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Eu Sou Seu Bicho Papão
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Eu Sou Seu Bicho Papão

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Eu Sou Seu Bicho Pap?o
T. M. Bilderback

Alguеm... ou alguma coisa... estа assassinando pessoas no Condado de Sardis. Alguеm... ou alguma coisa... estа assassinando pessoas no Condado de Sardis. O Xerife Billy Napier e o Inspetor Alan Blake d?o tudo de si para encontrar o assassino antes que apare?am novas v?timas do ”Man?aco de Sardis”. Qual  o maior obstаculo? Nenhuma pista foi encontrada pela equipe de per?cia. Katie Montgomery Blake e Margo Sardis, sua tia, est?o tentando ajudar, mas sem sucesso. Carol Grace Montgomery e Mary Smalls fizeram uma descoberta que vai amplificar a magia que hа no Condado! Alguns recеm-chegados a Sardis oferecem ajuda nas investiga??es, mas eles t?m segredos a esconder. Teria o segredo rela??o com o pai dos filhos de Phoebe Smalls Napier? Ou е sо mais magia? Descubra no quarto alucinante Conto do Condado de Sardis - Eu Sou Seu Bicho Pap?o - de T. M. Bilderback!

EU SOU SEU BICHO PAP?O

UM CONTO DO CONDADO DE SARDIS

Por

T. M. Bilderback

Traduzido por

Lucas Dias

Copyright © 2018 por T. M. Bilderback

Fotos da capa Copyright © Can Stock Photo / winnond

Design da capa por Christi L. Bilderback

Esta е uma obra de fic??o. Qualquer semelhan?a com pessoas reais е uma inven??o da sua imagina??o.

Todos os direitos reservados.

Sumаrio

Pаgina do T?tulo (#u5ba4f769-a166-5439-a0ae-f86868b52752)

Pаgina dos Direitos Autorais (#u8f14afc7-755f-5326-9462-28f81615a918)

?NDICE (#u053d3d1e-2411-522b-85c4-ba57efb04763)

Cap?tulo 1 (#u8327518d-9dfb-5b3f-8887-ae3d5394b783)

Cap?tulo 2 (#uee16ad3c-08f5-5877-ab7b-e3061edc9870)

Cap?tulo 3 (#u509feac6-7361-5ec8-8108-deb391a0324f)

Cap?tulo 4 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 5 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 6 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 7 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 8 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 9 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 10 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 11 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 12 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 13 (#litres_trial_promo)

?NDICE

Direitos Autorais (#u8f14afc7-755f-5326-9462-28f81615a918)

Cap?tulo 1 (#ue1f39ff5-dca4-4f7e-8fea-2f061fd02dbe)

Cap?tulo 2 (#u2de348a0-36f9-462f-afaf-c4b7959b829f)

Cap?tulo 3 (#ud44d7ffe-592c-4a48-89b4-d0238d01e16c)

Cap?tulo 4 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 5 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 6 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 7 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 8 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 9 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 10 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 11 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 12 (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 13 (#litres_trial_promo)

Sobre o Autor (#litres_trial_promo)

Outros T?tulos do Autor (#litres_trial_promo)

Cap?tulo 1

A mulher corria.

O corredor da escola era longo, e cada passo de sua corrida ecoava alto. Sua respira??o estava tensa e pesada.

Jа corria hа vаrios minutos, e a escola era enorme.

A mulher precisava encontrar um lugar para se esconder, e precisava encontrar rаpido.

O laboratоrio de biologia estava logo ? frente! Ela poderia se esconder lа!

Ela abriu a porta do laboratоrio, entrou e fechou-a silenciosamente. Correu os olhos pelo laboratоrio, mas n?o encontrou bancadas atrаs das quais pudesse se esconder. Havia, no entanto, algumas escrivaninhas, projetadas para alunos trabalharem em duplas. Ela se escondeu atrаs da que ficava mais ao fundo, em frente a um grande armаrio de duas portas.

? medida em que ela conseguiu acalmar sua respira??o, seus batimentos card?acos diminu?ram para o ritmo normal. Tentou detectar algum barulho, mas n?o ouviu nada. Nenhum passo tra?a seu perseguidor... nenhuma respira??o entregava sua posi??o.

A mulher soubera a respeito do Man?aco de Sardis da mesma forma que todas as outras informa??es circulavam naquela cidadezinha rural... por boatos e sussurros. Coisas como "A sogra da minha prima disse pra ela..." ou "Alguеm na Mackie's estava falando que...". Fofocas sem sentido nenhum.

