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As Vozes Da Luz
As Vozes Da Luz
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As Vozes Da Luz

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—Não tenho residência fixa. O meu mister de escritor me faz viajar constantemente em busca de aventuras.

—Ah, que legal. Olha, está muito ocupado? Queria conhecê-lo melhor.

O filho de Deus verifica o horário e constata que são 13:30Hs. Na verdade, seu horário era muito corrido, mas a conversa prometia e dar atenção era o mínimo que podia fazer por alguém que havia salvado a sua vida. Resolve aceitar a proposta.

—Tudo bem. Que tal se irmos a um restaurante aqui perto? Eu o convido para um almoço.

—Obrigado.Eu aceito. Eu estou mesmo com fome.

—Então me siga.

A dupla atravessa a avenida com mais cuidado e desce a rua sentido via correios. Após ultrapassarem uma dezena de estabelecimentos comerciais, encontram um local tranquilo cujo almoço era do tipo autosserviço.

Adentram no estabelecimento que se chamava massa delícia, escolhem uma mesa disponível, o filho de Deus guarda sua mochila na mesma e junto com seu novo amigo vão preparar seus pratos. Cada qual os preenche com os alimentos de sua preferência porque tinham bastante variedade. Ao final, pegam os talheres, pesam o prato, pegam a notinha e dirigem-se a mesa respectiva. Pedem algo também para beber o qual são prontamente atendidos.

Com alguns passos, chegam à mesa, acomodam-se em duas cadeiras ao redor dela e enquanto comem vão trocando informações.

—Como é seu nome mesmo? (Emanuel)

—Meu nome é Aldivan Teixeira Tôrres, mas também sou conhecido como filho de Deus, vidente e Divinha.Como disse, sou escritor, autor da série “O vidente”.

—Massa! E qual seu Gênero?

—Escrevo ficção romance. Meu objetivo na literatura é contribuir com a minha experiência de vida a fim de que muitos se transformem.

—Eu amo ler. Tem algum livro seu para me mostrar?

—Eu tenho. Espere um instante.

O filho de Deus pega sua mochila, a abre e tira um exemplar de seu primeiro livro publicado (Forças opostas) e entrega a Emanuel.Com um olhar rápido, o mesmo visualiza a sinopse, a capa, o sumário e a introdução e depois retoma o contato.

—Muito interessante. Gostei muito. Posso ficar com ele?

—Claro. É seu.

—Obrigado.

Emanuel guarda o livro ao seu lado e ambos ficam em silêncio por um instante concentrando-se no almoço. Por um momento, os olhos de Emanuel brilham como se tivesse tido uma ideia. Retoma o contato com o amigo ao seu lado.

—Olha, você acha que foi uma mera coincidência nosso encontro?

—Eu não sei. Eu não acredito em coincidências.

—Eu também não acredito e tenho uma proposta a lhe fazer.

—Qual?

—Quero ser seu parceiro em uma nova série.

—E o que o credencia para que eu o aceite?

—Eu tenho um dom especial. Consigo captar exatamente os pontos vitais dos problemas, os focos importantes de todas as histórias. Um exemplo foi ter te encontrado e salvo sua vida no momento preciso. Além disso, tenho contatos importantes por todo o mundo que lhe serão muito úteis.

—Ahan.Especificamente quais são estes focos?

—Relativos a área religiosa. Isto te interessa?

—Muito. E o que sugere como nossa primeira aventura?

Emanuel olha para o relógio em seu braço e parece se decepcionar. Após, retoma o contato.

—Quando você pode me visitar para que conversemos melhor?

—Ir a Jeritacó? Nem sei onde fica.

—Há lotação de Ibimirim para lá durante toda a manhã. Chegando lá, você se informa onde fica a minha casa. O povoado é pequeno e todo mundo me conhece.

—Ok. Vou pensar no seu caso e provavelmente se puder ir vai ser no sábado. Tem algum contato?

