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Nunca Desafie Uma Raposa
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Nunca Desafie Uma Raposa

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Billie também. — Não há outra escolha. — O seu estômago roncou. Ela provavelmente ainda vomitaria… — Todos nós ficaremos bem. — E o duque era velho. Quem sabe ela seria capaz de ter um segundo casamento baseado no amor, não na necessidade. — Eu prometo que nenhuma de vocês terá que fazer esse tipo de sacrifício.

Teddy deu um passo a frente e colocou os braços em volta de Billie. — Eu te amo e quero o melhor para você. Por favor, não faça isso. Eu quero que você seja feliz e você nunca será feliz casada com um velho que só quer te usar. — A voz dela tremeu um pouco ao dizer isso. Claramente, ela estava lutando contra as lágrimas.

— Você está certa — disse ela, enquanto abraçava a irmã com força. — Não serei feliz como esposa dele. Pelo menos não da maneira que você está sugerindo. O que me deixará feliz é saber que minhas irmãs e meu irmão estão seguros e bem cuidados. E que eu posso fazer isso acontecer. Pesei o custo e considerei que valia a pena seguir este caminho. Não fique triste por mim.

— Não posso evitar — respondeu Teddy. Ela deu um passo para trás e enxugou as lágrimas dos olhos.

Uma batida ecoou pelo quarto. — O vigário está aqui e pronto para realizar a cerimônia — disse o mordomo. — Se a senhorita me seguir, eu mostrarei o salão. Sua graça não gosta de ficar esperando.

Mas ele não tinha nenhum problema em fazer os outros esperarem… Billie, no entanto, não disse essa parte em voz alta. Ela assentiu e seguiu o mordomo, com suas irmãs atrás dela. Logo ela faria votos de honrar e obedecer a um homem sobre o qual ela mal conhecia. Ele teria poder sobre ela e o usaria em sua vantagem. Ela odiava sequer a ideia de entregar-se a ele. Não que sua mãe a tivesse informado sobre os detalhes do leito conjugal. Curiosa, Billie lera algumas coisas em revistas médicas e topou com um livro bastante embaraçoso com esboços interessantes no escritório de seu pai. Ela não entendia muito bem como era possível fazer algumas daquelas posições em particular, mas os detalhes não importavam. Pelo menos não aqueles. As informações relativas à geração de crianças sim. Então, ela entendeu que teria que deixá-lo colocar seu membro dentro dela. Isso não significava que ela tinha que gostar, e ela duvidava muito que gostasse.

Billie não achava que gostaria de fazer aquilo com ninguém, mas supôs que amar o homem que faria isso com ela poderia ajudar. Se o amor fosse algo possível de ser alcançado… Parte dela não acreditava no amor, pelo menos não para si mesma. Talvez fosse o melhor. Talvez ela devesse fazer uma promessa a si mesma… de nunca se apaixonar, e nunca permitir que um homem tomasse o seu coração a fizesse querer jogar a cautela ao vento. Ela não cometeria o erro de sua mãe.

Não havia decorações ou indicação de que um casamento seria realizado no salão. O duque estava ao lado de um homem muito mais jovem, mas ainda mais velho do que Billie. Se ela fosse adivinhar, o vigário era mais próximo da idade de seu pai. O duque era facilmente três décadas mais velho, provavelmente mais, que seu pai.

— Bom — disse o duque. — Você está aqui. Agora podemos começar. — Ele fez um gesto para que Billie se juntasse a eles.

— Estou pronta — murmurou ela. Embora ela não estivesse de verdade. Ela se aproximou do duque e do vigário. Suas irmãs também estavam lá, mas tudo começou a ficar em segundo plano. Se ela tivesse alguma chance de sobreviver à cerimônia, não poderia se permitir pensar muito nisso.

O casamento passou como um borrão, porque ela empurrou todos os seus medos para o lado e apenas seguiu em frente. Ela estava abrindo mão de sua vida e depois disso nada mais seria o mesmo. — Eu os declaro marido e mulher — disse o vigário. — Que o Senhor abençoe seu casamento por muitos anos.

Billie esperava que não. Se possível, ela esperava que sua parte neste casamento terminasse no primeiro ano e ela não tivesse que suportar a atenção do duque depois disso. Embora ele possa querer tentar ter um sobressalente. Deus a ajudasse se ele quisesse…

— Agora que as formalidades terminaram — começou o duque. — É hora da parte divertida. Eu te encontrarei em seu quarto.

