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A Baía Kismet
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A Baía Kismet

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“Claro que não.” Ela deu um tapinha no ombro dele. “Alguma vez já guiei você para algo errado?”

“Até agora não, mas ainda somos jovens.” Ele elevou os lábios em um sorriso resplandecente. Não era completamente falso. Nash estava feliz em vê-la, mas ele odiou a conversa que ouviu por acaso. As pessoas diziam que bisbilhoteiros raramente escutavam algo que os agradasse.

“Sempre fazendo piadas.” Ela buscou algo debaixo do balcão e entregou uma garrafa escura a ele. “Esse é um novo Merlot que estamos cultivando na vinícola. Me conte o que achou dele. Provavelmente vamos apresentá-lo ao público depois do Ano Novo.”

“Será um ano de revelações, não é?” Ele não pretendia falar isso em voz alta.

“Como assim?” Leilia perguntou.

Nash esperava que seria repleto de amor para ele e Leilia, mas ele achava que a Baía Kismet não acreditava que pertenciam um ao outro. Todos da cidade sabiam o quanto o destino desempenhava um papel em unir casais. “Não é nada.” Ele levantou a garrafa. “Obrigado por isso. Me ligue mais tarde e talvez bebamos juntos.”

Ela sorriu. “Está bem. Vou me lembrar disso. Você tem planos para hoje a noite?”

Essa deveria ter sido a deixa dele para falar algo sobre passar a noite com ela. Uma pena que isso não aconteceria. “Nada de mais. Vou ficar em casa.”

“Assistir a bola de Ano Novo descer na televisão?” Ela perguntou e inclinou a cabeça para o lado.

“Talvez. Não tenho certeza se vou ficar acordado até tão tarde.” Ele deu uma olhada para Caprecia que fez o que podia para fingir não estar lá. Talvez ela estivesse tentando dar privacidade para os dois. Nash não tinha certeza. “Preciso ir.” Ele não falou mais nada, só saiu o mais rápido que conseguiu. Seu coração batia forte no seu peito a cada passo que dava.

CAPÍTULO DOIS

Nash tinha praticamente corrido para fora da adega. Leilia deveria ir atrás dele… Ele estava agindo de forma estranha. Algo deveria estar incomodando ele, mas ele decidiu não contar para ela. Ela não fazia ideia do que poderia ser. Se ela, pelo menos, não tivesse prometido a Percival Wright que passaria o Réveillon com ele. Ela ainda não sabia quais células cerebrais ela perdeu para ter concordado com isso. Não tinha nada de errado com Percival, mas ela não o via como alguém para ter um relacionamento longo.

“Vou para casa”, ela disse a Caprecia. “Te vejo amanhã na vinícola.” A adega fechava em 1º de janeiro, mas, mesmo assim, era dia útil para elas. A Vinícola da Prosperidade era um lar longe do lar. Ficava a mais ou menos 50 km da cidade e tinha uma pequena casa de fazenda. Ela a dividia com as irmãs e todas tinham um quarto lá para quando passavam a noite, mas por causa da loja na cidade, isso não acontecia com frequência.

Leilia caminhou até o carro e entrou. Ela o ligou e deixou ele esquentando por alguns minutos, então engatou a marcha e foi para seu apartamento. Quando chegou lá, tomou um banho rápido e se preparou para o encontro. Ela torceu para não se arrepender de ter ido. Percival a levaria para uma festa que aconteceria na Poção da Bruxa. Sua prima Esmeralda era uma das donas da cafeteria. Tinham encomendado algumas caixas de espumante rosé da Sabores da Uva para esse evento. As usariam para recepcionar o novo ano.

Ela secou o cabelo com secador e o escovou até ficar brilhoso. Então colocou uma saia azul longa com uma fenda que quase chegava no quadril e uma blusa preta com mangas longas e rendadas. Depois disso, colocou sandálias de salto alto. Leilia gostava de se arrumar quando podia. Uma pena que não tinha tantas oportunidades de usar coisas bonitas.

Uma batida na sua porta a trouxe de volta para a realidade. Ela abriu a porta. Percival estava do outro lado, muito elegante em seu terno escuro e gravata verde, combinando com seus olhos. Ele deu a ela uma rosa solitária. “Não tinha certeza do que você gostava. Espero que essa agrade.”

