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Efata Abra-Se. Открой себя
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Efata Abra-Se. Открой себя

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Efata Abra-Se. Открой себя
Эмилия Ванди Сачитула

O livro fala de um misto de acontecimentos acompanhado de momentos bons e momentos maus como tudo na vida; Е uma leitura bastante intigrante e desafiadora, assim como foi a vida da protagonista, do mesmo jeito ela registra seus momentos e suas emo??es.

O layout de publica??o е salvo no formato PDF A4.

Эмилия Ванди Сачитула

Открой себя

© Emilia Wandy Sachitula, 2022

© Znanie-M Publisher, 2022

* * *

Efata Abra-se

Agradecimento

A Deus, pelo dom da vida.

Aos meus pais por me aceitarem e me terem mostrado o caminho a seguir nesta terra;

Aos meus pastores e guias na vida espiritual.

Aos meus familiares que muito me apoiam amam. Ao meu namorado que me proporciona alegria e esperan?a de uma vida com objectivos.

Aos meus amigos com os quais me venho construindo e reconstruindo.

Prefаcio

‘‘Vaidade de vaidades – е tudo vaidade!’’

Que vantagem tem o homem, de todo o seu trabalho que faz debaixo do sol? Uma gera??o vai e a outra vem; mas a terra para sempre permanece. Nasce o sol, e p?ese o sol, e volta no seu lugar de onde nasceu. O vento vai para o sul e faz seu giro para o norte; continuamente vai girando para o vento e volta fazendo os seus cirquitos. Todos os ribeiros v?o para o mar e contudo o mar n?o se enche; para o lugar para onde os ribeiros v?o, para a? eles tornam a ir. Todas as coisas se cansam tanto que ninguеm o pode declarar, os olhos n?o se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir. O presente livro conta a histоria de uma jovem chamada Eliana; a protagonista conta sobre seu relacionamento com a fam?lia, com os amigos e do seu relacionamento com o namorado. Tambеm fala um pouco sobre suas experi?ncias, descrevendo alguns conceitos sobre vаrias coisas que cercam o homem, e neste momento ela convida o leitor a paricipar, deixando linhas em branco para que o leitor registre suas opni?es acerca doque leu; e no final de suas narra??es ela deixa alguns conselhos para o leitor.

O livro pede ao leitor a disposi??o de seu tempo, a paci?ncia e aten??o em cada detalhe para evitar mal entendimento acerca de tudo que se narrarа. O livro tambеm desenrola vаrias emo??es e ao mesmo tempo permite que leitor viaje em sua prоpria histоria de vida passada ou mesmo, a vida actual (o presente).

O livro fala de um misto de acontecimentos acompanhado de momentos bons e momentos maus como tudo na vida; Е uma leitura bastante intigrante e desafiadora, assim como foi a vida da protagonista, do mesmo jeito ela registra seus momentos e suas emo??es.

Cap?tulo I

Como tudo come?ou

Еcomo a estоria que sо come?a, mas nunca acaba, esta da Eliana, filha de pais, cuja a fam?lia vivia no sul de Аfrica e que era temente a Deus. Senhor Ermo, como pai, era o chefe da fam?lia; Ra?ssa, a m?e, n?o se importava com os ep?tetos que apontavam o marido. Dera ? luz a cinco filhos: Sa?de, Eliana, Abias, Еnos e Mateus. Senhor Ermo tinha uma outra rela??o antes da sua uni?o com Ra?ssa, cujos frutos foram duas filhas: Bianca e Teodora. Ra?ssa, por ironia do destino, tambеm tinha o mesmo n?mero de filhas dum outro relacionamento: Isaura e Mia. Em casa, eles viviam com Chica, que era sobrinha do Senhor Ermo; e o Divany, que era seu neto. Leoa, Leonilda e Tr?china era outras irm?s queridas que se juntavam ao seio da fam?lia, apesar de que jа eram casadas. Em casa, tambеm vivia a avо Suraia, m?e do Senhor Ermo, que gostava de fazer kissаngua para alegrar os netos. Gostava de um bom bate-papos. E era quase sempre com a sua querid?ssima Aurеlia, que falavam das aventuras vividas e das suas paix?es entre bons e mal-amados.