—Eu tenho celular, mas ele só pega área na cidade. Mas como disse chegando lá você me encontra. Bem, agora tenho que ir se não perco a lotação.

—Ok. Até.

—Tchau.

Emanuel aperta as mãos do filho de Deus e dirige-se a saída apressadamente deixando-o cheio de dúvidas. Entre as principais questões que se passavam em sua mente estavam: Quem era realmente ele? O que pretendia? Por que sentia que o conhecia há um longo tempo? Era realmente um grande mistério que o instigava cada vez mais. No entanto, no momento, estava muito atrasado e como não tinha avisado nada sua família deveria estar preocupada. A aventura ficaria para outro dia.

O filho de Deus então recolhe seu prato. Ajeita sua mochila e levanta-se caminhando em direção ao caixa. Entrega o prato, o recibo e o dinheiro. Espera o troco e quando o recebe sai do estabelecimento iniciando o percurso até o ponto de lotação o qual ficava bem próximo.

A largas passadas, segue em frente por uns trezentos metros, atravessa no mesmo cruzamento e ufa! Nada aconteceu, pois, o horário era de pouco movimento. Pega então a direita, caminha mais cem metros, dobra à esquerda e já chega ao destino.

Eram 14:30 Hs e por sorte ou razão do destino só faltava uma pessoa para o carro lotar. Imediatamente, dirige-se ao automóvel com a companhia dos fiscais e escolhe um bom lugar ao lado duma jovem loira esbelta e uma senhora de meia idade mais cheia na segunda carreira de poltronas da vã. Cumprimenta as duas rapidamente, o motorista e então é dada a partida. Despedia-se brevemente da sua querida Arcoverde prometendo voltar no outro dia.

O carro segue sentido centro-Boa vista-Rodovia BR 232 e enquanto corre em seu ritmo frenético o filho de Deus aproveita para puxar conversa com suas vizinhas de canto.

—Oi, tudo bem? Tu vens sempre a Arcoverde?

—Sim. Pesqueira tem poucas opções na realização de exames mais apurados o que me obriga vir sempre aqui. (Senhora de meia idade)

—Eu estava na casa de meu irmão. Havia séculos que não o visitava. (Jovem loira)

—Qual é o nome de vocês? (O filho de Deus)

—Georgia. (Senhora de meia idade)

—Karla. E o seu? (Jovem loira)

—Aldivan Teixeira Tôrres mas podem também me chamar de Vidente ou filho de Deus.

—Vidente? É sério? (Geórgia)

—Sim. Tenho um dom maravilhoso ainda não desenvolvido, mas que me é bastante útil. (O filho de Deus)

—Interessante. (Geórgia)

—E filho de Deus? Não é muita pretensão sua? (Karla)

—Não me tenham como prepotente. Não fui eu que escolhi este título e sim as entidades que me acompanham. (O filho de Deus)

—Caramba! Estou passada! (Karla)

—Cada vez mais impressionada com este jovem. (Geórgia)

—Não se impressionem. Apesar das especificidades sou um jovem absolutamente normal que busca o sentido da vida. Quero com a literatura propagar uma mensagem de esperança para que muitos assim como eu sintam-se transformados pela ação do espírito. É isso. (O filho de Deus)

—Muito bom. Desejo sorte em seu caminho. (Geórgia)

—Quero muito ler seus livros pois ainda me sinto perdida. (Karla)

—Obrigada as duas. Isto me dá um combustível a mais para eu prosseguir com meus sonhos. (O filho de Deus)

O destino se aproxima, o carro dobra a direita e entra numa via estreita. Com alguns poucos metros, o vidente despede-se, paga a passagem e finalmente desce. Caminha mais alguns metros e chega a casa.

