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Eu Sou
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Eu Sou

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—Idem.(Bernadete Sousa)

—Vocês a conhecem,irmãos.Maria está presente em cada mulher simples e sofredora desse imenso nordeste através do fenômeno da comunhão.(Aldivan)

—Isto mesmo.A cada boa ação,ela se acha mais presente na vida particular das mulheres.(Rafael)

—Apesar de não ser uma Deusa,ela é um exemplo de conduta para todos.(Completou Uriel)

O vidente abaixa a cabeça e pronuncia uma oração particular.Um instante depois,estica o braço e toca na imagem colocada na gruta da montanha.Tem então uma leve visão particular.Após,retira o braço e retoma o contato com os amigos:

—Quão grande é Deus,nosso pai!Eleva o humilde,o pobre e o discriminado.Ele prefere buscar o pecador pois são aqueles que precisam de socorro.Em nosso reino,não haverá dor,sofrimento,injustiças ou qualquer desigualdade.Todos adorarão o pai e os filhos no monte Sião.(O filho de Deus)

—Amém!(Bernadete Sousa)

—Glória!(Uriel)

—O que faremos agora,mestre?(Rafaela Ferreira)

—Voltemos ao povoado.O tempo urge.(Aldivan)

—Ok.(Renato)

—Vamos!(Rafael)

Os integrantes do grupo começam a descer as escadarias do santuário.No momento atual,o clima é de paz e tranqüilidade apesar de toda a expectativa envolvida na aventura.O que os esperava?Alcançariam o objetivo final?As respostas só seriam encontradas no decorrer dos acontecimentos e era algo para não se preocupar agora.Como Jesus ensinou,a cada dia sua preocupação respectiva.O que tiver de ser,será.

No caminho,aproveitam para se encantar com a beleza do local,uma Europa desconhecida localizada no interior do nordeste Brasileiro.Com seus cactos,pedras,serras íngremes,vegetação rala típica da caatinga,espinhos,e seu povo simpático formavam uma união de elementos única,digna de admiração.Um pouco do Brasil,o qual é gigante pela própria natureza.

Ao final das escadarias,descansam um pouco.Quando estão prontos,um a um vão entrando no automóvel que se encontra estacionado ao lado.Com todos dentro,é dada a partida sendo que o automóvel desenvolve novamente uma boa velocidade.

Ultrapassando locais já conhecidos,dentre serras,árvores á beira da estrada e com pessoas e automóveis transitando,eles chegam em paz no povoado.Como já eram quase duas horas da tarde,eles falam com o taxista e o contratam para levá-los até a Pesqueira,onde pernoitariam.

Assim,saem do povoado,pegam a estrada asfaltada e começam a descer a perigosa serra.Enquanto Klebson esforça-se para acompanhar a sinuosidade da estrada,os passageiros do carro tentam entreter-se da melhor forma possível,entre conversas,escuta de música,leitura de livros e até no silêncio aprendiam.O grupo formado por duas mulheres,dois anjos e dois homens ,já tinha entrosamento e intimidade suficientes para entender um ao outro apesar de cada um ser um mundo específico.

Um dos objetivos,a comunhão,estava caminhando muito bem,fruto dos esforços e da dedicação deles.Restava continuar a viagem,encontrar novas pessoas carentes de ajuda e transformar suas vidas.Como o vidente ensinava,tudo era possível para aqueles que crêem em Deus e ninguém era um caso perdido,bastava acreditar em seu nome,no do seu pai,e as trevas do entendimento seriam iluminadas pela sua luz grandiosa.

Tudo se encaminhava para a solução de idéias.Avançando numa boa velocidade,eles vão cumprindo as etapas físicas uma a uma ,passando por pontos específicos.A dificuldade imposta por uma pista estreita e por uma eventual surpresa no caminho,é recompensada pela fé e dedicação á causa por parte de todos.Estavam de parabéns.

Exatamente vinte minutos depois da saída da vila histórica,já se encontram no monte do Ororubá,de onde se avista a aglomeração de casas de Pesqueira.Pesqueira,terra amada,cidade da renda,da indústria e da graça,a qual abençoa seus filhos.Junto com Arcoverde,eram as casas preferidas pelo filho de Deus,pois era onde tudo tinha começado.

