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Jeremy (Anjos Caídos #4)
Jeremy (Anjos Caídos #4)
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Jeremy (Anjos Caídos #4)

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— Deixe de enrolação, Jeremy, você não me engana.

2

Jeremy respirou fundo.

Ele sabe.

Ele tinha de alguma forma relaxado e revelado seus verdadeiros sentimentos? Ele se esforçou tanto para esconder seu amor por Naomi de seu irmão e até mesmo de si mesmo.

— Enganar você? — Ele observou seu rosto de uma forma que esperava que parecesse normal. Então, lentamente, seus cílios se levantaram até que seus olhos de safira se encontraram com os de seu irmão, seu melhor amigo, o homem pelo qual ele sacrificou sua vida no Lago de Fogo.

Sorrindo, Lash jogou as cartas restantes no centro da mesa.

— Eu não acho que você tenha conseguido dessa vez.

Jeremy soltou um suspiro quando jogou suas cartas na mesa, aliviado ao ver o sorriso presunçoso de Lash.

— Você me pegou, mano. — Ele forçou um sorriso, desejando não olhar para Naomi.

— Você pode apostar que sim. E eu te peguei ontem… e no dia anterior... e no dia antes desse.

— Lash, um pouco de humildade, por favor — disse Naomi.

— Hum, você sabe, quando penso sobre isso, a última vez que ganhei várias vezes seguidas foi quando... Uau! Você não está me mandando em outra tarefa maluca, não é?

Jeremy olhou nos olhos preocupados de seu irmão, lembrando-se da última vez que intencionalmente perdeu um jogo de pôquer para ele. Foi antes da tarefa que levou Lash a ser expulso do céu. Lash tinha sido instruído a proteger Javier Duran, o menino que cresceu para ser o pai de Naomi. A tarefa teria sido fácil se Lash tivesse apenas protegido Javier, mas Lash não foi capaz de resistir a salvar a menina que estava sentada a frente de Javier, Jane Sutherland.

Jeremy se mexeu desconfortavelmente ao pensar no alívio que fora para ele. Por causa do que Lash fez, ele não teve que cumprir sua própria missão de transportar a menina para o Céu. Ser o anjo da morte tinha suas dificuldades, mas quando se tratava de crianças, era sempre mais do que um pouco difícil para ele. Era insuportável.

— Não — ele disse, mexendo nas cartas. — Tenho estado um pouco distraído ultimamente.

— Sim, um-hum. — Lash olhou para ele com ceticismo. — Você não está trabalhando em algum plano elaborado para roubar a minha mulher, não é?

— Eu não… eu nunca… o que você… — Jeremy olhou para Naomi. Ele desejou que não tivesse. Uma dor ensurdecedora se apoderou de seu peito quando um lampejo de pena brilhou sobre lindos olhos azuis.

— Não é engraçado, Lash — disse ela.

— Ah, eu estou apenas brincando. Jeremy sabe disso, não sabe, mano?

Ele soltou uma risada enquanto juntava as cartas. — Cara, eu estou distraído com a nova serafim ruiva que apareceu ontem. Estou tentando convidá-la para nadar.

— Falando em nadar… — Lash pulou da cadeira.

— Lash! — Naomi gritou quando Lash a pegou em seus braços. — O que você está fazendo?

— Eu estou reivindicando minha aposta.

— Eu não apostei nada.

— Oh, como nos esquecemos rápido. Eu me lembro de uma certa pessoa dizendo que se eu ganhasse três jogos consecutivos ‒ um recorde para mim, por sinal ‒ eu ganharia uma pequena surpresa.

Jeremy observou enquanto Lash segurava Naomi apertada contra seu peito. Ele não deveria olhar, mas não conseguia tirar os olhos deles. Ele não deveria se sentir do jeito que estava naquele momento, desejando ser o único a fazê-la sorrir, desejando que fossem seus lábios que ela estivesse beijando, sua bochecha sendo acariciada por sua mão, e fosse o seu rosto para o qual ela olhava cheia de amor nos olhos. E, no entanto, ele não poderia arrancar seu coração fora do peito. Então, ele sorriu.

Era tudo que conseguia fazer.

Ele deu um sorriso tão grande que doeu. A dor em seu peito continuava a crescer, independente do quanto lutasse contra isso. Ele queria estar feliz por seu irmão. Lash pertencia ao lado de Naomi. Após séculos separados, Lash merecia sua felicidade.

Eu tenho que esquecê-la. Por que não posso esquecê-la?

— Eu não disse isso. Você que sugeriu. — Ela riu quando Lash acariciou sua cabeça contra sua garganta.

— Ah, mas você não disse não — Lash murmurou. — Eu chamo isso de consentimento passivo.

— Não aqui — ela sussurrou.