Adentra na sua residência, na sala é recebido com carinho pelos familiares e então se dirige ao seu quarto onde troca de roupa rapidamente e guarda a mochila. Após, sai do quarto, passa pela sala e corredor e finalmente chega à cozinha. Neste respectivo ambiente, lava as mãos na pia, as enxuga no pano, prepara seu prato com o que tinha disponível (massas, arroz, feijão, farinha, carne, salada, verdura e suco) e finalmente senta numa cadeira ao redor da mesa principal. Teria agora quinze minutos de respiro para se alimentar e descansar um pouco.

Após o almoço, vai novamente ao quarto onde tira a roupa, veste uma toalha e pega xampu, sabonete e hidratante. Daí dirige-se ao banheiro da casa onde tomaria um banho bem rápido. E assim se faz. Quinze minutos depois, já está de volta ao quarto de banho tomado e roupa trocada.

Agora era o vidente e o computador no seu mister de escritor. Trabalharia o restante da tarde, jantaria e continuaria com os trabalhos á noite. Tudo em prol dum grande sonho: “Conquistar o mundo com suas palavras”.

Ao final do dia, dormiria e isto geralmente era cedo. Esta é a rotina diária do sonhador, o vidente da gruta e neste dia especial (trinta de outubro) estava especialmente tocado com a experiência junto à Emanuel, o jovem que lhe fizera uma proposta importante que poderia mudar sua carreira.

Decisão

Passam-se mais dois dias chegando o sábado. Bem cedinho, o filho de Deus levanta-se, espreguiça-se, tira a roupa, veste uma toalha, pega xampu, sabonete, barbeador, creme de barbear e hidratante e dirige-se ao banheiro passando pelas duas salas e corredor da sua residência. Chegando ao respectivo compartimento, coloca os apetrechos necessários na pia, tira a toalha, abre o chuveiro e começa a inundar seu corpo com a água fria da cisterna o que é muito refrigerador.

Um instante depois, fecha a torneira, ensaboa-se e durante o exercício aproveita para pensar mais um pouco sobre o ocorrido há dois dias. Após uma análise breve conclui que era realmente interessante uma viagem a Jeritacó, um povoado esquecido no sertão do Nordeste e que abrigava uma criatura singular como Emanuel que o salvara da morte. Mesmo que fosse por gratidão, o visitaria e descobriria um pouco mais sobre ele e sua proposta. Estava decidido! Iria a Jeritacó.

Com esta decisão em mente, termina de se esfregar, passa mais sabonete e então abre o chuveiro novamente. O jato d’água lava suas impurezas, mas não retira de si suas dúvidas e inquietações frente ao novo desafio. Uma nova aventura se avizinhava.

Sentindo-se limpo, o filho de Deus dá por encerrado o banho. Então veste novamente a toalha, dá quatro passos que o colocam à beira da pia e inicia a segunda parte do serviço no banho: A sua barba por fazer. Coloca creme em todo o rosto e auxiliado pelo barbeador retira cuidadosamente seus pelos do rosto e do pescoço. Precisava ficar bonito para causar uma boa impressão por onde passasse. Em sete minutos conclui este trabalho, lava o rosto, limpa o barbeador e então sai do banheiro.

Agora o próximo passo é fazer as malas em seu quarto e rapidamente o mesmo chega a este ambiente depois de ultrapassar os mesmos obstáculos anteriores. Imediatamente pega a sua novíssima mala com rodas e começa a colocar na mesma seus objetos pessoais. Entre os objetos, estão roupas que variam de calças, calções, cuecas, pijamas, vestes de frio, Chapéus, bonés, sapato social e tênis, produtos de higiene pessoal como sabão, sabonete, xampu, creme dental, toalha de banho e de rosto; Rádio de pilha e seus inseparáveis crucifixo e bíblia. Leva também um pouco de dinheiro, três exemplares do seu livro publicado e o celular para o caso de alguma eventualidade.