— Tão rapidamente? — Seu intestino deu um nó. Ela esperava pelo menos um pequeno adiamento. Ela não tinha nenhum desejo de retornar ao que seria seu quarto para o resto de sua vida, ou, pelo menos, enquanto o duque vivesse. Era um quarto bom o suficiente, mas era de certa forma desagradável. Naquele aposento ela teria que suportar as atenções do duque.

— Já é noite — disse o duque. — Não há razão para esperar.

Ela engoliu em seco e seguiu uma criada até seu quarto. Billie perdeu toda a capacidade de pensar quando a criada a ajudou a se despir. Quando seu vestido foi removido e Billie ficou sozinha apenas de camisola, o duque entrou na sala. Ele usava um manto que mal cabia em sua cintura robusta. — Saia — ordenou ele à criada. Ele estendeu a mão para Billie. — Deixe-me ver pelo que eu paguei. — Sua respiração estava pesada e áspera enquanto ele se movia em direção a ela. A cada passo que dava, seu rosto ficava cada vez mais vermelho, com as bochechas mais coradas.

Ela queria dar um passo para trás, mas sabia que não podia. Billie fechou os olhos e se preparou para suas apalpadelas. Ela podia aguentar isso. Ela podia… e se ela continuasse dizendo isso a si mesma, talvez ela chegasse ao fim inteira.

Ele engasgou e então um alto Tum soou pelo cômodo. Billie abriu os olhos e olhou para o duque caído no chão. Seu rosto tinha perdido toda a cor, o que era inacreditável considerando o quão vermelho ele estava há poucos momentos, e ele não parecia como se… como se estivesse respirando. — Sua Graça? — Sua voz falhou enquanto ela pronunciava essas duas palavras.

Ele não respondeu. Billie abaixou-se e verificou sua respiração. Oh Deus… ele estava morto. O que diabos ela faria agora? O casamento nunca foi consumado… uma parte dela ficou aliviada por isso e a outra… apavorada. Ela não tinha nenhum direito real e o homem que herdaria o título poderia muito bem despejá-la, assim como sua família. Se isso acontecesse, ela não sabia o que faria. Era bastante inconveniente que o velho tenha morrido logo depois de se casar com ela. Talvez ela não devesse dizer nada ao novo duque. Não, ela não poderia fazer isso. Se ele perguntasse, ela teria que ser honesta com ele. Seu casamento mal era válido, e a morte do duque a deixou exatamente onde ela havia começado… sem absolutamente nada.

2

CAPÍTULO DOIS

Zachary Ward, o novo duque de Graystone, descansava nas poltronas de veludo de sua carruagem enquanto se dirigia à sua nova propriedade para reivindicar sua herança e determinar o estado dos negócios do ducado. A residência ducal provavelmente tinha luxos semelhantes àquela carruagem, não que ele soubesse disso em primeira mão. Seu tio nunca o convidou para visitar o castelo de Graystone ou mesmo jantar com ele em sua casa em Londres. Não era segredo que ele odiava Zach e desejava ter seus próprios filhos para passar seu título.

Não era surpresa que o velho tivesse se casado com uma jovem dama, que nem mesmo convivia na alta sociedade, para tentar gerar o herdeiro tão desejado. A única coisa que surpreendeu Zach foi ele não ter se casado antes. A ex-duquesa morrera há um ano. Certamente seu tio poderia ter encontrado uma maneira de contornar o período de luto para se casar mais cedo… Talvez ele tenha tido problemas para convencer uma jovem a se casar com ele. O que ele teve que fazer para convencer sua nova noiva a se casar? A ideia de ser duquesa era suficiente para levá-la aos laços do matrimônio? Tinha que haver algo porque Zach apostaria sua fortuna considerável, que agora incluía a propriedade ducal, que este não tinha sido um casamento por amor.

De qualquer forma, ele mal podia esperar para conhecer a noiva mercenária de seu tio. Era assim que ele a imaginava. Nenhuma dama que fosse bondosa, compassiva ou normal teria se casado com o seu velho tio lascivo. Duque ou não, o duque anterior de Graystone não era um homem bom.