Jeremy apertou os dedos nas suas palmas grossas quando os pálidos olhos azuis encontraram os dele brevemente. Lá estava novamente. Pena. Pena dele, por estar sozinho, por ser aquele olhando de fora. Ela sabia que ele ainda tinha sentimentos por ela. Talvez não tivesse sido tão cuidadoso em escondê-los afinal.

— Ah, vamos lá, Naomi. Eu quero ver o maiô vermelho de novo — disse Lash. — Estou surpreso que você o esteja usando. Você sabe que só dura dois minutos com isso. Vamos nadar de novo. Jeremy não se importa, não é?

Rindo, ela bateu nas mãos de Lash enquanto ele puxava sua camiseta.

Jeremy apertou mais forte a palma da mão, lutando contra as memórias que desejava nunca ter recuperado. Lembranças de um passado na cidade de Ai inundaram sua mente: ele caminhando ao lado de Naomi depois que a salvara do ataque de Saleos no rio, seu cabelo preto úmido brilhando como a noite em suas costas, pálidos olhos azuis olhando para ele através de cílios úmidos e escuros e lábios rosados dizendo seu nome e agradecendo-o. Fora o único momento que ele a teve só para si. Fora o momento em que ele se apaixonara por ela. Quando vira seu espírito feroz e a bravura com que ela lutou contra Saleos, protegendo um Lash ferido, fora então que ele soube que queria se casar com ela.

— Jeremy? — Lash repetiu seu nome, sacudindo-o da memória.

Os rostos das duas pessoas que mais amava no mundo entraram em foco. Ele nunca tinha visto seu irmão tão feliz e despreocupado quanto nas últimas semanas. Seu irmão finalmente sentia que pertencia ao céu, estava até se dando bem com Gabrielle. E Naomi, ela tinha o brilho de uma mulher apaixonada. Ela amava Lash.

Não eu.

E ela nunca me amará.

— Ah, com certeza. Divirtam-se. — Ele sorriu mais amplamente, sentindo a fissura se alargando. Ele estava prestes a desmoronar, precisava sair. Agora. — Se você me der licença, eu preciso…

Sem terminar sua sentença, ele ficou de pé. A cadeira caiu no chão quando saiu apressado pela porta.

— Jeremy!

Ele parou do lado de fora da porta quando a voz frenética de Naomi o chamou. Ele lutou contra o desejo de se virar e dizer-lhe tudo, dizer que mentiu, que a amava mais agora do que ele jamais imaginou, dizer a ela que vivia em um mundo de sonhos onde ela estava apaixonada por ele e se fosse possível, ele viveria sua vida dormindo só para poder estar com ela.

O sol acariciava seu rosto enquanto ele fechava os olhos, tentando desesperadamente lutar contra o amor que sentia por ela. Ele faria qualquer coisa por seu irmão, e se isso significava sacrificar sua própria felicidade por Lash, ele faria isso. E isso significava manter seus sentimentos por Naomi em segredo. A única maneira de fazer isso era ficar longe deles.

Ignorando Lash e Naomi o chamando para voltar, ele tirou a camisa enquanto corria e pulou, abrindo as asas ao alcançar o céu.

3

As poderosas asas brancas de Jeremy agitaram-se contra o céu azul brilhante. Ele voou tão rápido quanto suas asas eram capazes de carregá-lo. Ele estava fugindo.

Fugindo do amor em seu coração que exigia ser libertado.

Fugindo do medo de que a qualquer momento ele perdesse o controle.

Fugindo da verdade.

Seu irmão e família veriam a verdade em breve. E então, saberiam que ele mentiu sobre confundir seus sentimentos por Naomi, pensando que era amor verdadeiro. Suas mentiras o alcançariam, e ele perderia a família por isso.

O vento frio bateu em seu rosto enquanto subia mais rápido, percebendo o momento em que decidiu fechar seu coração para a verdade de amar a esposa de seu irmão. Ele não queria mentir. Não era algo que ele tinha planejado. Apenas aconteceu. Depois de ouvir todo mundo compartilhar sua versão do que havia acontecido há muito tempo em seu passado, as memórias voltaram e com elas, todos os sentimentos que teve por Naomi.

E ainda tinha.

Ele se lembrava de cada momento que teve com ela: seu primeiro sorriso quando a conheceu e suas irmãs na cidade de Ai; seu primeiro toque quando ele segurou a mão dela ao serem apresentados e o primeiro beijo deles.

Aquele beijo. O momento ficou gravado em sua mente. Ele podia ouvir o som da multidão cantando seu nome depois que ele ganhou a corrida contra Saleos, e então pedindo que coletasse seu prêmio e beijasse Naomi. O rugido da multidão ainda ecoava em seus ouvidos quando seus lábios se encontraram com os dela, e os aplausos aumentaram quando a pegou em seus braços, aprofundando o beijo.