Com tudo pronto, agarra sua mala, passa pelas duas salas e corredor e ao final chega à cozinha onde já se encontravam seus familiares. Indagado pela questão da mala, anuncia sua viagem a Jeritacó a qual é recebida sem surpresas pelo fato dele ser escritor apesar de não aceitarem nem acreditarem em seus dotes como profissional.

Após desejar bom dia a todos, senta e toma o seu matinal café com pão, requeijão e queijo. Como estava apressado, não demora mais que cinco minutos para terminar o desjejum e ao final despede-se de todos com lágrimas. Era mais uma separação momentânea e esperava que desta feita fosse mais breve do que as últimas sagas.

Após a despedida, atravessa os mesmos ambientes em sentido contrário, chega a porta de saída, respira e sai. Iniciava-se assim um novo desafio em plena manhã de sábado.

A passos regulares o filho de Deus atravessa a estradinha do sítio e em instantes chega até o perímetro urbano de sua cidade dirigindo-se em sentido Via BR 232.No momento, em seu coração predominavam um misto de expectativa, ansiedade e nervosismo o que era natural porque estava a empreender uma nova aventura e sozinho.

Dentro da cidade, caminha pelo centro cumprimentando os conhecidos em seu caminho, dobra à esquerda caminhando mais duzentos metros e então já está na pista. Agora faltava pouco para chegar ao ponto de lotação com primeiro destino à Arcoverde.

Nesta última parte do trajeto o filho de Deus aproveita para planejar mentalmente os próximos passos que eram deveras importantes. Haviam apenas duas possibilidades no momento: A ida a Jeritacó seria um furo de reportagem que o elevaria aos mais altos patamares ou então seria apenas um momento de distração ao lado do seu novo amigo. Ambas o agradavam e certamente o tirariam da monotonia recente após ter completado a quarta saga da série “O vidente” denominada “O testamento- O Código de Deus” que revelara um Javé diferente da maioria.

Com tudo planejado e nos eixos, Aldivan chega à beira da pista aproximadamente ás 07:00 Hs da manhã. Restava agora orar para que o transporte não demorasse muito pois o tempo urgia.

Quinze minutos depois, com sorte, passa uma besta cor cinza, quatro linhas de poltronas e apesar de vir quase cheia para em meio o aceno do nosso querido personagem. Delicadamente, o motorista chamado Evandro desce, abre a porta da besta e acomoda Aldivan num cantinho. Após, fecha a porta, vai para o seu lugar e retoma a viagem. O destino começava aí a se traçar e com seus complexos meandros poderia mostrar ao vidente novos horizontes. Era pelo menos o que se esperava diante dos esforços do mesmo.

O início de viagem apresenta-se normal, um movimento intenso na Rodovia BR sentido Recife-Sertão pela grande quantidade de pessoas que voltavam aos seus lares, de parentes, amigos ou conhecidos ou até a passeio. Dentro deste tráfego contínuo, Aldivan tenta distrair-se da melhor forma possível: Medita um pouco, observa seus companheiros de viagem e a vegetação exuberante e linda da região que incluía a caatinga, as montanhas, os vales, as fazendas imponentes com seus bois pastando e suas casas coloniais, os sítios, povoados e vilas à beira da Rodovia e não cansa de se encantar. Sem sombra de dúvida aquela era uma região belíssima digna de seu criador Javé, o seu pai por direito.

Quando se cansa deste exercício, puxa conversa com os vizinhos de lugares sobre notícias, futebol, mulheres, política, religião, sexo e relacionamento. Tudo é muito agradável naquele pleno sábado,01 de novembro de 2014.

O tempo passa rápido. Passam pelo povoado riacho do meio, o sítio quinze metros e logo à frente surge a metrópole do sertão, a querida Arcoverde de tantas histórias e tradição no interior de Pernambuco.