A dona Ra?ssa gostava muito de cantar. ?s vezes, enquanto estivesse a conversar com os filhos, enroscavase nos cantos da sua linda voz, que se esquecia totalmente da conversa. Doutras vezes, ficava a falar feito um rаdio, e quando acabava, dava por conta que os filhos jа estavam cansados de a ouvir, e jа n?o omitiam opini?es, para evitar outro aborrecimento no prolongar da sueca. A charа da Eliana, que era uma das irm?s da dona Ra?ssa, vivia prоximo e era muito amada por todos os filhos da dona Ra?ssa. A Eliana tia tinha m?os abertas. Os sobrinhos gostavam de frequentar a sua casa, porque no fim de cada visita, tinham sempre um presentinho vindo dela e de lа sa?am com as barrigas brilhosas – empatorrados – de tanto comer.

Eliana, filha do Senhor Ermo e da dona Ra?ssa, era muito ousada e gostava de sonhar alto. Alеm disso, gostava de ir ? igreja e forjar grupos onde pudesse partilhar a palavra de Deus.

Porеm, era alguеm muito teimosa, embora gostasse de ir atrаs das coisas de que desejava e realizar seus sonhos. E por hаbito, tinha pela mania de se isolar, sentar no seu cantinho, apenas observando, dos seus olhos imberbes, a vida dos outros, e de lа tirava li??es.

A fam?lia sempre pareceu ser unida, aben?oada e alegre. Eliana sorria para a vida. N?o tinha com que se preocupar. Vivia a vida de maneira intensa, porque sentia estar a viver um conto de fada, tal como nos filmes que assistia. Em casa, fam?lia fazia ora??o todas ?s noites antes do jantar. Eram aqueles cultos familiares que chamavam de sinagoga. E t?o logo depois do jantar, havia o Ser?o, e quem presidia era a avо. Lа se contavam de tudo – estоrias de embalar, chiatas e outras. De vez em quando, Senhor Ermo era quem guiava o Ser?o, outras vezes, a dona Ra?ssa. Isso acontecia nalgumas noites, quando talvez a avо estivesse esgotada e sem for?as por causa da idade. As noites eram muito tra?oeiras, bem como os ventos dos tempos, mas quando n?o houvessem estоrias para se contar, as crian?as se enfiavam debaixo da аrvore que ficava do lado do port?o; e tudo o que faziam, junto com os amigos, era cantar e dan?ar ao fulgor do luar, ou sob a clareza de uma fogueira. E quando fosse noite alta, acabavam por estender um longo e vasto colch?o no corpo do quintal e lа dormiam, por causa do calor que ?s vezes a tra?oeirice das noites trazia em casa. Ao amanhecer, n?o folgavam os cultos que chamavam de matinal, porque abriam-se os olhos do dia. E depois do pequeno almo?o – o matabicho, cada um metia o esqueleto a trabalhar – cuidavam das lides da casa. As refei??es do dia – o matabicho, o almo?o e o jantar – eram jibados em fam?lia, onde todos se sentavam ? mesa. Nem sempre havia um lugar ? mesa. E onde se sentavam os demais? Uns se enfiavam no sofа, outros aplacavam mesmo a? no ch?o h?mido da sala. Era uma casa vasta – por isso abarcava sem problemas todos os membros da fam?lia.

O Senhor Ermo fazia quest?o de procurar saber das tarefas escolares dos filhos em casa. Vezes hа que sentava com eles para averiguar e avaliar o trabalho de cada um. E quando um tempo livre o abra?ava, virava que nem um professor caseiro, dava aulas de Matemаtica nos mi?dos que se encontravam em casa por aquela altura. E quando com eles sa?sse transpirando dos cаlculos que sо fingiam complica??o, arrebentava, em jeito de conselho:

“Voc?s devem apertar na leitura. Dedicam-se mais a?… е lа que estа os problemas. N?meros s?o n?meros, mas е preciso alumiar as equa??es com a luz das leituras de cada caso. Mesmo um grande enginheiro se n?o souber ler em condi??es e interpretar bem os sinais, е um atoa… Vai sо estragar as mаquinas alheias.”, encerrava exhausto Senhor Ermo. E os mi?dos meneavam as cabe?as, sinal de estarem a ouvir e a catar os conselhos. Todavia, no compasso de um tempo, assim sо que o Senhor Ermo dava ?s costas, largavam tudo, qual e tal se largam as mabangas de um mar que deixou de ser importante; e iam forjando alegrias nas brincadeiras.

