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Cherry Pie
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Cherry Pie

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Cherry Pie
George Saoulidis

Hector formou seu time e é agora o orgulhoso proprietário de duas atletas Cyberpink. Ele ainda não tem ideia do que fazer e como avançar, e os inimigos que ele já fez estão tentando tirá-lo do jogo antes mesmo de ele chegar à linha de partida. Cherry se acostuma à sua nova casa, e o passado de Pickle volta para atormentá-la. Irá o time recém-formado conseguir vencer sua primeira partida? Conseguirá Pickle manter seu segredo? Descubra no segundo livro desta emocionante história onde a popularidade é soberana e o sangue corre cor-de-rosa. Blood Runs Pink Rollerball encontra GLOW na confusão sangrenta desta história esportiva. Hector formou seu time e é agora o orgulhoso proprietário de duas atletas Cyberpink. Ele ainda não tem ideia do que fazer e como avançar, e os inimigos que ele já fez estão tentando tirá-lo do jogo antes mesmo de ele chegar à linha de partida. Cherry se acostuma à sua nova casa, e o passado de Pickle volta para atormentá-la. Irá o time recém-formado conseguir vencer sua primeira partida? Conseguirá Pickle manter seu segredo? Descubra no segundo livro desta emocionante história onde a popularidade é soberana e o sangue corre cor-de-rosa. Este é o livro 2 da série Cyberpink. Encontre mais histórias e curiosidades em https://cyberpinktournament.com AVISO: ”Cherry Pie” contém conteúdo explícito, uso de drogas, pouca inibição, xingamentos em vários idiomas, ortografia britânica, o 'politicamente correto' europeu, uma tonelada de coisas medidas no sistema métrico, sangue cor-de-rosa, sangue vermelho, sangue seco, adoração a deuses corporativos inventados, referências a partes do corpo masculino e feminino, bebida, abuso, assassinato por esporte, assassinato de aluguel, tentativa de homicídio, fanboys lascivos diretamente do 4chan, poliamoria, gangsterismo, servidão por dívida (o tipo de escravidão não-sexual), transumanismo, citações imprecisas do Doctor Who, personagens LGBT, diversidade, sonhos e esperanças destruídos, consumo de picles em grandes quantidades, consumo de ouzo (bebida grega a base de anis) em grandes quantidades, coisas mal nomeadas, cenas de banheiro (Hitchcock ficaria orgulhoso) e a história de um herói que está apenas tentando fazer a coisa certa enquanto reclama disso.

Contents

Title Page (#uc04f8ca3-3c30-5fb6-ab09-cab0d38b46fd)

Copyright (#ua920a0a4-bac5-5cc1-9925-7039a5bea618)

GOTA UM (#ud0506c76-f0d5-5fe9-b6c3-98bebfb196ae)

GOTA DOIS (#u7d2e5ba4-b118-535b-bc89-20ec02f64efc)

GOTA TRÊS (#udde8f91f-1266-5111-a9d7-280bd2772632)

GOTA QUATRO (#ub976d32c-f160-5b95-afb5-9a6663d135ed)

GOTA CINCO (#u290979ef-01ec-5b85-8949-017cd619f363)

GOTA SEIS (#ud8f1f22d-d055-5ba6-97ad-00d944918c75)

GOTA SETE (#u72f864db-a995-5a5c-8e75-ad4d9cd3df76)

GOTA OITO (#ued91f5fa-d9a7-52ab-b47b-a111bc9ffe03)

GOTA NOVE (#u26dc85af-2725-5b85-946f-cb01e7c17b30)

GOTA DEZ (#u46ee1f31-457c-577d-aa0d-f10dcfc2c68f)

GOTA ONZE (#ud0ab292b-6406-5c25-86a4-d8d5c74f1711)

GOTA DOZE (#uf67aecbd-26f4-55ac-8e99-45221c9399bb)

GOTA TREZE (#u22d30564-4e11-5213-a1cb-0f4a446ba036)

GOTA QUATORZE (#ub84d4137-5636-532a-b620-fdc79a12ff00)

GOTA QUINZE (#u00d35471-e1f7-5d6f-a578-8599f2e59755)

GOTA DEZESSEIS (#litres_trial_promo)

GOTA DEZESSETE (#litres_trial_promo)

GOTA DEZOITO (#litres_trial_promo)

GOTA DEZENOVE (#litres_trial_promo)

GOTA VINTE (#litres_trial_promo)

GOTA VINTE E UM (#litres_trial_promo)

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GOTA VINTE E SETE (#litres_trial_promo)

GOTA VINTE E OITO (#litres_trial_promo)

GOTA VINTE E NOVE (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA (#litres_trial_promo)

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GOTA TRINTA E DOIS (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA E TRÊS (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA E QUATRO (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA E CINCO (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA E SEIS (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA E SETE (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA E OITO (#litres_trial_promo)

GOTA TRINTA E NOVE (#litres_trial_promo)

GOTA QUARENTA (#litres_trial_promo)

GOTA QUARENTA E UM (#litres_trial_promo)

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GOTA QUARENTA E TRÊS (#litres_trial_promo)

GOTA QUARENTA E QUATRO (#litres_trial_promo)

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GOTA QUARENTA E OITO (#litres_trial_promo)

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GOTA CINQUENTA E NOVE (#litres_trial_promo)

GOTA SESSENTA (#litres_trial_promo)

Fim (#litres_trial_promo)

Cherry Pie

Ver 3.5.3

George Saoulidis

Translator Aida Carvalho

Copyright © 2018 George Saoulidis

Published by Tektime

All rights reserved.