Agora faltava pouco para chegar na sede e este últimos minutos são decisivos na vida de todos.Eles puxam conversa com o motorista,num tom de despedida.Klebson Barbosa já marcara a vida de todos embora seu papel seja subalterno.Isto acontecia porque o filho de Deus e seus amigos não faziam diferenciação entre as pessoas.Assim como Javé,estavam abertos a fazer amizade e aceitar qualquer um.

Foi assim que num misto de harmonia e cumplicidade,eles chegam ao centro da sede municipal.Gentil,Kleber Barbosa os deixa na porta da pousada,eles despedem-se,pagam o frete,e finalmente descem do carro.

Carregando suas próprias malas,vão adentrando no estabelecimento,fazem uma fila na recepção e após o cadastro,dirigem-se aos quartos.Na pousada raio de sol,descansariam o restante da tarde e combinam de encontrar-se á noite.Isto era extremamente necessário pois o cansaço tornara-se percebível em seus corpos e mentes frágeis.Até a noite.

A tarde passa rápido.Próximo das 18:00Hs,eles acordam quase simultaneamente e um a um dirigem-se á copa do estabelecimento.Com poucos passos,eles encontram-se lá,entram na fila do autosserviço,vão enchendo os pratos e quando está tudo pronto,procuram um local tranqüilo para sentar-se e degustar a comida.Como o movimento estava fraco,conseguem o local perfeito na segunda mesa do lado direito.

Começam a alimentar-se.No intervalo entre uma colherada e outra,interagem entre si,aumentando a empatia entre eles.Naquele exato momento,viviam um divisor de águas,onde tudo estava indefinido ainda.Utilizando os elementos certos,era bem provável que chegassem uma solução definitiva para todos.Contudo,ainda havia um longo caminho a trilhar.

Ao final de vinte e cinco minutos,concluem o jantar e juntos dirigem-se á sala de entrada da pousada.Chegando no local,brincam,assistem TV,escutam música,soltam puns e fazem amizade com outros hóspedes.Nestes exercícios,passam cerca de quatro horas.Mais tarde,despedem-se e dirigem-se aos seus quartos respectivos onde tentariam dormir.No próximo dia,outras novidades prometiam surgir.Continuem acompanhando,leitores.

Pesqueira-PE

Um novo dia aparece com bastante força.O sol surge,inundado o ambiente com seus raios poderosos.Em contraste,sopra uma brisa fina e gelada o que ajuda no despertar e relaxamento de todos.

No entanto,não havia tempo a se perder.Os anjos levantam rapidamente e com a permissão da proprietária do estabelecimento,vão chamar os outros a fim de tomar o café da manhã.

Um a um,vão sendo expulsos dos seus quartos,reúnem-se e partem para a copa.A pequena distância que os separa é cumprida e semelhantemente á noite,vão preparar seus pratos.Quando terminam esta etapa,vão alimentar-se tranquilamente,acomodando-se em cadeiras ao redor duma mesa próxima, naquela linda manhã a qual prometia.

Tudo permanecia num clima de paz e guerra ao mesmo tempo.Eu explico.Paz por cumprirem o cronograma fielmente até o momento e guerra interna por ainda não terem definições concretas sobre o futuro dos próximos acontecimentos.Além de ansiosos,eles tinham uma vontade crescente de controlar seu próprio destino,o que na maioria das vezes não era possível causando uma espécie de frustração entre eles.Porém,não era algo encarado como definitivo.

A grande virtude que possuíam era o otimismo e isto os ajudava a enfrentar qualquer situação,inclusive em discussões entre eles.Uma delas ocorre no momento do café,mas Rafael com sua autoridade consegue contê-la.Fora uma discussão boba entre as mulheres sobre a importância de cada uma delas.Ainda bem que ao final conseguiram fazer as pazes.

Foi assim que em trancos e barrancos concluem o desjejum.Numa reunião rápida entre eles,definem um local para irem,voltam aos respectivos quartos,fazem as malas,saem novamente,pagam a hospedagem,despedem-se dos demais e finalmente deixam o estabelecimento.O “Eu sou” de cada um deles gritava internamente para ser ouvido e isto ecoava em suas mentes.

Do centro, eles partem em sentido leste com destino a um dos extremos da cidade. Na travessia feita a pé,eles encontram conhecidos,desconhecidos e ao atravessarem as ruas enfrentam o transito que no momento estava bastante caótico.Mesmo assim,não desanimam.

Gradativamente,vão ultrapassando pontos importantes como a avenida que desce para a rodoviária,o convento dos franciscanos e chegando na Avenida Recife,dobram á esquerda em direção ao IFPE unidade pesqueira.