Aos Sаbados toda fam?lia da Eliana tinha de ir ? igreja, nos ensaios, para alеm da limpeza geral que lа faziam e que era obrigatоria. Era como se viver de um misto de emo??es no seio da fam?lia, Eliana sentia toda beleza da vida dan?ando no seu peito. Aos Domingos, o culto era de manh?, e a fam?lia toda ia com sobras de alegria. E no regresso, espiavam sorrisos na comida de toda gente – arroz com feij?o ou cachupa. E o almo?o ent?o? Tinha a companhia de umas kissanguadas e um bom filme. Todos com?am ao mesmo momento sem descompassar, atе mesmo os visitantes. A casa do Senhor Ermo se abafarova de boas companhias. Quase todo mundo gostava de lа estar e ser parte daqueles conv?vios improvisados no humo das tardinhas dominicais. E quando jа estavam todos com as barrigas inchadas – embutidas de comida —, punham tocar as m?sicas favoritas dos pais e tambеm da avо Suraia que gostava de dan?ar ca?oante. No momento do lazer, brincavam de se fazer zombarias e contar qual coisa qual е ela – anedotas. E quando na quitumba a chuva ca?a, a crian?ada brincava na chuva e transbordava de felicidade cujos cеus, enfuriados e musixis, mijavam na terra. As ruas ficavam intransitаveis, cheios de lamas e аguas estagnadas pelos caminhos. Apesar de que eles amavam brincar na chuva, mas depois das brincadeiras, tinham que ir ? escola debaixo dos estragos da chuva no dia seguinte. Os sapatos apanhavam as lamas. Homens e mulheres punham sacos nos pеs para fazerem travessias dum lado ao outro, cujos pеs dеbis na lama outras vezes soterravam. E as аguas paradas engoliam as chupas, as facilitas e as sapatilhas da crian?ada. A vеspera do natal era um dos momentos mais mаgicos. N?o havia quem n?o se babava de suas roupas novas – nov?ssimas, porque atе cheiravam ? pai natal. Tiravam fotos, faziam bolos e partilhavam mais alegria com toda vizinhan?a. E no primeiro dia do ano, faziam o sacalе – todas as crian?as e alguns jovens se uniam para pedir boas festas de porta a porta.

O Senhor Ermo jа uma vez tinha investido o seu dinheiro no negоcio de loja, onde vendiam alguns produtos, mas n?o teve muito sucesso, porque os filhos tiravam as coisas sem autoriza??o – latas de leite mo?a, latas de sardinha—; e furando-as com pregos, chupavam ?s escondidas e as deixavam vazias. Nos pacotes, os chouri?o acabavam paulatinamente – surripiavam um de cada vez, atе jа n?o sobrar sen?o pacotes esvaziados.

Um certo dia, os cabritos do Senhor Ermo foram soltos e postos a passear um pouco pelas ruas. Mas as crian?as deviam manter os olhos neles para que n?o cometessem qualquer estragos ou fugissem. Naquele humo da tarde, visto que andavam famintos, invandiram a loja do Senhor Ermo, no descuido da petizada, abonaram-se de todo arroz que havia na loja, comendo tambеm o saco. Depois de terem comido tudo, jа n?o conseguiam fugir do local do crime, porque para alеm de que estavam t?o abarrotados, o saco os embrulhava os intestinos; e no mesmo instante, ca?ram mortos pela congesta??o sufocante que os abatera. Е оbvio que a petizada n?o ficou sem puni??o por aquele descuido e estragos na loja do Senhor Ermo.

A vizinhan?a criava muitos gatos. Isso irritava ao Senhor Ermo.

“Essa gente fica parece е do?da. Toda hora criarem gatos torta ? direita que tudo que sabem fazer е atropelar o sono dos outros com seus barulhos de mi?o, mi?o nas chapas de casas”, diziam ele. E decidiu fazer uma gatueira. Pensava ele que se um gato ca?sse na armadilha, todos os outros se dariam como avisados e lа jа n?o circulariam mais, porque saberiam do perigo na аrea. Ent?o, ele punha a gatueira de noite, e pela manh? tirava. Mas certo dia dos dias da vida, o Senhor Ermo esquecera de tirar a gatueira ao amanhecer por causa da pressa com que se preparara e fora ao trabalho. Ent?o, um dos seus netos, o Ismael, que gostava de brincar por cima das chapas, desavisado da situa??o, subiu nas chapas para brincar e, por azar dele, em plena tarde como era aquela de sol escaldante, acabou caindo na gatueira e quase perdeu uma m?o. Foi assim que o Senhor Ermo, embora descontente, desistiu da ca?a dos gatos da vizinhan?a, sо para evitar mais tragеdias.

