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O Treinador De Futebol
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O Treinador De Futebol

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– O treino não deve comportar riscos para a saúde e o futuro crescimento do jovem;

– A felicidade e a serenidade devem ser postas sempre em primeiro plano: evitar pois treinos cansativos, monótonos e repetitivos (isto não significa que não se podem propor de novo exercitações já efectuados);

– Os jovens devem sempre tirar proveito a partir do treinamento experiencia construtivas e de socialização;

– Junto ao jogo de futebol os jovens devem cultivar outros interesses sobretudo a nível cultural.

O treinador do sector juvenil deve saber reconhecer um potencial jogador de futebol avaliando as suas capacidades e competências relacionadas com a:

TECNICA:

– Atitude global ao movimento;

– Sensibilidade com o contacto da bola e habilidade no seu controle;

– Boa atitude para defender a bola nas particulares situações de jogo.

TACTICA:

– Sentido de orientação;

– Prontidão na capacidade de juízo ao programar em antecedência os movimentos de jogo no ataque e na defesa.

QUALIDADE CARACTERIAL:

– Capacidade de impor-se;

– Firmeza nos propósitos;

– Constância de vontade;

– Bom comportamento social;

– Modéstia em saber introduzir-se no serviço dos outros.

CARACTERISTICAS FISICAS:

– Constituição física que prevê margem para um adequado e regular desenvolvimento;

– Potenciais dotes atléticas.

Treinar jovens significa conseguir sobretudo actuar correctamente todas as fases da estratégia geral da educação:

– Conhecimento do praticante em referência ao seu desenvolvimento motor;

– Conhecimento dos problemas educativos nas várias faixas etárias;

– Avaliação contínua das variações induzidas na personalidade e no amadurecimento do jovem, da influência ambiental e da acção educativa físico motora.

O treinador deve cingir-se, sobretudo para os jovens até 14/15 anos, quanto mais possível ao princípio da polivalência.

A polivalência constitui a via mestra para deixar empreender aos praticantes um serio, correcto e valido impulso à prática desportiva; e requer:

– Intervenções do tipo analítico (desenvolvimento da percepção auditiva, visual, coordenação motor -sensorial, dos movimentos puros);

– Intervenções do tipo global (sequencias multivariadas, percursos mistos, jogos polivalentes, jogos em equipas);

– Intervenções tempestivas (a coisa no momento certo).

Efeitos de algumas modalidades desportivas nos jovens

(G. Frohner,2002)

Isto levaria a pensar que o conjunto destas actividades possa garantir um completo desenvolvimento do indivíduo. Isso não é verdade se não organizando as actividades de forma que sejam integradas entre elas sem que uma seja predominante sobre a outra. Motivo pelo qual aconselha-se sempre, relativamente à formação dum jogador, de actuar actividades polivalentes sobretudo na idade pré-puberdade e puberdade independentemente do desporto que o individuo está praticando. Revela-se importante pois que as propostas de treinamento sejam compreensivas de todos os factores (sem esquecer qual seja a actividade principal).

RESPONSABILIDADE DO TREINADOR

Muitos treinadores, já que oferecem gratuitamente o seu tempo, pensam de não ser responsáveis pelo crescimento e pela saúde dos rapazes que treinam, mas somente pelo resultado desportivo da sua acção. O treinador de equipas juvenis é pelo contrário considerado, responsável pelo dano psicológico que pode causar aos jovens e sobretudo dos prejuízos físicos causados pela negligência ou pela não consciência: os dirigentes (co-responsáveis) deveriam recordar de informar sempre o treinador das suas responsabilidades antes de iniciar o seu trabalho. Seria importante pelo menos saber que existem as fases de crescimento em que se desenvolvem diferentes características e capacidades coordenativas, ditas FASES SENSÍVEIS.

As fases sensíveis

Fases de maior sensibilidade das diversas capacidades motoras e qualidades psico-físicas nas idades dos seis aos quinze anos.

Entre 5 e 9/10 anos são seguidos os esquemas motores de base; é aumentada a precisão nos movimentos.

Entre 6 e 8 anos melhora rapidamente o equilíbrio.

Entre 7 e 10 anos melhora a prontidão de movimento.

Entre 8 e 10 anos matura a atitude para prever a velocidade e a direcção dos objectos em movimento.

Entre 9 e 10 anos alcança-se a máxima frequência do passo.

Entre 9 e 11 anos obtêm-se progressos nas coordenações motoras – sensorial (olho – mão; olho – pé e dinâmica generalizada).

Entre 11 e 12 anos fica completado o desenvolvimento da lateralização.

Entre 12 e 18 anos duplica a força muscular; para as meninas depois dos 13 substancialmente não aumenta.

Até aos 14 anos evitar exercícios de mobilidade passivos, praticamente aqueles logrados com a ajuda dos outros.