Agora,cada passo era decisivo pois o local do destino se aproximava.Caminhando cerca de duzentos metros,eles param em frente a uma casa abandonada.Com um sinal,todos se aproximam,ultrapassam a entrada,tem acesso a área externa e neste instante o filho de Deus entra em contato.

—Meus irmãos,estou diante dum símbolo do meu passado.Em 2002,eu passava por aqui e escutei dos meus amigos uma história tenebrosa sobre este lugar que envolve assassinato,justiça,espiritualidade e medo.O tempo passou,eu me afastei daqui,mas mesmo assim eu não esqueci a história.O meu objetivo agora é ter alguma explicação para o que ocorreu-finalizou o vidente.

Mal disse isso,tudo parece mudar.Misteriosamente,O portão fecha-se os trancando por fora.Nuvens negras encobrem parcialmente o sol e gemidos podem ser ouvidos na parte interna da casa amedrontando os humanos.Rafael então toma a palavra:

—Calma,Garnian!Perdoe o nosso amigo pela curiosidade.Prometemos nos retirar imediatamente e deixá-lo em paz.

Com um sinal,Rafael chamou Uriel e juntos agarraram os humanos e voaram sobre o muro.Em instantes,já estavam fora.Voltam a caminhar em sentido contrário e então o anjo explica-se:

—Ainda não é o momento,filho de Deus!Você não está pronto.(Rafael)

—Eu não entendo.Por quê?(O filho de Deus)

—Não nos pergunte.O melhor agora é fazer isso-Interveio Uriel.

—Está bem.(O filho de Deus)

—Qual o próximo passo,Rafael?(Renato)

—Continuemos a viagem— Respondeu ele.

—Ok.(Renato)

—Que tenhamos sorte!(Rafaela Ferreira)

—Tomara,gata!(O vidente)

—Estou pronta,Aldivan.Poderia tocar-me?(Bernadete Sousa)

—Estava esperando por isso,minha serva.(O vidente)

Aldivan aproxima-se da apóstola.Carinhosamente,estica o braço e toca desta feita na ponta dos seus dedos.A maciez de sua pele o faz vibrar e ter a visão do seu futuro:

“Bernadete estava tomando um chá em sua residência,encostada numa poltrona na sala de visitas.Com cinqüenta anos,passa a lembrar dos principais acontecimentos de sua movimentada vida:A criação dos seus pais,o seu crescimento junto aos amigos da vila de mimoso,a passagem para a adolescência ,o estupro,o aborto e a promessa dum jovem que tudo poderia mudar.Animada Por suas palavras,aceitara o seu convite de viajar pelo mundo e descobrira verdadeiramente um pai e um filho dispostos a tudo por ela.Ele demonstrara muito amor e como recompensa dedicara-se ao próximo integralmente num asilo próximo.Além disso,propagara sua mensagem a todos que a conheciam.Através destes atos,descobrira a verdadeira felicidade e tinha certeza de seu acolhimento no reino de Deus quando da sua partida da vida terrena.Encontrara o seu “Eu sou” interno e compreendera o “Eu sou” do pai através do seu filho chamado vidente,divinha,Aldivan Teixeira Tôrres,um cara espetacular além de outros adjetivos.O universo e as forças benignas conspiravam para o seu sucesso e era só isso que podia desejar aquele que transformara sua vida.Bendito seja!Repete internamente.Com um sorriso no rosto,levanta-se da poltrona e vai realizar as tarefas domésticas e cuidar do seu gato Tobit,único companheiro de casa.E a vida continuaria....”

O vidente retira sua mão após a visão anterior.Abraça novamente a apóstola e com um sinal solicita que ela e os seus amigos o acompanhem.O seu silêncio revela muito mais do que se falasse e Bernadete compreende isso.Nem tudo poderia ter resposta e o importante era ater-se ao presente e á missão atual.Em frente,sempre!

O grupo,andando numa boa velocidade,desce do bairro do prado em direção ao centro.Dobram na Avenida Recife,seguem em frente algumas centenas de metros,dobram outra esquina e começam a percorrer a avenida principal do bairro.

Permanecendo no mesmo ritmo, eles completam o trajeto até a rodoviária em quinze minutos.Em frente ao prédio de andar único,eles avançam um pouco e compram as passagens na bilheteria.Após,vão acomodar-se no saguão de espera.

