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A Cidade Sinistra
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A Cidade Sinistra

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A Cidade Sinistra
Scott Kaelen

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TAPEÇARIA FRATURADA

A CIDADE SINISTRA

Scott Kaelen

2019

A Cidade Sinistra © 2018 Scott Kaelen

A Tapeçaria Fraturada © 2015, 2018 Scott Kaelen

Traduzido por Ju Pinheiro

Publicado por TekTime

Todos os direitos reservados

O direito de Scott Kaelen de ser identificado como o autor desta obra foi assegurado por ele de acordo com a Lei de Direitos Autorais, Desenhos e Patentes de 1988.

A série A Tapeçaria Fraturada, à qual pertence o romance A Cidade Sinistra, é uma obra de ficção. Todos os personagens, eventos e lugares são fictícios. Qualquer semelhança com uma pessoa real, eventos ou lugares é mera coincidência.

Para Electa

Biografia do Autor

Scott Kaelen escreve nos gêneros de fantasia épica, ficção científica, horror e poesia. Seu romance de estreia é A Cidade Sinistra e seu projeto atual é o segundo romance da série A Tapeçaria Fraturada. Os interesses de Scott incluem etimologia, psicologia, Terra pré-histórica, o Universo, RPGs eletrônicos, ler e assistir ficção científica, fantasia e horror. Seus programas favoritos de ficção científica são Stargate, Farscape, Jornada nas Estrelas e Red Dwarf.

Blog/Website: authorscottkaelen.wordpress.com

Página de Autor da Amazon US: amazon.com/author/scottkaelen

Página de Autor da Amazon Global: author.to/scottkaelen

Goodreads: goodreads.com/scottkaelen

Perfil do Facebook: facebook.com/scottkaelen

Página de Autor no Facebook: facebook.com/scottkaelenofficial

Página da Série no Facebook: facebook.com/thefracturedtapestry

Twitter: twitter.com/scottkaelen

Obras Publicadas

A Tapeçaria Fraturada

Night of the Taking (2015)

A Cidade Sinistra (2019)

Títulos dos Capítulos

O Contrato Chiddari

Nas The Terras Mortas

Meu, Tudo Meu

Pedras dos Tempos Passados

Complicações Contratuais

Duas Extremidades da Estrada

Paciência e Orações

Observadores Na Fronteira do Mundo

Nada Sem Medo

Intrusos

Permanência em Dulèth

Sob Uma Lua Pálida

Demelza

Carne Para a Fera

Uma Chama Efêmera

Despertar Rude

De Volta Às Entranhas

Outro Galho da Árvore

Fardo da Decisão

Forasteiro No Íntimo

Antes da Tempestade

Meretrizes e Soberanos

Toca De Segredos Horríveis

Ammenfar

Uma Grande Mãe

Uma Sombra Que Admite Sua Forma

Compulsão Profana

Enfrentando O Corvo

Entre Duas Eternidades

Sorte Podre

Última Ceia

Do Pôr do Sol Ao Nascer do Sol

O Dom do Adeus

Pegadas Na Areia

Intercâmbio

Desvinculado

Fogo E Maré

Dee E O Rei Orc

Encontro Em Caer Valekha

A Tolice De Um Homem

A Simetria Da Distância

Citação

O país de Himaera aprendeu muito desde os Dias dos Reis, principalmente o preço da ganância e da ambição. Desafiar os deuses é convidar sua ira. A ira de Morta’Valsana foi exercida sobre o Rei Mallak Ammenfar de Lachyla, amaldiçoando o monarca abrangente e seus súditos leais.

Para sempre depois disso, o nome de Mallak foi sinônimo de avareza e excesso e a cidade de Lachyla tornou-se conhecida como a Cidade Sinistra. Era uma cicatriz na terra de Himaera, um remanescente eterno da ira da deusa e um lugar a ser evitado a todo custo…

Do Um Códex Das Eras, Vol. IV

“A morte cura todas as doenças transmitidas por coisas mortas.”

Provérbio Sosarran

Uma Nota Para o leitor

Obrigado por escolher A Cidade Sinistra. Espero que você aprecie lê-la tanto quanto eu apreciei escrevê-la. Se você gostou, por favor, considere deixar um comentário na Amazon, Goodreads ou em outro lugar. O melhor presente de um leitor para um autor não é apenas comprar e ler um livro (provavelmente nós nem saberemos que você fez isso), é o compartilhamento público da sua experiência de leitura. Com isso em mente, se sua experiência com A Cidade Sinistra for boa, por favor, reserve alguns minutos para deixar que todos saibam sobre isso. Essa é a força motriz que impulsiona os autores e dá a eles a determinação para publicar seu próximo livro.