Neste momento, a velocidade do carro aumenta e alguns minutos depois já tem acesso à pista que os levaria ao perímetro urbano da cidade. Passando por boa vista, centro, especificamente no ponto de lotação é onde o vidente desce. Paga a passagem, despede-se dos seus novos amigos, atravessa o pequeno muro e se dirige ao ponto de Ibimirim e ao chegar lá tem muita sorte pois o carro completa com sua chegada. Imediatamente entra no carro, também uma besta de mesmo tamanho, mas de cor prata e então é dada a partida. Inicia-se assim a segunda de três partes do trajeto.

Durante este percurso com aproximadamente oitenta quilômetros faz as mesmas coisas do primeiro focando nas conversas e sente-se muito bem. Depois de vivida sua fase de noite escura em que as forças do universo o libertaram tornara-se um ser humano com uma nova visão de vida, mais gentil, humano e simpático diferente de antes em que era muito tímido e isto era realmente um avanço importante. Agora se sentia interligado com o mundo e não via a hora de gravar sua vitória embora fosse um processo bem demorado. Maktub, que assim fosse!

Uma hora e vinte minutos depois da partida a Arcoverde completa o percurso composto por dois trechos asfaltados das pistas BR 232 e 110.Adentram na pequena cidade, percorrem as primeiras ruas e ao chegar ao centro comercial, O vidente pede para descer, paga a passagem, despede-se e atravessa a avenida principal. Eram quase 09:00 Hs da manhã e então ele resolve procurar um restaurante simples a fim de comer alguma coisa e descansar.

Com uns cinco minutos de procura, localiza um local tranquilo chamado Raio de Esperança, composto por um prédio térreo estilo chalé e com terraço circundado de árvores onde ficam também as mesas.

Ao adentrar no estabelecimento o qual estava praticamente lotado, dirige-se a uma mesa disponível localizado do seu lado direito (No canto) e com apenas cinco passos da entrada já a alcança. Senta então na mesa, pega o cardápio disposto na mesa e começa a analisar as possibilidades disponíveis para lanche.

Em cinco minutos decide por pão com queijo acompanhado de suco de goiaba. Chama a atendente, faz o pedido e enquanto espera observa todo o movimento ao seu derredor. No estabelecimento, há casais, pessoas solteiras e grupos de amigos divididos em todas as classes sociais, cor, etnias, opção sexual e provavelmente religiões. Uma mistura comum dum Brasil de todos os povos e ele estava acostumado com isso em todas as suas andanças.

Um instante depois, a atendente volta, entrega-lhe o lanche e a nota do pedido, ele agradece e começa a degustar o lanche com muita vontade pois estava sedento de fome. Enquanto se alimenta, sua imaginação voa pelo passado, presente e principalmente futuro. Tudo podia ou não acontecer e isto encerrava o mistério da aventura atual.

Ao terminar de comer, levanta-se aproxima-se do caixa levando consigo o recibo. Pega uma pequena fila e quando chega a sua hora de pagar, enfia a mão no bolso e abre a carteira tirando uma de suas notas. Dez reais no total e ainda recebe o troco de quatro reais. Pronto. Agora estava liberado para continuar sua viagem.

Dirige-se então novamente à sua mesa, pega sua mala com rodas e finalmente sai do estabelecimento. Ao encontrar a primeira pessoa na rua, pede orientações sobre como conseguir um táxi e gentilmente a pessoa fornece um número de serviço.

Agradece a informação, pega o celular escondido na mochila e começa a discar o número. Tenta uma, duas, três vezes e nada, caindo na caixa de mensagem. Como era insistente, vai para a quarta tentativa e então começa a chamar. Uma pessoa o atende.

—Alô? Quem é?

—Oi, meu nome é Aldivan e estou precisando de um táxi urgente.

—Oi, Aldivan, meu nome é Wellington. Ligou para a pessoa certa. Qual o destino?

—O povoado de Jeritacó? Conhece?

—Sim, sim. Já fui várias vezes lá. Onde você está?

—Estou no centro da cidade, próximo ao Raio de Esperança.

—Ah, eu sei onde é. Espere um instante que já estou indo.