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Revelando O Rei Feérico
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Revelando O Rei Feérico

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– Quando disse que viu minha coleta depois de tocar as algemas, eu imaginei qual macho fez aquilo com a sua mãe.

– Foi um guarda humano. Se o macho feérico não estivesse por perto assistindo a tudo antes de sair me puxando, então poderíamos ter dominado o humano juntos, apesar das armas que ele carregava. Os feéricos são bem mais poderosos que os humanos.

– Você está certa. Ouvi minha mãe reclamar um milhão de vezes sobre os humanos e sua habilidade de nos controlar. Isso a deixa mais puta que qualquer outra coisa. Ela reclama sobre a necessidade de nos unirmos para lutar e reassumir o controle sobre Mag Mell. Pensei que ela estivesse exagerando, mas só porque baseei a crença em ignorância. Nunca imaginei que as coisas fossem tão ruins – confessou.

Um grupo de estudantes entrou no prédio, cortando o que ele estava prestes a dizer. Maurelle ergueu o livro que levava nas mãos e o abriu, então começou a lhe fazer perguntas sobre a matéria de matemática que foi dada na aula daquele dia.

Assim que o grupo passou, Ryker secou o suor da testa.

– Boa – comentou ele. – Tem alguma opinião sobre essa situação?

– Você quer dizer além do fato de que fomos forçados a vir para o conservatório?

– Bom ponto – respondeu, pensando que não deveria estar surpreso por descobrir que os feéricos trabalhavam com os humanos. – O que estou pensando agora é sobre tudo o que se passa aqui. Você, por exemplo, não é a mesma fêmea que chegou à escola uma semana atrás.

– O que quer dizer? Sou tão desenvolta quanto sempre fui.

– É isso. Você não era quando chegou. Você estava irada e pronta para matar a Gullvieg. Agora, você fala do que aconteceu como se fosse só uma reles inconveniência.

Os lábios de Maurelle franziram enquanto ela pensava no que ele disse.

– Mantive um pouco do que eu sentia por causa da forma como fui tratada. Sei que não posso confiar em ninguém, mas deveria estar doendo muito mais do que agora.

A diretora se levantou e olhou pelas portas por um momento. Ryker abaixou a cabeça e fez sinal para Maurelle ir em frente.

– Vamos entrar. Estamos chamando atenção. Quando pegar a comida, me fala se viu algo estranho nela.

– Por quê? – perguntou ela, enquanto o seguia até a mesa onde os colegas estavam.

– Notei um gosto estranho na manhã depois da sua chegada. Pode ter sido só eu – confessou. Ela fez que sim e prosseguiu em silêncio.

– Oi, linda – chamou Brokk, cumprimentando-a enquanto eles se aproximavam da mesa.

Ela se sentou ao lado dela, deixando-o levemente desconfortável. Fez o pedido enquanto ela cumprimentava seus colegas. Gullvieg, a fêmea no comando do conservatório, estava bem na sua linha de visão.

Ryker continuou ignorando Maurelle, não gostando da atenção que a mesa recebia. Decidindo que precisava espantar as suspeitas, Ryker virou a cabeça para Danielle e deu uma piscadinha. A fêmea sorriu e corou furiosamente, então acenou para ele.

Paquerar Dani quando não gostava muito dela fez com que sentisse culpa por estar passando a impressão de estar interessado. Mas algo lhe dizia que se Gullvieg acreditasse que ele estava a fim de Maurelle, aquilo só causaria problemas. E ele não queria atrair mais problemas.

Maurelle notou o seu comportamento e franziu a testa para ele antes de pedir a comida e se virar novamente para Brokk. O vislumbre de dor que viu no rosto dela o fez se arrepender da atitude. Gostava demais de Maurelle e não sabia como não querer mais que amizade com ela, então era melhor agir assim.

A mentira embrulhou o seu estômago. A resolução de não se apaixonar por ela não seria fácil, pensou. Naquele momento, queria tomá-la nos braços e pedir desculpas.

– Bem, você só está tentando puxar-saco – Maurelle provocou Brokk.

O macho arquejou e levou a mão ao peito.

– Assim você fere os meus sentimentos. Como estão os estudos? Eu poderia ter me juntado a você.

Ryker fez ainda mais careta, e estava pronto para dar um soco na cara de Brokk. Ele precisava flertar de forma tão descarada com ela? Estava sendo injusto, já que decidiu que seria amigo dela, mas não podia parar suas reações.

Concentrou-se na mesa principal para ver se estavam sendo observados. A diretora parecia ter esquecido a conversa deles. Era mais provável que Brokk tivesse alguma coisa com Maurelle do que Ryker, e a coleta dele foi pacífica, então não haveria nenhuma suspeita.

– Eu me virei muito bem sem você hoje à tarde – Maurelle disse a Brokk. – Gosto de aprender a identificar quais elementos eu posso invocar e usar e, principalmente, o que sou capaz de fazer.

Desviou o olhar, algo no prato de Maurelle chamou a sua atenção. Ryker poderia jurar que a comida emitiu um brilho verde, mas quando virou a cabeça, ela não parecia diferente da de qualquer outra pessoa. O coração começou a acelerar dentro do peito e a nuca ficou eriçada, indicando que estava sendo observado. Quando olhou para cima, notou que tanto Danielle quanto Gullvieg o observavam.

Deu um sorriso forçado para Dani e ignorou a diretora solenemente. Não querendo chamar mais atenção, ele pegou o garfo, espetou um pedaço do rosbife e o enfiou na boca. Nenhum traço de gosto ruim, nem um pingo de magia foi sentido enquanto mastigava e engolia. Ainda assim, a carne caiu feito uma pedra no estômago agitado, dando-lhe ânsia de vômito.

– Bem, então, parece que os professores estão fazendo o trabalho deles, já que o propósito do conservatório é nos ensinar a controlar nossos poderes. Ao que parece, foi por isso que o rei o criou séculos atrás – adicionou Ryker, transmitindo a informação que a mãe lhe dera.

– É. Meu irmão mais velho me disse que aprenderemos isso nas aulas de história – adicionou Daine enquanto enfiava mais comida na boca.

Dando uma mordida na dela, Maurelle se virou para Brokk.

– Na época da escola, eu odiava estudar história. Espero que as daqui sejam mais informativas. Então, quem são aqueles caras ali?

Todo mundo na mesa seguiu a direção da mão dela e viram o grupo de machos que estava se mostrando aos berros enquanto a maioria das pessoas dava atenção a cada palavra que eles diziam. Ryker admitiu para si mesmo que eles eram mais fortes que ele naquele momento e que não havia como competir com o poder e o controle deles. Os machos atiravam bolas de fogo e água de uma mão para a outra com grande facilidade, enquanto as fêmeas eram só aaahhhh e ohhhh para eles.


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