Noutro dia, de manh?, Senhor Ermo acordou junto com a fam?lia toda. Em pе no quintal, chamou um dos filhos, o Sa?de e o mandou:

«Vai ainda me comprar p?o a? na esquina». Deu-lhe uma nota alta em dinheiro. Sa?de saiu e foi comprar p?o. Porеm, enquanto regressava para casa, foi abordado por um amigo seu e que, estatelados, iam conversando. Mas enquanto seguia a conversa, um vento soprou forte e o dinheiro que pendurado jа estava no bolso do Sa?de – do seu cal??o de nganga —, onde espiava de olhos fora, foi abatido pelo vento e caiu sem que ele se apercebesse. Havia um jovem ao lado que vira o dinheiro cair, mas se manteve calado que nem o sil?ncio t?mido das аguas, porque tencionava apanhа-lo em momento oportuno. Esperou que eles terminassem a conversa que parecia ado?icada e, quando Sa?de e o seu amigo se despediram, sem terem dado conta do dinheiro a? no ch?o ca?do, se aproximou e apanhou. Porеm, tambеm sem dar conta, foi visto por algumas pessoas que lа estavam, mas nada disseram, porque julgavam que ele mesmo foi quem o fizera cair. Sa?de chegou em casa e entregou o p?o. E quando pensou em dar o troco, tendo enfiado a m?o no bolso, afinal, deu conta que o dinheiro jа lа n?o estava – o bolso estava vazio. Quase desvaneceu. Assustou-se sobremaneira. Sentir te nem guar-te, saiu disparado aos brados de le?o atе ao s?tio por todos os caminhos em que passara. Claro, quando chegou no encal?o, p?s-se a procurar com quem busca ca?ar uma formiguinha do ch?o. E como n?o achava, pensou em perguntar aos que jaziam ao lado.

“Fiz perder dinheiro por aqui. N?o viram?”

“Nоs vimos alguеm que estava apanhar dinheiro no ch?o e pensamos atе que era dele”, denunciaram.

“Onde ele foi?”

“Ele vivem ali naquele port?o”, era um port?o azul carcomido. Sa?de foi para lа. Afinal, o jovem jа dera o dinheiro ao pai e contado como conseguira o dinheiro. O pai do jovem n?o se importou de que era dinheiro apanhado e nas circunst?ncias em que ele vira o dono. Era mau e muito achado em que tinha mais for?a. N?o pensaria em devolver o dinheiro a ninguеm. Prova disso, quando Sa?de lа chegou, bateu o port?o e pediu o dinheiro, o pai do jovem saiu com uma catana na m?o amea?ando e expulsando Sa?de. Mas ele mostru-se resistente, porque pensava na quantidade de dinheiro; ent?o n?o queria sair dali mesmo debaixo da amea?as. Um dos mo?os do bairro viu a confus?o e correu avisando o senhor Ermo sobre o que se passava, ouvindo ele, enviou seus outros filhos na busca de Sa?de com a ordem de voltar para casa e abrir m?o do dinheiro. Todos os que foram atrаs de Sa?de acabaram brigando, – gra?as a Deus n?o houve ferimentos – desde o primeiro atе o sexto filho, atе os primos que tambеm viviam naquela casa. E viu o senhor Ermo que ficara em casa apenas sua dign?ssima esposa Ra?ssa e seu filho Abias, ent?o disse para Abias:

“Para que voc? n?o fa?a o mesmo que os outros fizeram, e te poupando da minha ira, apenas me servirаs de ajuda”.

Ent?o pediu em seguida para Abias buscar um pau que serviria de chicote para todos os desobedientes e amantes de intrigas. Lа foi o pequeno Abias tomado de um esp?rito ruim trouxe uma grande tаbua selada com pregos, o pai n?o rejeitou, recebeu a tаbua e aguardou a chegada de todos. Quando todos entraram, mandou fechar o port?o; explicou a todos os filhos e sobrinhos o que pretendia fazer e porqu? faria aquilo, e todos reconheceram seus erros lacrimejando. Em seguida, o senhor Ermo perguntou quantas pauladas cada um mercia pela desobedi?ncia e todos concordaram com dez para os mais crescidos e cinco para ?s crian?as. Eles nem tinham visto ainda o tamanho do chicote, nem seus enfeites ? tаbua com pregos. Quando viram, se arrependeram; porеm jа era tarde. Ent?o todos passaram pelo fio da tabuinha, depois cada um foi chorar no seu cantinho.

Cap?tulo II

A vida е um mistеrio e uma grande escola

Aamizade na vida de Eliana come?ou no seio familiar, onde aprendeu a amar as pessoas independentemente dos defeitos de cada um, incluindo os seus prоprios. Aprendeu a partilhar tudo com todos incluindo os vizinhos mais prоximos, aprendeu a respeitar o sil?ncio dos outros e, bem como algumas tropelias «quem nunca na inf?ncia fez coisas que se envergonhasse um pouco que seja o primeiro a se aplaudir». Tambеm foi dentro do conv?vio familiar onde presenciou injusti?as, desapontamentos e insatisfa??o afetiva.

