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O Mistério Do Lago
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O Mistério Do Lago

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O Mistеrio Do Lago
Serna Moisеs De La Juan

Mergulhe no misterioso mundo da natureza humana, que o levarа a questionar as origens da vida. Uma excurs?o levarа a protagonista pelas montanhas estreitas atе uma grande esplanada ocupada por um imenso lago de аguas negras ? margem de uma pequena e pitoresca cidade repleta de vizinhos amigаveis. Nada faria alguеm suspeitar de algo escondido naquelas аguas tranquilas, е uma paisagem bucоlica durante o dia, mas o que acontece ? noite? A curiosidade da protagonista a leva a procurar respostas que v?o alеm das explica??es cient?ficas e cren?as populares dos habitantes do lugar. Descubra o que acontece quando enfrentam um dos maiores desafios da ra?a humana, sobreviver ? extin??o. O que voc? teria feito no lugar dela?

O mistеrio

do lago

Juan Moisеs de la Serna

Traduzido por Evelyn Torre

Editorial Tektime

2020

“O mistеrio do lago”

Escrito por Juan Moisеs de la Serna

1? edi??o: Mar?o de 2020

© Juan Moisеs de la Serna, 2020

Traduzido por Evelyn Torre

© Ediciones Tektime, 2020

Todos os direitos reservados.

Distribu?do por Tektime

https://www.traduzionelibri.it

N?o е permitida a reprodu??o total ou parcial deste trabalho, sua incorpora??o a um sistema de computador, ou transmiss?o em qualquer forma ou por qualquer meio, seja ele eletr?nico, mec?nico, de grava??o ou qualquer outro, sem autoriza??o prеvia e escrita da autora. A viola??o desses direitos pode constituir um delito contra a propriedade intelectual. 270 e seguintes do Cоdigo Penal).

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Prоlogo

Mergulhe no misterioso mundo da natureza humana, que o levarа a questionar as origens da vida. Uma excurs?o levarа a protagonista pelas montanhas estreitas atе uma grande esplanada ocupada por um imenso lago de аguas negras ? margem de uma pequena e pitoresca cidade repleta de vizinhos amigаveis. Nada faria alguеm suspeitar de algo escondido naquelas аguas tranquilas, е uma paisagem bucоlica durante o dia, mas o que acontece ? noite?

A curiosidade da protagonista a leva a procurar respostas que v?o alеm das explica??es cient?ficas e cren?as populares dos habitantes do lugar. Descubra o que acontece quando enfrentam um dos maiores desafios da ra?a humana, sobreviver ? extin??o. O que voc? teria feito no lugar dela?

Na vida hа muitas ocasi?es

em que е bom investigar

e procurar uma resposta

para esclarecer a verdade

Que meio nos rodeia?

Onde estamos?

Que perguntas nos fazemos?

Que explica??o procuramos?

AMOR

Dedicado aos meus pais

Sumаrio

CAP?TULO 1 – UM NOVO DIA (#ulink_5ac410f8-0f5d-5d2d-bb4b-6ce7b7398a85)

CAP?TULO 2 – INTERVEN??O ECLESIАSTICA (#litres_trial_promo)

CAP?TULO 3 – AS NOVAS PROVAS (#litres_trial_promo)

CAP?TULO 4 – O EFEITO DA GENЕTICA (#litres_trial_promo)

CAP?TULO 5 – EXPERI?NCIA DE QUASE MORTE (#litres_trial_promo)

CAP?TULO 6 – VOLTA ? ORIGEM (#litres_trial_promo)

CAP?TULO 7 – UM DELES (#litres_trial_promo)

CAP?TULO 1 – UM NOVO DIA

Eu morri e voltei a nascer. Acordei bem cedo de manh?, deslumbrada com um poderoso raio de sol que atravessava o quarto na diagonal, vindo de uma pequena janela localizada acima da c?moda que ficava em frente ? cama, e que deixei as persianas fechadas e a cortina aberta na noite anterior.

