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Atração
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Atração

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“O que te faz dizer isso?” Perguntou Zachary.

Em vez de lhe responder, Angelica fez a única coisa que pensou que nunca faria. Pondo-se de lado no assento, alcançou Zachary e inclinou-se na sua direção. Quando Zachary tentou beijá-la instantaneamente, ela inclinou a cabeça para que ele acabasse por beijar-lhe a testa. Então deixou que o sonho passasse pelas suas memórias.

Zachary estremeceu à medida que o cenário mudava e viu-se rodeado pelo seu pesadelo. Quando as imagens cintilantes finalmente se desvaneceram e Angelica foi-se afastando lentamente dele, Zachary abriu os olhos e sussurrou: “Wow… isso foi um sonho desagradável.”

Angelica assentiu. “Pois, especialmente para alguém que nunca teve um único sonho durante toda a sua vida.”

*****

Kriss procurou em todos os lugares onde achava que um anjo caído e assustado que tinha passado mais tempo aprisionado do que ele poderia imaginar pudesse estar escondido. Não era exatamente do caído que ele andava à procura… mas sim Dean. Após esgotar-se a procurar em todas as igrejas e áreas mais pequenas da cidade que o demónio evitava, ocorreu-lhe que talvez estivesse a procurar nos lugares errados. Não era como se ele conhecesse a sua presa intimamente.

Indo de um extremo ao outro, Kriss começou pelo coração da cidade. Horas depois, foi recompensado quando teve um vislumbre da criatura a atravessar os telhados e a saltar de um edifício para o outro.

Seguindo-o a uma larga distância, Kriss notou a coloração clara do anjo juntamente com as suas asas brancas como a neve, que agora estavam ocultas da visão humana, mas não a ele. Inclinou a cabeça para o lado quando o anjo olhou por cima do ombro como se tivesse a sensação de que estava a ser seguido.

Quando o anjo se focou novamente nas ruas abaixo dele, Kriss teve a sensação de que não era o único à caça esta noite.

“Quem procuras?” Kriss murmurou baixinho, perseguindo-o por mais alguns quarteirões. Seguindo-o por uma esquina, Kriss deslizou até parar quando o outro homem ficou subitamente parado no parapeito do edifício… de frente para ele. Foi a sua postura agressiva e o olhar feroz nos seus olhos prateados que fez Kriss parar.

Por um momento, nenhum deles se mexeu. Kriss aproveitou esse tempo para se concentrar nos seus poderes e espreitar a alma do outro homem. Conforme a imagem da sua alma ficava mais nítida, Kriss esperava ver o prateado brilhante do seu sangue verdadeiro, mas para sua surpresa, a alma deste anjo estava manchada. Os seus olhos se arregalaram quando percebeu que este homem era um híbrido.

Então, foi aquilo que sentiu quando a criatura explodiu da igreja. Kriss tentou determinar se este híbrido era tão mau quanto o demónio com quem tinha sido preso. Sentiu um empurrão quando a sua visão recuou e Kriss pestanejou. Só havia uma pessoa capaz de impedi-lo de ver a sua alma – Dean.

Inspirando fundo e depois expirando lentamente, Kriss decidiu que só havia outra maneira de descobrir. Assim que começou a avançar, o caído deu-lhe um sorriso nada amigável e deu um passo para trás, desaparecendo da sua vista ao cair da beira do telhado.

Percebendo o convite, Kriss rosnou e, num salto de corrida, fez um mergulho acrobático na beira do edifício em perseguição. Antes de atingir o asfalto, quatro andares abaixo, algo chocou contra ele e sentiu uns braços apertados à sua volta.

“Não,” Dean silvou enquanto atacava Kriss no ar.

“Pensei que querias encontrá-lo e capturá-lo,” Kriss gritou de repente, zangado. Andava há vários dias à procura de Dean e ver que ele estava tão próximo, o suficiente para saber que ele estava lá, mas que não queria sair do esconderijo, deixou-o irritado.