Deste momento até a chegada do ônibus passam-se mais trinta minutos.Um a um,vão entrando no meio de transporte e acomodando-se nos lugares vagos.Quando todos os passageiros entram,é então dada a partida.

No trajeto curto,a única coisa que fazem é descansar frente a tantas preocupações.Eles sabiam que independente do que acontecesse já estavam de parabéns pelo seu empenho,dedicação e garra ás suas causas.Contudo,queriam e sonhavam com mais.

Foi assim que em dez minutos chegam a sua próxima parada:A cidade de Sanharó.Carregando suas pesadas malas,eles descem do ônibus ás margens da rodovia e caminham a pé em direção ao centro da cidade.

Com o conhecimento que tinha da cidade,o vidente procura uma pousada que abrigasse a todos.E encontram a mesma alguns minutos depois.Sanharó mudara pouco desde a época em que trabalhara ali por dois meses como agente administrativo na sede administrativa municipal.Crescera bastante,isto era notável,mas isto não acabara a sensação de um lugar pacato e acolhedor.

Conhecida como cidade do queijo e do leite,o nome provinha de uma espécie de abelha negra,existente no local,significando em vocábulo indígena zangado ou excitado.Dados de 2014:área:256 km²;população:24556 habitantes;IDH:0,603.

Estavam eles ali,em frente á pequena pousada,um prédio simples,estilo chalé,com entrada ampla e asfaltada.Reunindo a coragem restante,eles adentram no estabelecimento,falam com o proprietário e acertam as bases.Após isso,vão relaxar um pouco.Á tarde,novas emoções os esperavam.

Cada qual procura aproveitar o descanso da manhã da melhor forma possível em seus respectivos quartos, os quais eram equipados com apetrechos de última geração:Alguns dormem,outros assistem TV,os demais escutam música ou lêem livros.Estes momentos raros dentro duma viagem desgastante e instigante eram como um bálsamo para seus corpos fatigados.

Aproximando-se do horário do almoço eles encontram-se novamente e comem juntos.Aproveitam para acertar os próximos detalhes da viagem.Ao final de trinta minutos,decidem sair juntos.O objetivo do vidente era apresentá-los a alguém também especial.

Do centro,eles se dirigem sentido-sul,ziguezagueando pelas ruas do pequeno lugar chegam dois quarteirões depois em frente a uma casa média de alvenaria,aproximadamente 6x14,estilo casa,com jardim e piscina no muro da frente.Eles chegam no portão principal.Batem uma única vez e imediatamente alguém vem atendê-los.Trata-se de um homem de aproximadamente 50 anos,estatura baixa,barrigudo,corpo não linear,olhos castanhos claros,cabelos pretos e cor branca.Com um semblante de indagação,entra em contato ao chegar mais perto.

—O que querem,senhores?

—Sou eu,Osmar.Não lembra?Trabalhei com você na prefeitura.(O filho de Deus)

Osmar analisa Aldivan por um instante completamente e ao final esboça um sorriso.Como esquecer do sonhador que nos horários de folga do trabalho digitava seu livro por não ter computador?Inúmeras vezes sentira admiração por ele,até então um garoto nos idos do ano de 2007.

Com alguns passos,avança na direção do mesmo e lhe dá um grande abraço.Aldivan retribui e eles vivem este momento de reencontro intensamente.Eram duas almas irmãs e companheiras que tinham perdido o contato pelas circunstancias da vida.

Ao fim do abraço,Osmar ajeita sua cabeleira que cai aos ombros e retoma o contato:

—E estes,são seus amigos?

—Sim.(Aldivan)

—Os amigos de Aldivan também são meus amigos.Entrem,por favor.A casa é de vocês.(Osmar)

—Obrigado.(Rafael,em nome do grupo)

Osmar adentra novamente na casa e os outros o acompanham.Passam por uma saleta,um corredor e após penetram na sala de visitas composta por estante Rack,poltrona,cadeiras e mesa,no piso ,tapete de couro,nas paredes quadros e outros enfeites,na entrada,cortina persa.Tudo muito bem organizado e de bom gosto.

Eles acomodam-se na poltrona e os que sobram nas cadeiras.Batendo um sino, chama sua empregada que ao chegar oferece aos visitantes chá,suco,refrigerante,cerveja,vinho,frutas,bolo e bolacha.Alguns aceitam,outros não.Quando são servidos,a empregada é dispensada.Osmar e os outros tem a oportunidade de iniciar uma conversa que promete ser decisiva.