Ao menos foi o que ela pensou.

Agora ela entendia.

Eu o despistei!

Ent?o a porta esquerda do armаrio se abriu, e dela saltou o perseguidor. Ele a agarrou pelos cabelos e a ergueu, fazendo-a ficar em pе. O perseguidor ent?o puxou os cabelos dela para trаs, virando seu rosto para cima, e fixou seus olhos nos dela. Seu cora??o parecia querer explodir em seu peito, e seu medo tinha vida prоpria.

Com uma voz gutural e grave, o assassino disse: "Eu sou seu bicho pap?o, querida, e voc? vai me enlouquecer!"

O Man?aco ent?o come?ou a realizar seu trabalho.

***

O XERIFE DO CONDADO de Sardis, William "Billy" Napier, entrou com a viatura no estacionamento da Escola Tеcnica Nathaniel Sardis. Vаrios policiais municipais de Perry, o mеdico legista do condado e duas ambul?ncias com paramеdicos jа haviam chegado. Para encontrar a cena do crime bastou seguir as luzes vermelhas e azuis.

No Condado de Sardis (Onde VOC? Faz a Mаgica!), a sede е Perry. Das tr?s “cidades” oficiais do condado de Sardis, Perry era a ?nica que possu?a uma for?a policial municipal. Por decreto dos comissаrios do condado, porеm, o xerife era encarregado de aplicar a lei dentro de todo o condado, incluindo a cidade de Perry. Billy costumava permitir que a Pol?cia Municipal de Perry lidasse com a maioria das ocorr?ncias dentro dos limites da cidade, mas um assassinato era grande demais para Godfrey Malcolm, o delegado alcoоlatra.

Godfrey Malcolm era b?bado, incompetente e babaca. Costumava emitir mandados conflitantes e depois n?o se lembrava das ordens que havia dado. Outro costume era exigir aos presos da cidade que o chamassem de "Deus", o que seria demasiadamente pretensioso se ele n?o tivesse desenvolvido um ego grande o suficiente para fazer valer o apelido. Ter de dar satisfa??es a Napier irritava Malcolm. Napier era um policial honesto e tratava todos com justi?a, inclusive os prisioneiros. Malcolm, pelo contrаrio, costumava passar a m?o em qualquer dinheiro que os criminosos deixassem para trаs, e muitas vezes pegava tudo que os detentos da cidade pudessem ter em suas carteiras, bolsos ou bolsas, depois os desafiava a contar para alguеm. Havia rumores a respeito de espancamentos noturnos, mas nenhum preso jamais havia apresentado queixa ou admitido que Malcolm tivesse alguma rela??o com os fatos.

Alguns chegaram a contar... para Billy. Mas, como o dinheiro desaparece facilmente, Billy nunca conseguiu encontrar outra evid?ncia alеm da palavra da pessoa que apresentou a queixa. Qualquer pedra que estivesse sobre o local em que Malcolm enterrara seu tesouro roubado ainda n?o se revelara ao mundo, mas Billy era um homem paciente. Como Malcolm era contratado pelo Munic?pio de Perry, Billy n?o podia demiti-lo, e isso o irritava, pois havia poucas coisas que ele odiava mais do que um policial desonesto, brutal e b?bado.

Billy n?o viu o carro de Malcolm estacionado no campus. Deve estar dormindo em algum lugar.

Billy saiu do carro e ajustou seu coldre. Fechou e trancou a porta da viatura. Todo cuidado е pouco. Esses ladr?es malditos est?o por toda parte.

Billy caminhou atе a porta de entrada, onde dois policiais municipais faziam a guarda.

— Bom dia, rapazes — disse o xerife ao acenar para eles.

— Bom dia, Xerife — disseram os dois policiais, quase em un?ssono.

Um dos policiais abriu a porta para Billy.

— Obrigado — disse o xerife ao adentrar o prеdio.

Ao caminhar pelo longo corredor, Billy notou como seus passos faziam um barulho oco. Som esse que foi suprimido pelo das vozes conforme se aproximava da cena. Mais dois policiais estavam de guarda do lado de fora do laboratоrio de biologia.

— Bom dia, Xerife — disse um policial. O outro cumprimentou com a cabe?a.

— Bom dia — respondeu Billy.

Ele interrompeu a caminhada logo antes da porta.

— Muito feio?

O policial que havia falado assentiu.

— Sim. Mais um picadinho do Man?aco de Sardis.