“Ele não é um coelho,” Dean passou-se enquanto mudavam de direção e voltavam a subir para o telhado do edifício. “Além disso, tenho estado a vigiá-lo há algum tempo e queres saber o que é que ele tem andado a fazer?”

“O quê?” Kriss franziu a testa.

Dean afastou-se imediatamente, colocando alguma distância entre eles. “Anda a perseguir a Misery, o demónio que o encurralou na caverna.”

Naquele momento, as nuvens finas acima deles se espalharam, permitindo que o luar brilhasse sobre eles e criasse as sombras no telhado que revelavam as suas verdadeiras identidades. Dean teve que desviar o olhar da perfeição de Kriss… sempre teve que desviar o olhar.

“Bem, talvez nos deixe ajudá-lo a conseguir uma pequena vingança,” sugeriu Kriss. “Já se passou algum tempo, mas juntos provavelmente poderíamos dar cabo dela.”

“Duvido,” Dean lançou o olhar na direção em que o anjo tinha desaparecido. “Sempre que me aproximo dele consigo sentir a sua raiva e medo.”

Kriss olhou na mesma direção sabendo a verdade. “Talvez tenha uma boa razão para nos temer.” Começou por mencionar o facto de ser um híbrido… não um verdadeiro caído, mas Dean interrompeu-o.

“Não importa, porque ele não confia em nós,” Dean deu um passo atrás para a beira do edifício e olhou para a cidade.

Sabia que Kriss pensava que tinha tudo planeado. Então este anjo não era um sangue-puro… mas estava bem perto e era isso que importava. Dean tinha visto a sua alma várias vezes nos últimos dias e faltava-lhe a maldade que rotulava a maioria dos híbridos como demónios. Aos olhos de Dean, isso fez dele um deles. Pensando melhor… talvez estivesse na altura de deixar Kriss entrar naquele pormenor.

“Sabes, ele é mais sangue-puro do que híbrido. A alma dele é diferente da nossa, mas o mal não reside lá… neste momento está cheia de medo, desconfiança e desejo. Espero que não tenhas mudado assim tanto ao ponto de não conseguires ver o bem dentro dele.”

Ele sabia que Kriss nunca tinha caçado híbridos por malícia nem os tinha destruído sem uma boa razão. Kriss foi um dos últimos anjos caídos a ser enviado para cá muito tempo depois das guerras dos demónios ter acabado… banido para este mundo apenas para se livrar de alguma população masculina. Kriss não sabia, mas Dean era muito mais velho do que isso.

Dean tinha sido um dos líderes da rebelião que pôs fim à guerra dos demónios… tendo mesmo enviado alguns dos sangue-puros para o submundo pelo seu massacre sem sentido de híbridos que não eram demoníacos. Algumas coisas são um pecado… não importa a forma como olhas para elas.

Kriss teve um flashback de querer matar Kane apenas para encontrar uma alma esfarrapada, mas estranhamente pura, a olhar para ele. Nunca se tinha deparado com tanta esquisitice. Se Kane tivesse sido um humano ou um demónio com tantos danos causados à sua alma… teria sido a pura maldade. Devia ter sido o diabo em pessoa. Isso fê-lo pensar se Dean tinha razão… que talvez tivesse perdido a sua capacidade de julgar.

Viver no meio dos humanos por tanto tempo ensinou-lhe que até mesmo as melhores intenções sempre tiveram um lado negro. Tinha decidido há muito tempo atrás que a morte era apenas a verdadeira forma do mal e que devia deixar que o resto se resolvesse por si.

“Quanto tempo pretendes persegui-lo?” Kriss perguntou com curiosidade.

“Até ele perceber que não sou uma ameaça,” respondeu Dean de forma enigmática.

Kriss inclinou a cabeça e olhou para Dean, notando vários buracos de balas na sua roupa. “Que diabo tens feito? Cheiras a fumo e esses buracos nas tuas roupas não são de traças.”