A carruagem continuou a chacoalhar ao longo da estrada. Ele estaria em sua nova propriedade em breve e finalmente seria capaz de avaliar a noiva de seu tio. Ela provavelmente insistiria em usar seu status de duquesa e gostaria de ser chamada de “Sua Graça”. Só por princípios, ele já não gostava dela. Zach odiava mulheres que só se preocupavam com sua posição na sociedade e torciam o nariz para aqueles que acreditavam ser inferiores a elas.

Ele tinha convivido com esse tipo o suficiente quando era menino. Sua mãe era governanta quando conheceu seu pai. Eles tiveram um casamento por amor, por todo o bem que isso lhes fez… O avô de Zach praticamente deserdou o filho quando ele se casou com alguém tão abaixo dele. Ele cortou todo o acesso aos fundos e deixou os pais de Zach para se defenderem sozinhos. Era por isso que seu tio o odiava. Ele acreditava que seu sangue estava contaminado pela linhagem de sua mãe, mas como seu pai, Lord Andrew Ward, nunca foi oficialmente deserdado, isso fez de Zach o herdeiro de seu tio. Não que ele quisesse ser o próximo duque. Zach não queria o título ou as responsabilidades que o acompanhavam, mas uma parte dele não conseguia evitar a alegria que sentiu com a ideia de que seu tio estava se revirando em seu túmulo agora.

Ele já possuía dinheiro o bastante por si mesmo. Seu pai tinha feito alguns bons investimentos e, quando morreu, Zach assumiu o controle da empresa e triplicou esse valor. Ele esperava que a propriedade ducal fosse tão boa quanto ele tinha sido levado a acreditar. Ele odiaria se isso começasse a drenar os próprios fundos, que ele tinha batalhado tanto para obter, só para sustentá-lo. Ele descobriria em breve de qualquer maneira.

Zach olhou pela janela. Uma grande propriedade, na verdade um castelo, assomava à distância. Eles estavam muito mais próximos do que ele havia pensado. Ele esfregou as mãos. Logo ele daria uma olhada nos livros de contabilidade… e na duquesa residente. Ele mal podia esperar para enxotá-la pelo traseiro. O duque não deixou muitas provisões para sua esposa. Ele não teve tempo de fazer um novo testamento e o que ele havia feito anteriormente também não tinha sido vantajoso para a duquesa anterior. Sua esposa poderia viver na residência da viúva, assim como todas as duquesas viúvas faziam, e viver à mercê do capricho da generosidade do atual duque. Ela teria uma pequena pensão e nada mais para gastar. Zach não queria nada com ela ou seus objetivos perversos. Ele não acreditava que acabaria inclinado a alargar a bolsa de moedas dela.

Não demorou muito para que a carruagem parasse do lado de fora do castelo de Graystone. Quando parou, Zach se preparou para sair. Um lacaio abriu a porta e ele deslizou para fora com facilidade.

— Vossa Graça — cumprimentou o lacaio. — Estamos felizes por ter o senhor aqui.

Claro que eles estavam. Afinal, ele era a fonte da renda deles. Zach assentiu e dirigiu-se para a entrada. Ele não tinha mais nada a dizer a ele. A porta se abriu quando ele se aproximou dela. Um homem com cabelos escuros e mechas grisalhas nas laterais estava do outro lado. O mordomo empertigou-se e manteve seu olhar focado em algo distante de Zach. — Vossa Graça — cumprimentou ele. Demoraria um pouco para Zach se acostumar com seu novo título.

— Bentley? — perguntou ele. Zach havia se correspondido com o mordomo algumas vezes desde a morte de seu tio. Ele não compareceu ao funeral porque não se importou muito que o velho tivesse falecido. Ele também não pretendia respeitar o período de luto. Zach não chorou por seu tio e nunca faria isso. O mundo estava muito melhor sem ele.

— Sim, Vossa Graça — disse Bentley. — Estou feliz que o senhor chegou em segurança. — Todos eles estavam tão felizes em vê-lo… era quase nauseante. Eles o estavam bajulando como se ele fosse da realeza. Era possível que ele estivesse sendo muito duro com eles. Afinal, eles eram a criadagem. Era isso que eles deveriam fazer. Embora ele duvidasse da veracidade de suas reações.

— Onde está a nova noiva do meu tio? — Zach queria colocar o lixo para fora o mais rápido possível. Se ele conseguisse, ela estaria instalada na Casa do Viúva antes do anoitecer.

— Creio que ela está na sala de estar com as irmãs. — O mordomo apontou para o longo corredor. — Ela geralmente toma chá com elas a essa hora do dia.