Depois de me espregui?ar um pouco com alongamentos suaves de bra?os e costas, senti-me bastante descansada, calma e relaxada, algo que veio a calhar depois para me recuperar de uma jornada exaustiva entre aquelas colinas acidentadas.

Sentei-me na beira da cama e olhei com calma ao meu redor enquanto tentava cobrir com uma das m?os aquele irritante raio de sol que parecia destinado a n?o me deixar continuar dormindo, como se fosse um galo do interior ao nascer do sol.

N?o demorou muito para eu me situar naquele pequeno espa?o onde cabia apenas a cama em que eu ainda permanecia, e diante dela havia a c?moda em que guardei minhas roupas e a mochila no dia anterior, como pude. E aos pеs do mоvel estavam minhas botas, ao lado de uma pequena cadeira de corda.

Apesar de n?o parecer nada com o meu quarto espa?oso e decorado com croch?, era um lugar agradаvel e confortаvel para descansar por uma noite, porque n?o sei se me acostumaria a viver em um lugar t?o simples com confortos t?o humildes.

Respirei fundo e, enquanto deixava o ar sair devagar, tentei adivinhar que vida agitada se desenrolaria alеm daquelas quatro paredes, uma agita??o que notei quando ouvi sons que, apesar de n?o saber de onde vinham, logo reconheci.

Me espreguicei novamente antes de me levantar de vez, e fui atе a c?moda para pegar minhas roupas e me preparar para sair. Fiquei muito agradecida por terem me recebido t?o bem, a verdade е que eu n?o sabia o motivo para tal gentileza, porque eu era um estranha naquela cidade.

Por alguma raz?o oculta, que eu n?o conseguia entender, senti como se tivesse chegado ao fim da minha viagem. Ao contrаrio do que havia experimentado nas viagens anteriores, nesta eu n?o tive vontade de sair correndo daquele lugar. N?o antes de conhec?-lo melhor. Е como se, por um momento, eu tivesse perdido o impulso que sempre me fez avan?ar, seguir em frente sem saber muito bem para onde.

Parecia que eu tinha conseguido encontrar o que sempre aspirei desde pequena; um lugar em que me sinto bem-vinda e tranquila, onde a paz reina em toda parte, como eu havia lido nos comentаrios de outros viajantes: que depois de visitar diferentes locais do mundo, como uma obsess?o, haviam encontrado aqui o seu lar.

Para alguns, esse lar era onde a opul?ncia e a ostenta??o reinassem para todos os lados, contagiando os habitantes quase como hipnose rumo a uma vida superficial em que a apar?ncia е o que mais importa. Para outros, era a beleza das mulheres locais que sagrava o local como perfeito para morar ou descansar nos ?ltimos anos de vida.

Hа quem considere a histоria dos edif?cios como o que faz um lugar especial, um lar, como se dessa forma pudessem compartilhar e fazer parte da histоria do local. Atе aquele momento, eu n?o havia tido esse sentimento, pois nem a histоria, nem a beleza ou a ostenta??o haviam me atra?do o suficiente para me fazer sentir plena, completa e calma.

Terminei de fazer os exerc?cios de alongamento para as costas, bra?os e pernas, exerc?cios que aprendi com um alpinista profissional que havia escalado duas vezes o Monte Everest, o pico mais alto do mundo. Um relacionamento intenso, mas banal, porque eu sabia que ele era casado com a profiss?o e n?o deixaria nada nem ninguеm atrapalhar seus objetivos, e foi assim que ele me abandonou para fazer seus prоximos “oito mil” na tentativa de alcan?ar os treze picos restantes do mundo acima dessa altura.

Os exerc?cios eram movimentos simples, semelhantes aos realizados no yoga, alongar os m?sculos para evitar poss?veis les?es, submetendo o corpo a exerc?cios continuados.

Tomei banho e vesti as mesmas roupas do dia anterior, inclusive minha companheira pesada, a mochila, onde trazia tudo que julguei necessаrio para todos os tr?s dias que planejei para essa viagem.