Leilia pegou a rosa e a cheirou. Ela amava todas as flores, mas rosas não eram suas preferidas. No entanto, ele não tinha como saber disso. “Obrigada”, ela falou. “É linda.”

“Você também é”, ele respondeu, galanteador. Ela não deveria tomar isso contra ele, mas por algum motivo isso a desagradou. “Você está pronta?”

“Sim”, ela disse e deixou a flor no balcão. Leilia provavelmente deveria tê-la colocado na água, mas não se importava o suficiente para se incomodar com isso. Por que ela estava fazendo isso? Qual era o objetivo disso tudo? Percival não era o cara para ela e mesmo assim, ela estava disposta a sair com ele. Ela suspirou e se resignou a passar a noite na companhia dele. Ela tinha aceitado e era tarde demais para desistir. Depois de pegar seu casaco e vesti-lo, ela o acompanhou para fora da porta.

Não demorou muito para chegarem à Poção da Bruxa. Quando entrou, pendurou seu casaco em um gancho e admirou as decorações. Esmeralda e Tristan tinham se superado. Havia pequenas luzes penduradas ao redor da cafeteria e balões por todos os cantos.

“Você chegou”, Esmeralda quase gritou quando abraçou Leilia. “Quer que eu busque algo para você?”

“Não”, Leilia disse a ela. “Estou bem.”

Esmeralda se virou para Percival. “Tristan estava procurando por você. Acho que ele está atrás do balcão. Vá dizer oi.”

“Eu vou daqui a pouco.” Percival olhou na direção onde Tristan deveria estar. “

“Faça como quiser”, Esmeralda falou para ele. “Preciso dar uma circulada.” Ela se virou para Leilia e disse: “Se você for embora, lembre-se de se despedir.”

Depois disso, Esmeralda foi falar com a próxima pessoa ao seu alcance. Assim era sua prima. Sempre a alma da festa…

“Você quer uma bebida?” Leilia quase revirou os olhos. Ele não escutou que Esmeralda recém perguntou isso a ela?

“Não.” Ela não o puniu por sua falta de atenção. Isso não faria nada bem. Ela não fazia ideia do que falar. “Eu pego uma mais tarde.”

“Se você não se importar, eu vou pegar para mim.” Ele a deixou sozinha e foi para uma mesa próxima. Tristan estava lá conversando com alguém. Quando Percival se aproximou, ele se virou e seu sorriso se alargou. Eles se cumprimentaram como se não se vissem há dias. Leilia não sabia há quanto tempo não se viam, mas por algum motivo ela tinha ficado irritada.

Não fazia mais de 15 minutos que estavam na Poção da Bruxa e Percival já a tinha abandonado para ficar com um de seus melhores amigos — não que ela o culpasse, afinal teria feito o mesmo se Nash estivesse lá. Porém, Percival deveria agir como um cavalheiro. Pelo menos ela não esperava que ele ficasse servindo a ela.

Lá se foi a ideia de ele ser o cavaleiro na armadura brilhante dela… Que bom que ela não esperava que ele fosse. Parecia que Percival não retornaria tão cedo. Ela poderia encontrar um amigo para conversar, mas por algum motivo isso a incomodava ainda mais. Além do que, só tinha uma pessoa com quem queria falar e ele não estava lá. Talvez ela devesse cancelar o encontro antes de se decepcionar. Quem ela queria enganar? Ela já estava decepcionada antes mesmo de começar…

Leilia pegou seu casaco e saiu da cafeteria. Ela se divertiria mais em casa com um balde de pipoca e uma taça de vinho. Talvez ela até chamaria Nash para ver se ele gostaria de fazer companhia a ela. Isso soava muito melhor quanto mais ela pensava nisso.

Ela olhou para Percival e pensou se deveria avisá-lo que iria embora, mas desistiu da ideia. Em vez disso, ela tirou o telefone do bolso e mandou uma breve mensagem com um pedido de desculpas e avisando que teve que ir. Leilia colocou o telefone de volta no bolso do casaco e em vez de ir para casa, caminhou em direção ao apartamento de Nash. Ela precisava ver seu melhor amigo.