Depois dos 10 anos começar a monitoria ao alongamento muscular e à mobilidade.

Fases da preparação desportiva

Antes de enumerar as várias fases da preparação desportiva é necessário recordar que as idades cronológicas indicadas são puramente esquemáticas, na preparação juvenil é muito mais serio e correcto considerar as idades biológicas dos vários indivíduos.

Estas indicações são importantes para poder estabelecer quais sejam as propostas de treinamento e para programar as actividades.

Princípio da carga finalizada

(Schonborn, 1984)

O caminho a ser seguido no treinamento juvenil é aquele do incremento gradual da carga. Os estímulos treinados devem ser aplicados progressivamente e de forma adequada ao desenvolvimento.

A sucessão metodológica aconselhável é aquela de aumentar:

– Primeiro a frequência do treinamento (compreendida como numero de sessões);

– Depois o volume (compreendido como quantidade de trabalho);

– Por fim a intensidade (compreendida como velocidade de execução e carga).

(Ehlenz, Grosser, Zimmermann, 1983)

Segundo Martin (1982) as fases sensíveis encontram os momentos de maior aperfeiçoamento nas idades indicadas dos esquemas seguintes.

IDADE

Não é possível um treinamento das capacidades coordenativas e condicionais que tenha a mesma eficácia em qualquer idade: nenhuma capacidade pode ser efectivamente treinada na mesma medida em qualquer idade (Israel 1976).

Com a entrada na idade da puberdade registam-se diminuições ou estagnações no campo coordenativo (Sharma, 1993).

Nos rapazes com desenvolvimento atrasado, verificam-se prestações coordenativas melhores em relação àqueles que têm um desenvolvimento antecipado ou normal.

Os períodos do desenvolvimento nos quais o treinamento é muito favorável para determinada capacidade motora ou classe de exercícios desportivos (por exemplo desenvolvimento da mobilidade articular, aperfeiçoamento da técnica desportiva), são para considerar fases sensíveis para aquela classe de exercícios. É preciso prestar muita atenção ao facto que existe uma igual sensibilidade entre métodos de treinamento adequados e inadequados. Se não se usam os anos da infância mais favoráveis para a formação da coordenação e da técnica desportiva, ou permite-se que neles formem-se comportamentos atléticos errados, as consequências negativas serão certamente mais vistosas e daí mais duradouras que os outros períodos.

Vamos analisar quais são as capacidades por desenvolver no jovem atleta

Capacidades neutras

Resistência aeróbica

É possível desenvolvê-la já a partir da idade pré-escolar para ser continuada nas sucessivas etapas evolutivas, até atingir o período de “Impulso” da puberdade que na base aos actuais conhecimentos parece ser aquele mais favorável.

Capacidades precoces

● Coordenativas

● Rapidez na reacção e frequência motora

● Mobilidade articular

● Aprendizagem motora (com exercícios de aprendizagem que não requeiram pressupostos elevados de força máxima ou de força relativa).

Capacidades intermédias

A caminho do fim do período escolar primário e durante toda a primeira fase da puberdade vão consideradas com atenção crescente:

● Mobilidade articular

● Força rápida

● Resistência à força (a carga natural)

● Rapidez no movimento, de locomoção e aceleração.

Capacidades tardias

● Força máxima,

● Resistência anaeróbica,

● Força rápida contra oposições,

● Resistência à força contra oposições.

Crescimento, desenvolvimento e maturação são termos que servem para descrever as modificações que acontecem no organismo até ao alcance da idade adulta:

O crescimento

Refere-se a um incremento das dimensões globais do organismo ou duma parte qualquer do corpo.

O desenvolvimento

Refere-se à diferenciação das células seguindo linhas de especialização funcional e às competências logradas ao encarar as situações (habilidade, capacidade, personalidade).

A maturação

Refere-se ao processo de alcance da condição biológica da idade adulta e da funcionalidade completa, acontece num período longo e refere-se ainda:

– À idade cronológica

– À idade esquelética

– Ao estado de maturação sexual, a maturação fisiológica nas meninas realiza-se 2-3 anos antes em relação àquela dos meninos.

Sinteticamente os indicadores úteis para determinar o engrandecimento do jovem são:

O crescimento………………………………….dimensões corporais

O desenvolvimento………………………….competências adquiridas

A maturação…………………………………….condições biológicas

Os especialistas no sector do crescimento e do desenvolvimento têm dedicado muito tempo ao estudo das modificações da estatura e do peso que acompanham o crescimento. O crescimento em altura é muito rápido nos primeiros anos de vida, aos 2 anos a criança atinge os 50% da sua estatura que terá quando for adulto. A taxa de crescimento é depois muito mais lenta na infância, mas um pouco antes da puberdade a estatura aumenta de forma evidente.

O pico da taxa de crescimento verifica-se: