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– Medula alongada;
– Medula espinal.
O sistema nervoso periférico(S.N.P) é constituído por:
– 12 Pares de nervos cranianos;
– 31 Pares de nervos espinais;
– Sistema simpático (regula os batimentos cardíacos, as acções respiratórias, a pressão sanguínea).
– Sistema parassimpático (regula o aparato digestivo e equilibra as reacções provocadas pelo sistema simpático).
O movimento é uma acção mais visível produzido pelo sistema nervoso: é a resposta motora para uma excitação nervosa.
Para que o movimento se realize são necessárias três fases:
1) Informação;
2) Elaboração;
3) Conhecimento.
Recebida a informação (rematar a bola) vem realizado um esquema ideomotor utilizando a memória de movimentos semelhantes já executados anteriormente. Preparado o esquema, o cérebro produz os estímulos nervosos adequados para deixar contrair os respectivos músculos com a adequada força e na apropriada sucessão. No movimento voluntario sobretudo se nunca foi executado anteriormente, os tempos relativos às três fases serão prolongados. Quando o movimento estiver repetido mais vezes, torna-se automático porque o esquema motor fica já conhecido e preparado; a execução do gesto torna mais veloz e precisa; controle do movimento fica automatizado. Portanto o exercício motor treina e educa os órgãos sensoriais, melhora e torna mais aguda a sensibilidade visual, auditiva, táctil, proprioceptiva (capacidade de analisar a posição do nosso corpo de olhos fechados) e equilíbrio.
EFEITOS PSÍQUICOS E SOCIAIS
A actividade motora desenvolve:
a) A capacidade cognitiva;
b) A capacidade imaginativa;
c) A capacidade prática.
A actividade motora melhora:
a) A atenção;
b) A memória.
Quando se disponibiliza para efectuar um exercício desportivo, comporta-se como quando se disponibiliza para perceber um conceito, para colher uma verdade, para resolver um exercício de matemática. Antes que ponham em foco os dados, isto é avalia-se o que se disponibiliza e os objectivos por alcançar, pois analisam-se as dificuldades por superar; de seguida reflecte-se e passa-se à acção; e por fim controlam-se os resultados e verifica-se a exactidão. Fácil resulta para perceber também como o desporto solicita os nossos estados emotivos e as nossas paixões (alegria, entusiasmo, satisfação, orgulho, etc.). A actividade desportiva ajuda quem tem problemas de timidez e de insegurança já que habitua a coragem e cria confiança em si mesmo.
AS FONTES PARA A PRODUÇÃO DE ENERGIA
As fibras musculares
É sabido que a quantidade da contracção de um músculo depende, essencialmente da percentagem do tipo de fibras que o compõem. A dotação ou a distribuição percentual das diversas fibras musculares é geneticamente determinada (Weineck 2001).
Distingue-se dois tipos de fibras musculares:
As fibras vermelhas do tipo l, subtis e lentas denominadas ST (slow-twitch = fibras de contracção lenta). Tais fibras intervêm no trabalho muscular baixa intensidade (alta capacidade oxidativa, baixa capacidade glicolitica). A sua capilaridade é de 4.8 capilares, em média, por fibra.
As fibras brancas do tipo ll, claras, espessas e rápidas denominadas FT (Farttwitch = fibras de contracção rápida). Tais fibras entram em acção nas solicitações musculares intensas e de força rápida. A sua capilarizaçao é de 2.9 capilares, em média, por fibra.
São três as subcategorias das fibras FT, e precisamente:
1. As fibras do tipo lla (capacidade oxidativa – glicolitica);
2. As fibras do tipo llb (elevada capacidade glicolitica);
3. As fibras do tipo llc (alta capacidade oxidativa e boa capacidade glicolitica, também ditas fibras intermédias).
Segundo algumas pesquisas, os atletas campeões gozam de um privilégio genético. A pesquisa descobriu um gene do ADN chamado “alfa – actinina – 3” que comanda no musculo a produção da actinia, um constituinte chave das fibras de contracção rápida. O gene alfa – activa – 3 existe em duas formas alternativas principais, ditas “alelos”, tidas como presente por cada um dos pais, que podem ser iguais ou diferentes, pode-se apresentar com uma dupla parelha
♣ De alelos RR, determinam a presença no musculo da proteína do sprint.
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