— Ei, parem com isso! N?o quero que a imprensa comece a publicar apelidos, muito menos vindos da prоpria pol?cia! Estamos entendidos?

O policial calado assentiu, e o outro disse timidamente:

— Sim, xerife.

— Obrigado — disse Billy, e passou pela porta do laboratоrio de biologia.

A cena que vislumbrou era grotesca, mas de certa forma organizada. A v?tima fora empalada, provavelmente pelo assassino, em uma sеrie de ganchos de pendurar jalecos que estavam parafusados em uma parede. Suas m?os estavam estendidas e tambеm espetadas nos ganchos, e seus pеs haviam sido pregados ? parede de tijolos com um pit?o de escalada. Os pеs da v?tima estavam descal?os e haviam sido pregados um por cima do outro, de modo que a cena se assemelhasse a uma crucifica??o. A cabe?a da mulher estava presa com fita adesiva na parede, com uma tira que passava sobre a testa. Espinhos foram colados ou presos de alguma outra forma ? fita adesiva, incrementando ainda mais a imagem da crucifica??o. Claramente foi do outro lado da sala que a sua garganta fora cortada, ao lado de um armаrio de duas portas, embora n?o houvesse tanto sangue em frente a ele. Parecia que, uma vez que a v?tima havia sido empalada nos ganchos, seu abdome e peito foram abertos com um instrumento cortante. Seus оrg?os foram dispostos em um padr?o circular no ch?o, envolvidos por um cora??o moldado com o intestino. Escritas acima de sua cabe?a, na parede branca, estavam as palavras: "Eu so seu bixo papao". As palavras com erros ortogrаficos foram escritas com o que parecia ser o sangue da v?tima. A v?tima perdera tanto sangue que seu corpo adquirira um tom cinza fantasmagоrico. O cora??o, no entanto, estava faltando.

O fotоgrafo que trabalhava para o Instituto de Criminal?stica do Condado de Sardis, Ted Baker, tambеm era fotоgrafo da equipe do Sentinela de Sardis. Hа muito tempo, Billy o advertira sobre o conflito entre os empregos.

— Teddy, se voc? decidir aceitar os dois trabalhos, terа que aprender a calar a boca de vez em quando. Voc? tirar fotos para a pol?cia e para o jornal do condado n?o significa que voc? tenha exclusividades. Na maioria das vezes, n?o haverа problemas. De vez em quando, porеm, voc? terа acesso a informa??es que n?o ser?o liberadas ao p?blico... atе que eu d? a permiss?o. Combinado?

— Combinado — respondeu Ted, obviamente omitindo sua disposi??o a quebrar esse acordo, se isso pudesse alavancar sua carreira jornal?stica.

Ted agora tirava fotos da cena do crime. O mеdico legista, Kenneth Pirtle, instru?a Baker sobre quais ?ngulos ele queria. A equipe de per?cia aguardava a aprova??o de Pirtle, mas Billy n?o confiava muito neles. Este era o terceiro assassinato atribu?do ao Man?aco, e o xerife ainda n?o tinha recebido nenhuma informa??o relevante. Nos tr?s assassinatos, cada uma das v?timas havia sido exibida da mesma maneira, com os оrg?os no centro de um cora??o feito a partir do intestino. A maior parte do sangue de cada v?tima havia sido drenada e o cora??o de todas estava faltando.

E, nos tr?s assassinatos, as mesmas palavras incorretas, escritas na parede com o sangue da v?tima.

Billy se perguntava se o erro de ortografia era intencional.

Billy chamou Pirtle:

— Ei, Kenny!

Pirtle cumprimentou o xerife com um aceno enquanto passava ao fotоgrafo os ?ltimos ?ngulos que queria para as fotos da cena do crime. Quando terminou de explicar, Pirtle se aproximou de Billy.

— Muito macabro, Billy — disse Pirtle.

— Voc? n?o tem nada para mim ainda, por acaso?

— Claro que sim, Billy, temos um sac?o cheio de porcaria nenhuma para voc?. N?o tem DNA, nem cabelo, nem pele sob as unhas da v?tima. Nada. Talvez o laboratоrio encontre alguma coisa, mas se for como os dois ?ltimos... — Pirtle deu de ombros.

Billy balan?ou a cabe?a, com os lаbios apertados.

— Kenny, voc? tem que encontrar algo que eu possa usar. Uma hora isso vai vazar pra imprensa, e as pessoas v?o querer a minha cabe?a se eu n?o descobrir quem е o responsаvel.