Alеm do kit de primeiros socorros indispensаvel, eu carregava um tapete que servia de colch?o, um cobertor plastificado para me cobrir na hora de dormir e para o caso de chover e, е claro, alimentos desidratados e аgua para manter a forma durante as longas caminhadas e levava fora da mochila todo o equipamento de escalada para minhas viagens ? montanha.

Depois fui para uma sala cont?gua onde jа haviam posto um cafе-da-manh? escasso e austero composto de um peda?o de p?o duro, um pouco de оleo e um pouco de leite e, е claro, senti falta de um bom cafе forte do jeito que eu gostava de tomar antes de ir para o escritоrio.

Depois de comer tudo sem muita vontade porque eu era uma daquelas pessoas que escolhe a comida com os olhos, e esta refei??o n?o parecia muito apetitosa, fui explorar a cidade e seus arredores, porque apesar de ter chegado ? tarde ontem, a quase aus?ncia de luz havia me impedido de ter uma ideia mais ou menos precisa de onde eu estava, algo t?o necessаrio se eu precisasse regressar.

Alеm disso, procurei na paisagem por elementos distintos e caracter?sticos que fossem bem vis?veis ? dist?ncia, para que me orientasse melhor, porque quando se estа entre as montanhas, todas podem parecer iguais, e е fаcil se perder, especialmente em locais que a b?ssola nem sempre funciona devido ?s rochas ricas em ferro.

Eu costumo buscar algum tipo de irregularidade, algo peculiar, uma аrvore grande que se destaca das demais, uma rocha saliente ou uma cavidade peculiar entre duas montanhas, tudo o que me permitisse saber para onde devo ir se quiser chegar ao meu destino.

Embora no come?o, quando eu estava come?ando a fazer trilhas, n?o desse muita import?ncia, a experi?ncia e o fato de ter enfrentado dificuldades imprevistas me fizeram valorizar esses pequenos truques dos alpinistas, t?o ?teis quando voc? n?o sabe para onde estа indo ou quando vai querer retornar ao local de partida.

Е provаvel que, por esse motivo, eu tenha desenvolvido um gosto pela observa??o da natureza, uma paisagem t?o diferente da que estava acostumada a ver do meu apartamento no meio de uma imensa cidade, o que, por vezes me deixava apаtica, fria e impessoal.

Por outro lado, quando estou na natureza, tudo е t?o diferente, como se fossem dois mundos separados, quase opostos, e a fuma?a que envolve a cidade dа lugar ao ar puro; os tons de cinza e preto caracter?sticos dos prеdios antigos s?o alterados pelas cores vivas e brilhantes das plantas e flores; e o barulho incessante das obras e a buzina dos motoristas desesperados s?o substitu?dos pelo som das folhas balan?adas pela brisa suave.

O que me chamou mais a aten??o foi um grande lago em frente ? vila, ficava em um vale formado por duas colinas altas que poderia ter sido a passagem de um grande rio agora extinto.

Provavelmente, as аguas do lago n?o s?o o produto de uma nascente subterr?nea como em outras localidades que eu jа visitei, mas sim das chuvas de outono ou do degelo das nascentes das montanhas circundantes.

E de toda a extens?o daquele grande lago que ocupava boa parte do horizonte atе onde os olhos podiam ver, um pequeno detalhe me intrigou, que talvez tivesse passado despercebido a outros: a cor de suas аguas, uma tonalidade que me lembrou a do petrоleo, uma cor t?o escura que competia com o tom de qualquer uma das montanhas rochosas que nos rodeava.

Eu estava acostumada com a transpar?ncia das аguas cristalinas das lagoas e do orvalho da manh?, ou com os tons azulados dos fiordes ou lagos mais profundos, e atе com a cor esverdeada que indica a presen?a de l?quen ou algas; mas essa аgua totalmente negra me pareceu, no m?nimo, desconcertante.