“Deixa-me perguntar-te uma coisa,” Dean nem sequer olhou para Kriss. “Estás mesmo aqui por mim? Ou só precisas de uma distração porque estás a evitar os teus sentimentos pela Tabatha?”

Kriss estendeu a mão, agarrando no braço de Dean e girando-o para que se enfrentassem. “Porque é que tens que ser sempre tão agressivo?” Exigiu saber.

Dean sacudiu o braço do aperto de Kriss. “Se calhar porque consigo ver na tua alma onde és cego.”

Kriss desviou o olhar e quando olhou para trás, Dean já tinha desaparecido.

*****

Kane abriu calmamente a janela do quarto de Tabatha e esgueirou-se lá para dentro. Tinha estado a observá-la através das janelas, mas sentindo que a sua inquietação não se ajustava bem a ele e o facto de não conseguir ler os seus pensamentos, estava a enlouquecê-lo. Tudo o que conseguia ouvir eram sussurros quase silenciosos provenientes da sua mente.

Olhou para o teto, perguntando-se quem é que tinha tido a brilhante ideia de fazer dela a única pessoa que ele não conseguia escutar, quando ela era a única que ele queria ouvir. Kane manteve a escuridão puxada à sua volta enquanto se encostava à moldura da porta do quarto aberto e viu-a mover-se do sofá para a televisão.

Tabatha baixou o rádio. Achou que o som de fundo ajudaria a fazer com que o apartamento não parecesse tão vazio, mas só a estava a irritar. Sentia a falta da sua colega de quarto.

Kriss tinha desaparecido durante várias semanas no passado e ela sabia que ele sabia tomar conta de si, mas isso nunca a impediu de se preocupar. Aquele demónio, a sua pele arrepiou-se com a memória, tinha sido capaz de encurralar Dean, mesmo que tivesse sido apenas por algumas horas. Foi difícil para ela aceitar o facto de haver coisas lá fora que podiam magoar Kriss.

Voltou a passar os dedos pelo ombro e pelo peito onde tinha sido ferida, sentindo apenas uma pele macia e imaculada. Achou que tinha sido suficientemente esperta ao fazer Kane pensar que estava sob o seu domínio… mas ela é que foi enganada. Mesmo assim, ele disse-lhe que não se lembrasse de ir ver Misery… mesmo assim ela lembrou-se. Levantando lentamente os mesmos dedos, tocou nos lábios, desejando lembrar-se exatamente do que Kane lhe tinha feito.

Talvez ela tivesse estado sob o seu feitiço durante todo aquele tempo, mas por alguma razão só se lembrava de uma parte. Ele disse que estava a vigiá-la… a segui-la. Tabatha sentiu os cabelos da nuca se eriçarem e o quarto pareceu encolher.

Tirando os dedos dos lábios, sussurrou: “Kane, estás aqui?”

Kane agarrou-se à moldura da porta para não se mover na sua direção, mas nenhum poder na Terra o impediria de responder: “Sim.”

A sua voz estava assombrada, o que fez Tabatha girar sob os calcanhares e procurar por ele. Ficou dividida entre a desilusão e o medo quando não o viu mesmo atrás dela. “Sou assim tão má que tens de te esconder de mim?” A sua respiração estava mais acelerada e questionou-se em silêncio se isto era o equivalente a estar a brincar com o fogo.

Kane deixou a escuridão dispersar-se à sua volta e viu quando o olhar dela recaiu sobre si. “Talvez eu seja o mau.”

Tabatha engoliu em seco. Ele parecia um pouco perverso na sua silhueta à porta do seu quarto… tinha que reconhecer. “Talvez não te sentisses tão mal se tivesses batido à porta da frente,” ela sugeriu, perguntando-se há quanto tempo estava ele dentro do seu apartamento. Sentindo uma ligeira fraqueza nos joelhos, voltou-se e forçou-se a caminhar calmamente para o sofá e a sentar-se.

“Terias-me convidado a entrar?” Perguntou Kane com curiosidade enquanto entrava na sala. Reparou na forma como ela se virou e puxou os pés para cima do sofá, chegando-os para mais perto de si enquanto se encostava contra o apoio de braços almofadado.