Você pode deixar um comentário ao visitar a página da Amazon de A Cidade Sinistra – http://mybook.to/theblightedcity (http://mybook.to/theblightedcity). Obrigado novamente.

Scott Kaelen

Ano 693 da Quarta Era, Estação de Vur

Segundo Dia da Terceira Semana de Banaeloch

Capítulo Um

o contrato Chiddari

A batalha está quase terminada. O pensamento encheu Maros com uma sensação vergonhosa de triunfo enquanto olhava para seu desafio final. Do outro lado da clareira, as janelas fechadas da cabana devolviam seu olhar com um desinteresse prodigioso.

“Apenas mais noventa metros. Vá em frente com isso,” ele se repreendeu. Ele afundou as muletas na terra e um choque de dor subiu pela sua perna. Cerrando os dentes, ele cambaleou para a clareira. Lentamente, a distância até a cabana diminuiu, com Maros resmungando e xingando por todo o caminho.

“Deveria ter enviado um corredor,” ele murmurou. Um ano atrás, eu poderia ter feito isso em um quarto do tempo e ainda estaria pronto para uma luta no fim. Agora? Ele deu uma risada irônica. Gotejando como um porco espetado.

Com um passo largo, ele alcançou seu alvo e sufocou um rugido de júbilo. Seu rosto era uma máscara de suor, gotas pingando na terra encharcada pelo sol para serem consumidas sob o sol do meio-dia. Acalmando-se à porta, ele lançou um olhar de soslaio para a extremidade mais distante da aldeia em formato de meia-lua onde uma mulher de meia idade estava ocupada estendendo a roupa de cama e olhando para ele por cima dos lençóis. Ele desviou o olhar para duas jovens no centro da clareira. Sentindo o escrutínio de Maros, elas pararam com seu jogo de saltar argolas e o encararam com um horror indisfarçado. Ele lançou a elas um sorriso amplo e elas saíram correndo para a floresta nos arredores.

Ele balançou a cabeça. As pessoas na aldeia de Balen raramente deixavam seu pequeno microcosmo exótico e não estavam acostumadas a ver nada fora do comum. A mulher, sem dúvida, o considerava como uma aberração da natureza ou, pior, uma criatura amaldiçoada pelos deuses para sentirem pena. A perna problemática não melhorava a situação. Se elas já tivessem ouvido o nome Maros, a Montanha, não o reconheceriam como o jotunn-humano exausto à porta da cabana como o homem destes contos sussurrados. Sua reputação pertencia ao passado. Nos dias de hoje, ele era pouco mais do que um enorme coçador de saco.

Ele enxugou um antebraço na testa e bateu os dedos na porta. Os sons abafados de pés se arrastando flutuaram de dentro e a porta se abriu para revelar uma mulher abatida e idosa. Seus olhos úmidos se ergueram para olhar para ele, uma máscara de austeridade espalhada sobre suas rugas. Ela olhou para ele de alto a baixo, franzindo o cenho para suas muletas e seu colete encharcado de suor.

“Presumo que a comoção que ouvi aqui fora foi você?” ela disse. “Alguém presumiria que um boi estava sendo abatido. O que em Verragos você estava fazendo?”

“Eu…” Reprimindo um suspiro, Maros acenou com um gesto fraco para a trilha da floresta atrás dele. Muito bem. Mostre à velhinha frágil como você estava atravessando uma área plana e aberta. Com certeza, isso vai impressioná-la.

“Hmph, não importa. Devo dizer, não vi um de vocês em décadas.”

Ele franziu o cenho. “Um de mim o quê? Um homem? Um aleijado?”

“Um mestiço.” Seus olhos remelentos semicerraram em fendas. “Bem, o que você quer? Não tenho o dia inteiro.”

“Eu, ah…” Ele pigarreou. “Um prazer conhecê-la. O nome é Maros, Oficial dos Freeblades de Alder’s Folly. Posso estar falando com Cela, ah…” Vasculhando o bolso do seu colete, ele retirou uma folha suada de papel e trouxe até o rosto. “Cela Chiddari?”

“Você poderia. Oficial, você diz? Mas não acostumado a memorizar títulos de família, não é? Hum. Bem, já que eles me enviaram o homem no topo, imagino que eu deveria me sentir honrada.”

O homem no topo enviou a si mesmo, sua velha maluca. Maros forçou um sorriso simpático. “Tenho certeza que o prazer é todo meu.”

“Então permita-me agradecer por responder à minha convocação. Como você pode ver, não estou em condições de estar perambulando até Folly.”

Convocação? Seu sorriso vacilou. “Não costumo fazer atendimentos domiciliares pessoalmente, mas quando li seu bilhete entregue pelo mensageiro, estava preparado para fazer uma exceção.”