CAPÍTULO TRÊS

Nash entrou em seu apartamento e colocou o vinho que ganhou de Leilia em cima do balcão. Ele despiu o casaco e o jogou em cima de uma cadeira, ou, pelo menos, tentou… Por algum motivo ele errou o alvo e o casaco caiu no chão. Ele o encarou por alguns segundos debatendo se deveria se importar o suficiente para pegá-lo e pendurá-lo no armário. Com um suspiro ele recolheu o casaco e o colocou onde deveria ter colocado desde o princípio. Não era culpa da vestimenta que seus planos de dividir com Leilia seus sentimentos tinha ido errado. Ele encarou a garrafa de vinho que ganhou dela e considerou bebê-la sozinho, mas não, ele precisava de algo mais forte do que Merlot para afogar suas mágoas.

Ele foi até um armário próximo e puxou uma garrafa de uísque, pegou um copo de vidro e serviu uma dose considerável. Nash trouxe o copo à boca e engoliu o conteúdo. Ele chacoalhou a cabeça para ajudar com a queimação que sentia na garganta e serviu mais. Depois de três copos a sala começou a girar e seu cérebro estava um pouco anestesiado quanto o que o estava incomodando. Nash colocou o copo no balcão, agarrou a garrafa de uísque e cambaleou até o sofá. Ele não via o sentido em se preocupar com sutilezas. Ele poderia beber direto da garrafa.

Nash caiu no sofá, abraçado à garrafa de uísque. Ele pegou o controle e ligou a televisão. Duas pessoas apareceram na tela — um homem e uma mulher. Nash rosnou quando um deles começou a falar. “Olá, sou Gawain Daly e minha adorável co-apresentadora é Jocelyn Stacy.”

“Babaca,” Nash resmungou para si. Gawain tirou uma mecha do cabelo da testa e se virou para Jocelyn. “Está bem frio aqui em Nova Iorque. Olhe para a multidão! Muita gente veio para se juntar a nós e recepcionar o Ano Novo.” Ele deu o seu famoso sorriso para a câmera e perguntou para sua co-apresentadora: “Você já fez suas resoluções?”

“Você que precisa fazer resoluções, Gawain”, Nash rosnou as palavras. Ele teve que segurar o ímpeto de jogar o uísque contra a televisão. Em vez disso, ele tomou um belo gole. Ele achava que tinha superado os tempos de ensino médio, mas aparentemente alguns rancores nunca sumiam.

“Não tem nada em mim que eu gostaria de mudar”, Jocelyn respondeu. “E você?”

“Não tem como arrumar o que é perfeito.” Gawain deu uma piscadela. “E o beijo à meia-noite? Você tem alguém especial em mente?”

Ele não mexeu as sobrancelhas mas suas palavras tinham uma insinuação que equivalia a esse ato. Nash bufou. Gawain claramente queria que Jocelyn o beijasse. Ele esperava que a bela celebridade o rejeitasse. Nash bebeu mais uísque. Metade da garrafa já tinha se ido. Do jeito que estava indo, ele terminaria a garrafa inteira e desmaiaria antes da meia-noite.

“Talvez tenha algumas possibilidades”, Jocelyn falou, audaciosamente. A loira lambeu os lábios de forma sugestiva, deixando pouca chance para interpretações errôneas.

“Aquele babaca sempre foi sortudo.” Por que ele não desligava a televisão? A última coisa que precisava era assistir Gawain se dar bem com a atriz com quem atuou em seu último filme. Ele era o líder do trio de cavaleiros. Percival e Tristan eram mais legais quando ele não estava por perto. Nash ficou feliz quando ele foi embora para perseguir fama e fortuna na Califórnia. Não demorou muito para ele atingir esse objetivo. O destino sempre brilhou para ele.

A câmera focou na bola brilhosa que desceria, recebendo o Ano Novo. A voz de Gawain ainda saía dos alto-falantes da televisão. “Como você pode ver, a bola está pronta para descer. O que precisamos é que chegue a meia-noite e poderemos brindar o mais feliz dos anos novos. Por enquanto, vamos ver como estão as estações irmãs de Los Angeles e Corbin Vale.