Todas as suas memórias e emoções ligadas a ambos tinha voltado no momento em que Raphael e Rebecca contaram a história de seu passado. Ao reviver essas memórias, foi como se o tempo tivesse congelado para ele e tivesse acordado com o mesmo amor por Naomi agora, que tinha sentido naquela época. Não havia como negar seus sentimentos por ela, sempre estiveram lá. Mas agora, o passado finalmente alcançou o presente e tudo, e todos, estavam completos novamente. Uri estava de volta ao lado de Rachel, sua mãe se reuniu com seu pai e Lash com Naomi unidos como um só.

Ele pensou no instante que decidiu mentir, como Naomi tinha se agarrado a Lash quando Rebecca disse a eles como Jeremy esteve lado a lado com Lash, pronto para lutar para proteger a ela e Naomi. Jeremy se sentiu esmagado ao ver a expressão devastada no rosto de Naomi quando Rebecca falou sobre ver as espadas dos soldados cortar seus filhos. Ele se lembrava de como Naomi se agarrara a Lash como se estivesse com medo de que ele desaparecesse caso ela soltasse. Lash tinha sido tão gentil com ela, acalmando suas preocupações de que ele não iria a lugar algum e que sempre estaria com ela. Quando Raphael proferiu suas últimas palavras sobre seu passado mais antigo, foi então que Jeremy percebeu o quão difícil deve ter sido para Lash, viver sempre à sua sombra. E apesar de tudo, seu corajoso irmão o amava.

Jeremy lembrou claramente do dia em que mentiu. Começou com uma simples afirmação para Lash. E Jeremy deu uma resposta que tinha vivido no seu coração desde o dia em que ele conheceu Naomi.

— Você a queria.

— Sim.

E então, veio a mentira. Ele soube no momento em que a palavra deixou seus lábios, que se arrependeria de dizer. Mas afastou esses pensamentos para o fundo de sua mente porque de alguma forma, ele encontraria uma maneira de seguir em frente.

— Eu pensei muito sobre isso, acho que você pode estar certo sobre eu ter confundido os sentimentos que tenho sobre você. Com o jeito que as coisas terminaram em Ai, eu nunca tive a chance de saber o que é o amor verdadeiro.

— Você irá. Algum dia, eu sei que vai.

Ele queria ter respondido a Naomi que ele já tinha. Que já sabia como era o verdadeiro amor quando olhava nos olhos dela e como era se sentir atraído pelo seu espírito feroz e pela fé imortal que tinha nos outros.

Mas quando ele olhou em volta de seu círculo de amigos e familiares, viu que tudo estava finalmente como deveria estar. Sua mãe abraçada ao seu pai, Rachel firmemente no colo de Uri, e Lash segurando Naomi. E então, ele finalmente olhou para a única pessoa que realmente poderia entendê-lo... Gabrielle.

Olhos de safira trancados com esmeraldas, e suas palavras sussurradas em seu ouvido, como quando retornou de sua tarefa estendida.

Use a sua cara de poker.

E assim ele tinha feito.

Todos os dias, ele usava a máscara do alegre e despreocupado irmão de Lash e Naomi. E a cada dia que passava, a máscara rachava peça por peça. Com cada olhar amoroso que Naomi dava a Lash, cada toque terno de seus dedos em sua bochecha, se partia um pouco mais.

Sim, todos estavam completos novamente.

Todos, menos eu.

Ele circulou o céu sem rumo, suas poderosas asas movendo-se lentamente, como se também sentissem o peso em seu peito. Era um fardo que estava disposto a carregar, e na época, ele pensou que seus sentimentos acabariam desaparecendo.

Ele estava errado.

O que eu vou fazer?

Ele estava exatamente no mesmo lugar que esteve apenas algumas semanas atrás, depois da briga com Lash na frente da Sala das Oferendas. Suas vidas foram viradas de cabeça para baixo a partir do momento em que ele derrubou Lash no topo de Shiprock. Ele sabia que quando Lash descobrisse sobre seus sentimentos por Naomi, iria querer destrui-lo.

Apenas algumas semanas se passaram? Ou foram meses? A diferença de tempo entre o Céu e a Terra nunca o incomodou. Ele não se importava que o tempo na Terra se movesse mais lentamente do que o tempo no céu. Ele apenas nunca havia notado... até agora. O tempo o pressionava com cada tique-taque do relógio, deixando-o sozinho enquanto os outros, Lash e Naomi, Rachel e Uri, até mesmo seu pai e mãe, seguiam em frente.