Certo… — Leve minhas malas para os meus aposentos. Espero que tenham sido devidamente preparados para a minha chegada.

— Certamente senhor — respondeu o mordomo. — Os aposentos ducais foram limpos e toda a roupa de cama substituída como o senhor especificou.

— Bom. — Ele não queria nenhum vestígio de seu tio deixado naquele quarto. Zach esperava que tivesse mais mudanças a fazer, mas ele não saberia o que isso implicaria até que examinasse os aposentos. — Agora, conhecerei a minha nova tia. Depois, gostaria que você me encontrasse no escritório do meu tio. Há muito para discutirmos.

— Como quiser, Vossa Graça. — Ele fez uma reverência. — Cuidarei de seus baús agora.

Zach assentiu e depois foi para o corredor para encontrar a esposa de seu tio. A risada ecoando da sala em que ela estava viajou pelo corredor. Elas pareciam estar se divertindo. Ele parou na entrada e olhou, encantado. Havia quatro moças loiras lá dentro, em uma faixa etária entre 15 e 20 anos, se ele arriscasse um palpite. Duas gêmeas idênticas, as mais jovens, presumiu ele, estavam sentadas na espreguiçadeira com outra de suas irmãs. A mais velha estava sentada serenamente em uma cadeira azul que quase combinava com a cor de seus olhos. Havia um brilho travesso naqueles oceanos que o atraía mais do que ele esperava. Todas as quatro eram adoráveis, mas a mulher solitária na cadeira… ele a achou de tirar o fôlego, mas isso não o ajudaria em nada.

Ele limpou a garganta. — Perdoe-me, mas qual de vocês teve a ousadia de se casar com um idoso?

Todas as quatro pararam de falar e olharam para ele com a boca aberta. Ah, bom, ele tinha captado a atenção delas…

Billie encarou o cavalheiro parado, parecendo todo taciturno, na entrada do salão e perdeu toda a capacidade de pensar. Ele tinha que ser o homem mais bonito que ela já teve o privilégio de pousar os olhos. Ele tinha cabelos castanhos, beijados pelo sol e que reluzia algumas mechas de ouro vermelho vivo. Seus olhos eram da mesma cor da grama em um dia quente de verão. O problema era que aqueles olhos verdes brilhantes estavam olhando para ela com nada além de desdém. Ele não gostava dela e ela não tinha ideia do porquê. Billie nem sabia quem ele era, mas ele parecia ter um problema com seu casamento recente. Isso só podia significar que ele… era o herdeiro. Ela tentou engolir enquanto um nó se formava em sua garganta. Seu estômago roncou e ela teve que resistir à vontade de levantar-se e andar pela sala para aliviar sua ansiedade crescente. — Creio que sou a pessoa que você está procurando. — Ela manteve seu tom leve e neutro. Ele pode ter invadido a sala com más intenções, mas ela não tinha que reagir da mesma maneira.

Ele entrou na sala e pegou uma xícara, em seguida, despejou chá nela. Ele bebeu o chá preto sem acrescentar nada a ele. Billie gostava do dela com ao menos um pouco de doce e quase se encolheu quando ele tomou um gole do chá puro. Ele colocou a xícara em um pires que segurava na mão e então a encarou. — Agora que bebi algo, podemos discutir sua situação.

— Perdão… — Ela olhou para ele, surpresa com suas palavras. — De que situação se refere? — Ele sabia o quanto ela estava desamparada quando se casou com o duque? Ele pretendia expulsá-la da casa? Não, ele não poderia. Ela era legitimamente a duquesa. Ninguém sabia que o casamento não havia sido realmente consumado e ela nunca admitiria isso. Os criados ou não estavam cientes de sua atual condição virginal, ou, caso soubessem, pareciam não se importar. Para eles, ela ainda era a duquesa e ela queria encorajar esse comportamento tanto quanto possível. O bem-estar de sua família dependia disso.

— Você não pertence a esta casa e você está bem ciente desse fato. — Ele tomou outro gole de chá. Em seguida, gesticulou em direção às irmãs de Billie. — Parece que você mudou a família inteira para a minha casa. O que para mim não dará certo.

— Meu marido concordou que eles poderiam morar aqui — disse ela austeramente.

— Seu marido — começou ele. — Está morto. Esta não é mais a propriedade dele.