Nash não prestou mais atenção depois disso. Ele achou que tinha bebido uísque suficiente para esquecer que Leilia passaria a noite com Percival, mas sua mente voltava para ela. Será que ela beijaria Percival à meia-noite, como Gawain pretendia beijar Jocelyn? Isso fez seu estômago revirar e começou a se arrepender de ter bebido tanto. Mas que seja… Ele já tinha ido longe demais, então por que não continuar bebendo? O que ele tinha a perder?

Ele engoliu mais uísque. Há alguns goles a garganta já não queimava mais. Uma batida na porta ecoou pela sala. Ele achou que tinha sido imaginação, até que aconteceu de novo. Nash se sentou e encarou a porta com olhos cerrados. Não tinha como ele chegar até a porta sem cair de cara no chão. “Está aberta”, ele berrou. Não passou pela sua cabeça se perguntar quem tinha vindo vê-lo. Até a porta se abrir e Leilia entrar. O que diabos ela estava fazendo ali? O que tinha acontecido com Percival? Se ele a tivesse machucado… Bem, quando Nash estivesse sóbrio ele o faria pagar pelo que tivesse feito. Ninguém poderia machucar o amor de sua vida.

CAPÍTULO QUATRO

Leilia encarou Nash como se fosse a primeira vez que o via. Esse não era seu melhor amigo. Nash parecia estar… “Você está bêbado?” Ela fechou a porta atrás de si e tirou o casaco. Se ele estivesse bebendo muito, precisaria de alguém para cuidar dele.

“Talvez eu tenha tomado uns golinhos de uísque.” Ele levantou a garrafa, mais da metade vazia.

“Por favor me diga que essa garrafa não era nova.” O que o tinha feito beber tanto? Era o ano novo mas mesmo assim… Nash não bebia muito. “Me dá isso.” Ela pegou a garrafa das mãos dele e a colocou em um balcão, fora do seu alcance. “O que você tem? Você agiu estranho o dia inteiro.”

“Um homem não pode beber em paz de vez em quando?” Ele gesticulou para a televisão. “Olhe, é um dos seus cavaleiros. Você não quer ver se ele está pronto para ser arrebatado dos teatros de Hollywood?”

Leilia olhou para a televisão. Gawain Daly realmente estava na televisão, se exibindo para a audiência. Ele sempre foi assim. O homem prosperava quando recebia atenção e absorvia os holofotes. Gawain era atraente. Realmente tinha jeito de celebridade e usou seu rosto deslumbrante e corpo sarado para alcançar o sucesso. O único motivo de saber algo sobre Gawain era por causa de seu vínculo com Tristan. Em tempos longínquos, Tristan e sua prima Sage eram inseparáveis. Ela nunca entendeu o que os tinha feito se afastar, mas não era da conta dela mesmo. Sage desapareceu na mesma época em que Gawain partiu para Hollywood. Às vezes ela se perguntava se a debandada dos dois estava relacionada. “Não estou interessada em Gawain ou qualquer um dos pretensos cavaleiros. Eu nunca quis me meter no meio desse trio.” Isso soou bem mais safado do que ela pretendia…

“Então o que você quer?” As palavras saíam arrastadas quando ele falava. “Porque eu achava que conhecia você, mas claramente não conheço.”

Leilia suspirou. “Você se importa se eu fizer café?” Acho que faria bem pra você. Acho que pra mim também.” Ela precisaria de muitas xícaras para lidar com o que estava aborrecendo ele.

“Faça como quiser”, ele respondeu. “Mas eu não quero. Traga de volta meu uísque. É tudo do que eu preciso agora.”

Leilia foi até o balcão e colocou uma xícara na máquina de café individual. Ela inseriu a cápsula de café e verificou que tinha água, então apertou o botão para iniciar o preparo. Ela percebeu a garrafa de vinho que tinha dado para ele mais cedo. Pelo menos ele não a tinha gasto na sua farra bêbada. Esse vinho deveria ser saboreado e apreciado, não usado para encher a cara. Quando o café estava pronto, ela o levou até ele — puro, como ele gostava. “Aqui está”, ela o entregou para ele. “Quente, escuro e forte pra caramba. Mas não tão forte quanto a mais de metade de garrafa de uísque que você absorveu.”

Ele cheirou o café e o devolveu. “Eu falei que queria o meu uísque. A única maneira de eu beber isso é se você adicionar uma boa dose de álcool.”