Aproveitando a presen?a de um dos moradores locais que passava, pedi a ele que interrompesse sua caminhada l?nguida.

? Bom dia, homem simpаtico, voc? poderia me dizer se sabe por que o lago tem uma cor t?o escura?

? Vejo que voc? е turista. ? ressaltou, fazendo uma pequena careta com o rosto quando parou para me ajudar.

? Sim, cheguei ontem ? tarde. ? respondi satisfeita com sua suspeita.

? E vai ficar muito tempo? ? ele perguntou enquanto tirava o chapеu t?pico da regi?o, e aproveitava a oportunidade para sacudi-lo um pouco.

? Eu n?o sei, sо estou de passagem. ? respondi, surpresa pelo interesse dele.

? Е uma pena! Seria bom se os turistas ficassem por um tempo. ? comentou, recolocando o chapеu e se preparando para continuar a caminhada.

? Sobre o lago… ? comentei rapidamente, lembrando-o do motivo da nossa conversa.

? N?o sei como dizer, talvez por causa da cor das entranhas das rochas que formam essas montanhas, tudo que sei е que a аgua n?o е potаvel. ? continuou ele, enquanto come?ava sua lenta caminhada pelas ruas da cidade.

? Е uma suposi??o! ? exclamei meio perturbada e nem um pouco convencida, porque, pelo que sei, as аguas provenientes do subsolo, como no caso de nascentes e fontes termais, que formam muitos lagos, em geral s?o encontradas em locais especiais e cont?m certos elementos na composi??o, como minerais ou sais que conferem certas propriedades terap?uticas.

Е justamente nesses locais que costumamos encontrar spas, t?o recomendados para idosos ou para tratar certas doen?as reumаticas e atе asmаticas, com o objetivo de aproveitar essas propriedades especiais da аgua, tornando-se uma refer?ncia e um dos maiores atrativos da regi?o.

Uma cidade que esteja perto de um lugar assim pode ser considerada aben?oada, uma vez que, em torno desses spas, que s?o lugares projetados para se recuperar a sa?de ou simplesmente descansar e relaxar, todos os tipos de negоcios surgem para atender a qualquer necessidade ou capricho que o cliente possa ter.

Mas, neste caso, n?o hа constru??o alguma perto do lago que pudesse tirar vantagem das аguas, nem mesmo um pequeno cais onde os turistas possam se aproximar para contemplar sua extens?o, n?o havia um ?nico barco para servir de meio de transporte de turistas em busca de divers?o.

Olhando para todos os lados, percebi que a pequena cidade de no mаximo vinte casas parecia um pouco negligenciada, diria atе que abandonada, com paredes e tetos um tanto lascados, com sinais оbvios do desapego de seus habitantes. Е como se eles n?o tivessem muito interesse em promover aquela apar?ncia quase id?lica que outras aldeias almejam para atrair o turismo de fim de semana ou como no meu caso, turismo de montanha.

Como se n?o tivessem pressa pelo muito desejado progresso e prosperidade econ?mica. Um pequeno investimento em reformar as fachadas, pavimentar melhor a rua principal e, assim, tornar a cidade mais atraente, seria muito recompensado com o fluxo maci?o de visitantes e, por conseguinte, viriam comerciantes, prestadores de servi?os e todos os tipos de classes ca?a-fortuna dispostos a comprar, alugar e investir para colocar estandes de lembrancinhas, hotеis, bares e restaurantes.

Mas essas pessoas n?o demonstravam o menor interesse em mudar, viviam como seus pais e avоs, desconectados do mundo exterior e, o pior de tudo, sem interesse algum em saber o que estava acontecendo lа fora.

Essa percep??o me levou a verificar e descobrir que em nenhum dos picos adjacentes era poss?vel ver uma dessas antenas telef?nicas t?o controversas, porque, embora ainda n?o houvesse veredicto cient?fico claro; parecia que eram a causa do aumento de doen?as t?o sеrias quanto o c?ncer, ainda mais entre a popula??o mais indefesa, como crian?as, mulheres grаvidas e idosos, que levou vаrios pa?ses a promulgar leis contra essas instala??es perto dos centros de estudo e creches.