Ele circulou os aposentos dos anjos, pensando no dia em que Gabrielle lhe contara sobre a designação de Lash para levar uma mulher chamada Naomi Duran para Shiprock. Um nó se formou na sua garganta quando se lembrou das mentiras que contara a Lash. Bem, não exatamente mentiras, mas ele reteve a verdade de seu melhor amigo sobre como ele tinha sido ordenado a atacá-los quando chegassem ao topo da Shiprock. Claro que Lash se sentiu traído, e ele tinha todo o direito. Quem não estaria quando você estava sentado no topo de uma montanha na chuva, segurando o amor da sua vida, rezando para que ela não morresse, apenas para descobrir que seu melhor amigo estava lá para matar os dois?

Era o seu trabalho, e foi a coisa mais difícil que teve que fazer em sua vida. Mas se ele tivesse suas memórias de volta, se soubesse sobre a história de Lash e Naomi, ele o teria avisado?

Jeremy se impulsionou mais e mais rápido, desejando poder escapar da resposta que gritava alto e claro em sua cabeça. O dever sempre foi sua prioridade. Ele sempre fez o que foi pedido, e se tivesse que fazer tudo de novo, ele faria,

Ele cerrou os punhos, lutando contra uma verdade sobre si mesmo que não queria encarar enquanto se aproximava do pico mais alto da cordilheira. Uma brisa fresca atingiu sua pele, enviando arrepios ao longo de seus braços musculosos e abdômen. Não havia como escapar do que ele teria feito se tivesse que fazer tudo de novo, e a culpa fez seu estômago revirar.

Ao passar pelo chalé de montanha de Lash e Naomi, ele olhou para a janela aberta na parede, e se deteve quando uma sombra se lançou pelo chão. Algo ou alguém estava lá. Esperando, ele observou as cortinas brancas flutuando ao vento. Houve uma série de fracos cliques e ele viu de novo a sombra. Ele voou para dentro, aterrissando com um baque suave no brilhante chão de cerejeira do quarto.

— Quem está aí? — Ele olhou ao redor da sala, imaginando quem seria louco o suficiente para invadir a residência particular de outro anjo.

Saleos.

O soldado de infantaria de Lúcifer ousaria aparecer no céu? Jeremy sacrificou sua própria vida para matar Lúcifer, os afundando no Lago de Fogo - a única maneira de um anjo ser morto. Depois que o Arcanjo Michael o ressuscitou, ele foi informado de que Sal e seus irmãos haviam escapado.

Jeremy prendeu a respiração, ouvindo atentamente qualquer movimento. Saleos não era idiota. Ele sabia que todos os anjos tinham audição e visão superiores, tornando difícil mover-se pelo Céu sem ser detectado, mas Saleos estava sedento de poder o suficiente para fazer algo insano como recomeçar de onde seu chefe havia parado.

Uma brisa forte atravessou a sala. A saia da cama tremulou, fazendo as sombras dançarem pelo chão reluzente. Ele soltou um suspiro, rindo para si mesmo.

— Ótimo. Eu estou perdendo a cabeça. Estou vendo coisas que não existem. Estou sonhando com a esposa do meu irmão e agora estou falando sozinho.

Ele passou a mão pelo cabelo, sentindo falta do comprimento. Em algum momento, a vida voltaria a ser o que era antes? Até mesmo Rachel notou que ele estava fora de si. Ela estava tão preocupada que ela e Uri o pegaram no pátio e o arrastaram para a suíte deles, nos aposentos dos anjos. Ela tinha sido inflexível em dar-lhe um corte de cabelo. Ele não podia acreditar que havia cedido.

— Vai fazer você se sentir melhor — ela disse.

— Uri me deixa fazer nele o tempo todo — assegurou a ele.

— Que cheiro é esse?

— Que cheiro? Não há cheiro de amônia — ela disse inocentemente, piscando seus cílios.

Horas depois, seu cabelo estava mais curto e mais escuro, e ele ainda se sentia como merda.

Suspirando, ele guardou as asas e entrou no quarto. Ele olhou para a cama macia coberta de dezenas de almofadas decorativas em branco e azul pálido, então pegou um travesseiro azul-claro. Era da mesma cor dos olhos de Naomi. Ele deixou sua mente vagar, e pensou sobre seu sonho e o jeito que ela estava em seus braços, seus beijos ternos e suas palavras de amor.

Sem pensar, ele levou o travesseiro ao nariz, fechou os olhos e inalou. Seu cheiro, o amadeirado inebriante que parecia se prender em tudo o que tocava, encheu seus sentidos. Ele estava perdido novamente em memórias antigas do único beijo que compartilhou com ela, o único, o último. Memórias mudaram para sonhos. Ele sabia que não era real. Ele sabia que era errado desejá-la. Mas em seu sonho, ela era dele. Ela o amava.

— Naomi — ele respirou. — Como eu posso tirar você do meu coração?

Seus olhos se abriram com um som de clique na sala.

Alguém está aqui.