—A que devo a honra da visita do sonhador aspirante a escritor em minha casa?(Osmar)

—Eu já não sou mais aspirante,Osmar.Encaro a literatura como trabalho e diversão,já não consigo mais viver sem ela.(O vidente)

—Que ótimo!Fico feliz por você!Estão de passagem?(Osmar)

—Estamos numa viagem rumo ao litoral.A procura de novas histórias.(Rafael)

—Você está convidado também a participar-Disse com firmeza o vidente.

—Eu não sei...Eu me sinto tão confuso.(Balbuciou Osmar)

—Eu sei.Eu sinto isso.(O filho de Deus)

—Tem algo para nos contar?(Uriel)

Osmar fica estático por um instante.Será que poderia confiar em pessoas que mal conhecia?Em que eles poderiam ajudá-lo?Estas e outras perguntas pertinentes rondavam sua atormentada mente.Numa decisão repentina,resolve arriscar.

—Sim,eu tenho algo a dizer.Mas falem mais de vocês.Como se chamam,belas moças?(Osmar)

—Eu me Chamo Rafaela Ferreira.Sou de Arcoverde-PE e atualmente estou enfrentando um problema grave de depressão.

—Eu sou a Bernadete Sousa.Provoquei um aborto um tempo depois de ter sofrido violência.O filho de Deus está me ajudando a enfrentar este momento.

—Prazer.Meu nome é Osmar pontes.Atualmente desempregado,vivo das minhas economias do meu tempo de trabalho.

—Prazer também.(As duas mulheres concomitantemente)

—Desempregado?Você saiu da prefeitura?(O filho de Deus)

—Sim.Eu tive alguns problemas lá que me obrigaram a sair.Mas estou bem economicamente,não se preocupe.Quando eu alcançar a idade,solicitarei minha aposentadoria.(Osmar)

—Ah,ainda bem.(O filho de Deus)

—E como se chamam ,jovens amigos?(Osmar)

—Eu me chamo Uriel Ikiriri,sou o anjo da guarda do Aldivan.

—Eu me chamo Rafael Potester,sou um dos sete espíritos de Deus assim como meu irmão Uriel.

—Meu nome é Renato e sou o principal companheiro de aventuras do vidente.Juntos,somos parte principal da série de mesmo nome que já tem quatro obras.

—Que incrível!Estou pasmo!Seus amigos são fenomenais.Esta série o vidente vai dar muito que falar.Poderia me falar um pouco de suas obras, Aldivan?(Osmar)

—Foram quatro romances,uma novela,uma coletânea de contos,um livro de sabedoria,dois conjuntos de poesia e um roteiro baseado no meu primeiro romance.Os quatro romances fazem parte da série o vidente.O título um,”forças opostas”,é o início da saga.Resumidamente,viajei até mimoso em busca de realizar meus sonhos numa montanha que prometia ser sagrada.Lá,encontrei a guardiã,um ser milenar e detentora de muitos mistérios que me ajudaram a realizar os desafios e ter permissão de entrar na gruta.Com garra e coragem,cumpri todos,entrei na gruta,enfrentei mais obstáculo,venci novamente e tornei-me o vidente,um ser onisciente através de suas visões.Após,saí da gruta,reencontrei a guardiã e junto com Renato fomos enviados ao Mimoso antigo com o objetivo de corrigir injustiças,ajudar alguém a se encontrar e reunir as “Forças opostas” que se encontravam desequilibradas.Durante trinta dias,fizemos um belo trabalho e retornamos de mimoso mais experientes e vitoriosos.Paramos um pouco por conta de compromissos.Já o segundo título,”A noite escura da alma” aborda o seguinte:A vida nos faz viver dias tenebrosos, tristezas que não queremos que fossem reais.

“A noite escura da alma” é a continuação de “O vidente”, sendo que o personagem principal,eu, retornei a uma montanha em busca de respostas para um período conturbado de sua vida, momentos que eu esquecera de Deus, dos meus princípios, perdendo-me em pecados. Na montanha, “O Vidente”, tive contato com dois “seres elevados”, que me guiaram ao conhecimento. Contudo, eu era profundamente ligado aos sete pecados capitais e apesar da experiência adquirida, meus problemas não se resolveram, então tivemos que fazer uma jornada à “Ilha perdida”, sede do reino dos anjos.