Ela abriu e fechou a boca várias vezes. O gesto estava se tornando um péssimo hábito. Ele continuava dizendo coisas terríveis. O homem não sabia falar de outra forma senão com tamanha franqueza? — Isso é verdade, eu suponho… — Parte dela estava começando a entender por que o velho duque não queria que este homem herdasse seu título. Ele era rude e arrogante.

— Bom — disse ele, colocando o chá e o pires na mesa. — Então estamos de acordo. Você fará as malas e partirá antes do escurecer.

— O que? — disseram suas três irmãs de uma só vez.

— Você não pode fazer isso — disse Billie a ele. Ela tinha que fazê-lo entender que eles não tinham para onde ir. Certamente ele não poderia ser tão cruel como parecia. — Esta é a nossa casa agora.

Ele arqueou uma sobrancelha. — Verdade? Exatamente há quanto tempo está aqui. É do meu entendimento que seu casamento ocorreu há uma quinzena. Você se mudou antes de dizer seus votos?

— Não seja ridículo — zombou ela. — Que absurdo! Claro que não nos mudamos antes do casamento. — Bem, isso não era exatamente verdade. Eles tinham se mudado no dia do seu casamento, meras horas antes do casamento, mas ele fez parecer como se ela tivesse vivido lá meses antes de seus votos. — Isso não nega o fato de que esta é a nossa casa agora. Nós não vamos a lugar nenhum.

Ele riu baixinho. — Só porque você quer?

— Sim — disse ela e ergueu o queixo desafiadoramente. Billie não desistiu de cada grama de seu orgulho para casar-se com um velho por nada. — Eu sou uma duquesa e pertenço a este castelo.

— Eu sabia que você diria algo assim. — Ele balançou a cabeça, nojo transbordando de sua voz enquanto ele falava. — Você não é diferente de todas as jovens debutantes se jogando no título mais alto na frente delas. Você se vendeu pelo maior lance e olhe para você agora. Sem marido e sem escolhas.

Ela ergueu o queixo quase desafiadoramente. Como ele ousa tratá-la assim! — Eu tenho muito mais escolhas agora do que eu tinha antes do meu casamento. — Pelo menos agora ela tinha algum dinheiro que pudesse contar. Embora ela não tinha ideia do quanto isso implicava.

— Você está à mercê da minha generosidade — informou ele. Ele acenou com a cabeça para suas irmãs. — Você e sua família, aparentemente. Sua pensão é uma ninharia, meu tio tinha pouca fé no sexo feminino. Se você quiser permanecer nesta casa, será com a minha permissão, e agora eu não vejo nenhuma razão para dar-lhe o que você quer.

Qualquer renda era melhor do que nenhuma. Billie sabia como era ser tão pobre a ponto de passar dias com fome. Tinha sido ruim antes da morte de seus pais, mas foi muito pior depois que os credores levaram qualquer coisa não pregada. Ela nunca mais queria passar por isso. Ele queria uma razão para ela e as irmãs ficarem… Bem, ela encontraria uma para dar a ele. Ela não tinha certeza do que poderia ser ainda, mas ela discerniria o melhor curso de ação. Tudo o que ela precisava era de um pouco mais de tempo. — Diga-me o que você quer e talvez possamos chegar a um acordo… Eu farei o que você quiser. — Billie faria quase tudo por sua família. Ela já tinha se casado com um velho nojento. O que este duque poderia querer que seria mais desagradável do que isso?

Ele inclinou a cabeça para o lado e estudou-a. Havia uma expressão estranha em seu rosto, quase como se ele não tivesse certeza do que fazer com Billie, ou com o que ela tinha dito. Ele parecia… confuso. Ele balançou a cabeça, e então disse: — Tenha cuidado com o que você concorda sem saber os termos.

Este novo duque parecia pensar que poderia mandar nela. Ele descobriria em breve que estava errado.

— Falaremos mais depois. Temo que se eu disser o que eu quero que você faça por mim agora, você sairia daqui gritando. — Ele caminhou em direção à porta, parou e virou para ela. — Não fique muito à vontade. Eu ainda não estou convencido de que você deve ficar. — Com essas palavras de despedida, ele deixou Billie sozinha com suas irmãs. Elas permaneceram extraordinariamente quietas durante toda a troca de palavras, mas Billie tinha a sensação de que elas não ficariam assim por muito tempo.


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