixo daquela árvore.” Dagra acenou com a cabeça na direção da árvore gawek. “É um lugar tão bom quanto qualquer outro nesta região amaldiçoada.”

Oriken balançou a cabeça. “Estamos quase lá e você está perdendo a coragem.”

Dagra lançou um olhar semicerrado para ele.

“É uma exigência sensata,” Jalis disse, alterando a rota para árvore. Quando Dagra a seguiu, ela olhou para Oriken. “Vamos lá, vamos encerrar o dia e enfrentá-lo com energia renovada pela manhã.”

“Tudo bem, tudo bem.” Oriken torceu a aba do seu chapéu e se arrastou atrás deles. Quando se aproximaram da árvore gawek, ele disse, “Pelo menos me deixe fazer um reconhecimento da entrada antes do anoitecer. Prometo que não vou entrar sozinho.”

“Não. Nenhum de nós vai sair sozinho. Não desta vez. Além disso, a entrada está gradeada. Vamos ter de usar o gancho para escalar.” Ao ver a expressão decepcionada de Oriken, Jalis lançou um olhar severo para ele. “Há um ditado em Vorinsia: Ansiedade acabou com o Edel.”

“Não faço ideia o que isso significa.”

“É uma frase cunhada pelo Primeiro Descendente na época em que Vorinsia conquistou as terras ao sul do Arkh, primeiro Sardaya, depois Khalevali. Os nobres – ou Edel no idioma Vorinsiano – de Khalevali e minha terra natal estavam muito seguros dos pontos fortes dos seus países e organizaram uma revolta contra o controle avassalador das forças Vorinsianas. A alta nobreza foi esmagada, mas os Arkhus pediram indulgência, permitindo que os membros sobreviventes das suas famílias deixassem suas propriedades e fortunas com vida.” Alcançando a sombra dos galhos de longo alcance da árvore gawek, ela acrescentou, “Nenhum heroismo, Oriken.”

Ele deu de ombros. “Você é o chefe, chefe.”

“Menos disso.”

“Como você diz, chefe.

Jalis mostrou-lhe o dedo do meio. “Malan-gamir!”

Oriken sorriu. “Ficaria feliz em acomodá-la com isso, siosa, mas isso pode esperar até estarmos instalados para passar a noite?”

Jalis estendeu a mão e bateu o chapéu para fora da sua cabeça.

“Ei!”

Enquanto ele se inclinava para recuperá-lo, ela lançou um olhar de advertência para ele. “A vara divina, querido Orik, aponta para o tesouro e para a armadilha igualmente. Tenha cuidado para onde você aponta a sua. Agora, pegue uma tigela e veja se consegue encontrar para nós algumas frutas frescas.”

“Vou usar meu chapéu.” Pelo seu tom, ficou claro que ela magoou seus sentimentos.

“Não vamos comer desta coisa velha e surrada,” Dagra disse. “Bagas do pântano já tem um gosto ruim o suficiente sem acrescentar seu suor estagnado e cabelo na mistura.”

Oriken deu de ombros e pegou uma tigela da sua mochila.

“Me passe a besta, moça,” Dagra disse. “Vou com ele.”

Oriken olhou para ele enquanto amarrava sua mochila de novo. “Isso é um pouco excessivo.”

Dagra riu enquanto pegava a besta de Jalis. “Não se preocupe, não atiraria em você só por desobedecer a nossa chefe.”

“Não comece,” Jalis advertiu.

Dagra inclinou a cabeça e deu uma piscadela discreta para ela antes de se virar para seguir Oriken. Embora ele tenha se juntado a frivolidade, isso não fez nada para acalmar sua agitação interna.