GOTA UM

Cherry puxou sua mala de viagem atrás de si e ficou do outro lado da rua de sua nova casa. Na fachada, lia-se 'HPP'. Era apenas a vitrine de uma loja com um apartamento anexo no topo. Ela torceu o nariz, pensou por um segundo e, em seguida, sentou-se em sua mala de viagem. Ela pegou seu tablet de desenho e começou a desenhar a vista.

A loja de armaduras ficava no meio, flanqueada por outro negócio que personalizava carros blindados. Do lado direito, uma loja de botas. Nada mais, apenas botas. Botas Kinky, botas de couro, botas de couro sintético em cores vibrantes. Cherry desenhou tudo: Os clientes que passavam, conversando entre si ou com alguém no véu, olhando as vitrines das lojas. As silhuetas dos donos dentro, pouco visíveis devido ao sol forte. Os carros estacionados na rua, os postes de luz, o grafite nas paredes.

Esta não era uma parte boa da cidade. A apenas algumas ruas da Avenida Syggrou, a rua sem saída onde os sonhos vão para morrer. Ainda assim, pareceu bom para Cherry.

Qualquer coisa pareceria boa em comparação com o que ela tinha antes.

Satisfeita com o enquadramento, ela salvou a imagem e limpou a tela do tablet, começando de novo em um detalhe. Hector estava em sua vitrine, colocando uma armadura em um de seus manequins. Ele não a tinha notado, e estava focado em seu trabalho, mãos experientes colocando as várias peças na pessoa inanimada e ajustando-as bem, como deveriam ser.

Cherry desenhou tudo. Sua expressão concentrada, seu cabelo escuro, seus olhos.

Alguém o chamou dos fundos e ele gritou alguma coisa em resposta. Cherry rapidamente copiou o esboço e mudou para outro painel, desenhando sua expressão irritada quando ele inclinou a cabeça para trás, seus olhos ainda em sua tarefa.

Patty apareceu, e Cherry copiou e mudou para um novo painel para incluí-la na cena. Ela desenhou-a rapidamente de memória, forte, modificada, mandona. Hector acenou com a mão, parecendo irritado. Ela o corrigiu sobre alguma coisa, inclinando-se para reposicionar a armadura para que ela recebesse mais luz. Ele disse algo de volta, ela levantou as sobrancelhas. Ele assentiu, aparentemente concordando com ela, de má vontade. Patty se afastou, dizendo algo que Cherry não conseguiu ouvir. Hector fez uma careta e foi vestir seus outros manequins.

Cherry capturou toda a discussão em um quadrinho improvisado. Ela passou por tudo, consertando algumas linhas grosseiras, dando pequenos retoques aqui e alí, adicionando um pouco de detalhes nas mãos onde era necessário. As mãos eram as coisas mais difíceis de desenhar, ela havia praticado muito, mas parecia que nunca seria suficiente.

Satisfeita com sua história em quadrinhos, ela deu uma olhada mais uma vez. Ela imaginou o que os balões de fala diriam e os adicionou. Ela conhecia Patty, mas mal conhecia Hector, então ela usou sua imaginação. Coçando a cabeça e pensando nisso por um minuto, ela deu um passo para trás em seu raciocínio. Bem, a discussão deles parecia a de um casal de longa data. Então, ela os fez falar como um.

"Eu não lhe disse para colocá-los sob a luz? Como os clientes os verão? Os comprarão?"

"Não me diga o que fazer com a minha loja!"

"Eu não diria, se alguém viesse aqui para comprar alguma coisa."

"*Resmungar*, *resmungar*."

"O que você disse?"

"Nada, Patty."

"Bom. Bem, agora parece ok. Eu vou estar limpando os carpetes no andar de cima."

Rindo sozinha, Cherry olhou para cima. Hector estava na parte de trás e ela não podia mais vê-lo, não desse ângulo.

Como ela deveria entrar ali? "Oi, eu sou a Cherry, eu moro aqui agora, eu acho?" E então ela deixaria sua bolsa em um canto?

Tão estúpida.

Essa coisa toda era estúpida. Este transeunte era estúpido. Sim, você, deixe-a em paz. Ela pensou que estaria lá fora, realizando seu sonho agora, desenhando junto com os grandes. Ou, pelo menos, ela teria seu próprio webcomic. Mas o cronograma de treinos do Cyberpink era insano, e as lesões não a deixavam desenhar tanto quanto ela queria. Claro, ela era rápida, mas bloquear com seus antebraços significava que suas mãos mal podiam funcionar depois, que dirá desenhar.

Ela puxou os dados do véu para HPP. Era o mesmo tipo de negócio, rebatizado quando Hector o herdou de seu pai. A mesma coisa por, tipo, cinquenta anos. Cinquenta anos. Cherry não conseguia nem imaginar um período de tempo tão longo. Poderia muito bem ser um século.

Hector deu uma volta na loja, procurando por algo nas várias prateleiras. Hector, seu novo dono. O homem que, para todos os efeitos, tinha poder de vida e morte sobre ela. Ele poderia rastreá-la, ele poderia eletrocutá-la, ele poderia meter a mão em seu salário, ele poderia vendê-la.

Mas ele não parecia muito interessado em fazer nada disso.

Qualquer outro dono a teria rastreado no minuto seguinte à compra, provavelmente dando-lhe um choque só para fazê-la se apressar. Hector apenas ligou e a convidou. Convidou. Educadamente.

Quem, porra, era esse cara?