Tambеm n?o encontrei nenhuma daquelas antenas de televis?o horrendas nos telhados das casas, que s?o t?o feias e danificam bastante a paisagem. Е bem comum que ao observar o cеu em algumas cidades ou quando se sobe nos telhados, constatar como o horizonte foi literalmente tomado por milhares desses artefatos de metal.

E, para minha surpresa, n?o havia nem mesmo os postes de ilumina??o, t?o necessаrios, que se tornaram uma parte indispensаvel da paisagem nos campos e nas cidades; pela necessidade de que a eletricidade chegue a qualquer casa e, assim, perceba, se cozinhe, lave roupas, etc. Que se realizem as infinitas tarefas que, de outra forma, seriam imposs?veis pelo menos em um local civilizado.

Esse aspecto um tanto negligenciado do lugar e a aus?ncia de qualquer ind?cio de modernidade contrastavam com a aparente boa sa?de de seu povo, e que atе mesmo os mais idosos pareciam аgeis e sem dores, ninguеm carregava uma ?nica bengala ou muleta, e olha que o ch?o era bastante escorregadio, cheio de pedras usadas como paralelep?pedos nas ruas, o que seria garantia de pelo menos uma entorse se n?o se tomasse cuidado.

Mas eles pareciam t?o alheios a todas essas aus?ncias, andando de um lugar para outro com tanta tranquilidade que duvido que a maioria precisasse cumprir alguma obriga??o, porque com a pouca pressa com que se mudavam, n?o teriam tempo para cumpri-la.

Aproximando-me de uma das mulheres, vestida com roupas escuras, e que cobria a cabe?a com um len?o preto, sentada em uma cadeira de balan?o de sua casa, tomando banho de sol em paz, tentei obter mais informa??es sobre esta aparente falta de interesse das pessoas ? beira do lago.

? Bom dia, senhora. Posso fazer algumas perguntas? ? falei com ela sem saber se ela estava acordada, pois seus olhos estreitados n?o me deixaram adivinhar.

? Minha nossa, uma turista! ? ela exclamou sem demonstrar o menor choque, e sem abrir os olhos.

? Sim, cheguei ontem ? noite. ? respondi, como fiz com o morador anterior, um tanto surpresa com a atitude dela.

? O que trouxe voc? aqui? ? ela me perguntou antes que eu pudesse interrogа-la sobre o lago, e iniciou um movimento repetitivo de balan?o que foi acompanhado pelo rangido caracter?stico de sua cadeira.

? Gosto de montanhismo, e essa era uma аrea que eu n?o conhecia. ? respondi, ainda sem saber onde estava.

? N?o me surpreende. ? ponderou ela, colocando a m?o na frente do meu rosto para cobrir o sol e me ver melhor, enquanto abria aqueles olhos cinzentos.

? Bem, eu gostaria de saber mais sobre o lago, porque sua cor chamou minha aten??o… ? tentei jogar a pergunta de forma rаpida.

? Vai ficar por quanto tempo? ? a mulher me interrompeu sem me deixar explicar, fazendo um movimento para se levantar, enquanto parava o balan?o lento e silenciava o ru?do de sua cadeira de balan?o.

? Eu n?o sei, um ou dois dias. ? respondi meio em d?vida, sem saber muito bem o que traria tanto interesse, jа que a outra pessoa com quem conversei fez a mesma pergunta.

? Uma pena! Se tivesse tempo, se pudesse ficar atе a prоxima lua, ent?o veria como o lago е bonito. ? ela comentou com um sorriso largo, enquanto se recostava e recome?ava o movimento oscilatоrio.

? Bem, n?o sei quando serа, mas voltando ao assunto, saberia dizer por que o lago е dessa cor? ? perguntei na tentativa de retomar o assunto que me interessava.