Come?ou amizades extra-familiares com alguns amigos da igreja, vizinhos e colegas. Ela sempre foi admirada em seu carаcter meigo, alegre, saudoso, observador e de muita obedi?ncia; era muito criativa e atе demais. Gostava de brincadeiras masculinas como jogar futebol, lutas marciais e outros. Sempre gostou de coordenar as actividades ou fazer relatоrios, gostava muito de se atarefar e isto fazia com que ela focasse mais nas atitudes dos rapazes do que das meninas, porque as meninas da sua еpoca sо pensavam em cozinhar, lavar lou?a, brincar de casa e jogar garrafinhas, e ela queria debater temas relevantes, queria ajudar pessoas fazendo algo a mais para mudan?a da mentalidade de seus vizinhos e amigos; mas, quanto mais ela tentasse, mais os afastava. A maioria das suas amigas sempre foram muito bem apresentadas, ou seja, sempre tiveram melhores condi??es principalmente no que abrange a roupas e alimenta??o. Porеm, isso n?o a incomodava, porque ela sо queria ser amiga e aprender com elas, tambеm queri mostrar-lhes um pouquinho do que achava importante para a vida. As amigas do seu bairro come?aram a desaparecer como se fossem rel?mpagos, n?o por motivo de deslocamento, nem por algum erro da parte de Eliana, apenas despertavam muito cedo para a vida e elas se afastavam como se Eliana atrapalhasse suas vidas fantаsticas. Poucas se afastaram por mudan?a de cidade ou moradia; sua primeira e ?nica amiga da inf?ncia se distanciou dela repentinamente, por alguns momentos parecia estar se reaproximando dela, mas quanto menos Eliana esperava, ela desaparecia de novo, e Eliana sem entender aceitou a situa??o de que n?o era uma pessoa com sorte na amizade; ent?o decidiu conviver com todos sem enaltecer um e nem diminuir outro, ou ainda, criar iluz?es sobre amizades verdadeiras. Decidiu ser uma boa companhia para quem aparecesse na sua vida caso reconhecesse que ela е apaixonada por Jesus e pelas obras da religi?o. Teve boas companheiras e que as considerou amigas, e mesmo quando estas se ausentavam Eliana n?o sofria muito por causa de sua decis?o de ser feliz com todos e desfrutar cada momento que a vida lhe oferecesse no conv?vio com estas pessoas, muitas boas meninas apareceram no c?clo de amizade de Eliana, e muitas tambеm desapareceram.

Quando Eliana terminou o ensino secundаrio, teve de mudar de moradia por conta do horаrio escolar do Ensino Mеdio, e esta mudan?a f?-la criar um novo ciclo de amizade, e desafiou-a a manter as amizades anteriores de forma saudаvel ? o que n?o foi dif?cil porque ela nunca teve problemas com suas amigas. No primeiro dia de aulas, ela simpatizou-se com uma jovem linda e simpаtica chamada Luana. Criaram la?os de amizade muito forte e de muita parcialidade e uni?o; apesar delas serem muito unidas e terem uma a outra, Eliana come?ou percebendo sua amiga meio que estranha, mas pela transpar?ncia de ambas e livre comunica??o, fez ela entender o porqu? ? porque parte do que se passava com Luana, ela jа tinha conhecimento e vice-versa. Ent?o decidiu n?o for?ar nas perguntas e deixar com que sua amiga com o tempo lhe contasse tudo oque se passava. E no tempo certo, Luana contou o que se passava; Eliana n?o ajudava muito porque quase nunca tinha assuntos sobre sua vida pessoal ? n?o sabia o que contar, a n?o ser o que fazia durante o dia, ou partilhar suas experi?ncias na igreja, sem contar sua timidez e seriedade, por fim disponibilizar seus ouvidos para ouvir sua amiga. Na maioria das vezes, elas iam ? praia e comiam ovos fervidos das senhoras que vendiam, ouviam m?sicas, iam aos shopings. Mas poucas vezes passeavam. Isto е, nos dias livres. A conviv?ncia era mais nos dias de aula e Eliana se sentia satisfeita porque era feliz da forma que vivia.

Luana n?o era apenas uma amiga linda, era tambеm uma mulher batalhadora. E isso alegrou muito o cora??o de Eliana, porque finalmente havia encontrado alguеm que gostasse de desafios e de trabalhar.