Ela suspirou, pegou a caneca e a colocou na mesa em frente ao sofá, então sentou-se ao lado dele. “Eu não vou servir mais uísque a você. Por que em vez disso não conversamos sobre o que o está incomodando?

A voz de Gawain ecoou pela sala e Nash quase rosnou para a televisão. Leilia pegou o controle e desligou a tevê. Ela não precisava que continuasse a provocá-lo. Ela estava familiarizada com a aversão dele a Gawain, Tristan e Percival. Aqueles três eram populares no ensino médio e Nash era do grupo dos nerds. Com os anos ele desabrochou e se tornou um homem deslumbrante. Ela preferia seu cabelo loiro dourado e seus olhos azuis-claros que refletiam sua inteligência. Nash era um gênio. Ele desenvolveu um software que o tornou um homem muito rico. Ele poderia comprar mansões mas preferia seu pequeno apartamento de um quarto, acima da loja da prima dela, a Travessa do Feliz Acaso.

“O que te faz feliz?”, ele perguntou. “Você quer mais do que a vinícola e a adega?”

Ela levantou a mão e colocou um longo cacho dourado de cabelo dele atrás da orelha. Ele tinha deixado crescer no último ano e estava quase comprido o suficiente para fazer um pequeno rabo de cavalo. Leilia gostava do cabelo dele comprido. “Alguém realmente sabe o que quer? E claro que estou feliz. Eu amo a vinícola e a adega.”

“Mas você não quer…Sei lá…Mais?”

“Você quer dizer tipo amor e uma família? Talvez uma casa com cercas e um quintal com um cachorro?” Ela deu de ombros. “Um dia vou querer. Com a pessoa certa.”

Ele ficou quieto por alguns segundos. “Claro. A pessoa certa”, ele finalmente resmungou baixinho. Nash esfregou os olhos. “Acho que preciso dormir pra passar.”

Leilia não discordou dessa afirmação. Ela estava supresa que ele conseguia manter os olhos abertos e que não tinha vomitado, considerando o tanto de uísque que ele tinha bebido. “É uma boa ideia. Deixa eu te ajudar a ir para o quarto.

“Eu consigo fazer isso.” Ele ficou em pé, cambaleou um pouco e caiu. “Está bem, talvez eu precise de um pouco de ajuda.”

Ela riu e se levantou, então estendeu a mão e o ajudou. “Vamos lá, cara.” Nash conseguiu ficar de pé com a ajuda dela. Ele envolveu seus braços nela e manquejaram até a cama. Que, felizmente, não estava muito longe. Ele mais caiu do que sentou na cama. “Vamos tirar essa camisa.”

“Você está tentando me deixar pelado para se aproveitar de mim?”

“Eu nunca…” Ela sentiu as bochechas corarem. Nash realmente tinha um peito musculoso que ela secretamente admirava, mas ele não precisava saber disso.

“Está tudo bem se você quiser. Eu não me importo”, ele falou para ela. Ela desabotoou a camisa dele e a tirou. “Seria uma boa mudança, na verdade.” Seus olhos fecharam e ele caiu de costas na cama.

Leilia suspirou e jogou as pernas dele para cima da cama para que ele ficasse mais confortável e o cobriu com o cobertor. Ela começou a ir embora mas ele a chamou antes que ela estivesse longe. “Não vá”, ele implorou. “Fique comigo.”

Ela o encarou e os olhos dele mostravam algo que ela não reconhecia. Não era comum ele suplicar para ela. Tinha um pouco de tristeza nos seus olhos e ela não gostava de ver isso. “Está bem”, ela concordou. “Pelo menos até você dormir.”

“Eu aceito o que eu conseguir”, ele resmungou.

Leilia deitou na cama com ele e encostou a cabeça no seu ombro. Tinha algo nessa ação que parecia…certo. Não era a primeira vez que ela fazia algo assim, mas isso parecia, de alguma forma, mais íntimo. Ele a envolveu nos braços e a puxou para mais perto. “Te amo”, ele disse baixinho. Então tocou os lábios nos dela gentilmente e repetiu: “Sempre te amei.”

Seu coração deu uma paradinha. Certamente ele não queria dizer isso de forma romântica. Ou queria? Porque se fosse isso, talvez o destino tenha intervindo e a juntou com o homem que ela amava. Já não era sem tempo…


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