“Não sei,” Tabatha respondeu. “É a primeira vez que estás aqui?”

“Não,” Kane nem sequer se deu ao trabalho de mentir. Para quê mentir quando podia fazê-la esquecer que tinha estado aqui?

“Então estou a convidar-te para entrares. Senta-te,” apontou para o outro assento do sofá. Se estivesse aqui para a magoar, já o teria feito… certo? Ela observava a forma como ele mantinha os seus movimentos lentos, como ela pediu. Estava a mentir… já tinha visto a velocidade a que ele se movia quando queria. Ele estava a ser cuidadoso para não a assustar e isso deixou-a ainda mais nervosa.

Kane ergueu uma sobrancelha. “É assim que tratas todos os teus perseguidores?” Perguntou com toda a seriedade. “Convida-os para entrar para tomar chá e biscoitos?”

Tabatha abanou a cabeça. “Não bebo chá e detesto biscoitos. Uma chávena de café e um bagel serve perfeitamente.”

Kane sorriu para ela com um ar triste. “Como sabes que não te vou magoar?”

“Se me quisesses fazer mal, já o terias feito,” respondeu Tabatha, evocando o pensamento que tinha tido momentos antes. Pensando melhor, rapidamente acrescentou: “Apesar do facto de ter tendência a ficar ferida quando estás nas imediações.”

Kane estremeceu e sentou-se finalmente no lugar que ela lhe indicou na outra ponta do sofá, virando-se para a enfrentar e encostando-se ao apoio de braços oposto. Levantou a perna direita, dobrando o joelho e sentou-se num estilo meio indiano com um braço dobrado sobre o estômago.

“Então diz-me querida, porque me convidaste a entrar?” Kane perguntou.

“Porque estás aqui?” Tabatha esquivou-se da pergunta.

Kane sorriu. “Sabes que é falta de educação responder a uma pergunta com outra pergunta?”

Tabatha foi momentaneamente surpreendida pela forma como o sorriso dele mudou ligeiramente os contornos do seu rosto, fazendo-o parecer tão perigoso e sedutor como ela acreditava que ela era.

“Até pode ser verdade,” disse Tabatha pensativa. “Mas é a mim que tens seguido e quero saber porquê.”

Kane deu de ombros. “Porque me apetece.”

Tabatha fitou-o. “Porque te apetece?”

Kane inclinou a cabeça para o lado. “Porque é que os vampiros fazem o que quer que seja?”

Tabatha abriu a boca, fechou-a, e depois abriu-a novamente sem conseguir articular uma resposta.

“Porque lhes apetece,” respondeu Kane por ela.

Tabatha suspirou. “Olha, se não me queres dizer a verdade, então não te posso obrigar. Mas, se vamos ser amigos, precisamos trocar pelo menos uma verdade um sobre o outro.”

Kane ergueu as sobrancelhas e sorriu. “Ah, então agora vamos jogar à verdade ou consequência?”

Tabatha corou, lembrando-se das poucas vezes em que jogou o jogo enquanto estava no secundário… falar de situações embaraçosas. “Sem a consequência e respondes primeiro.” Ela sussurrou.

Kane concordou. “Tudo bem. Já que sou o perseguidor, vamos seguir as tuas regras.”

Tabatha sentiu um arrepio percorrê-la na sua fácil admissão de que ele estava de facto a segui-la. “Porque é que o Kriss não gosta de ti? Ele não me quer dar uma razão.”

“Porque não lhe pertences,” respondeu Kane demasiado depressa.

“Que tipo de resposta é essa?” Tabatha exigiu saber.

“É a tua vez,” indicou Kane.

Tabatha resmungou, “Como queiras,” e então ficou tensa sem saber o que esperar.

“Gostas de cães?”

Tabatha pestanejou. A pergunta não tinha nada a ver. Relaxou e sorriu com carinho. “Adoro-os. Quando era pequena, tínhamos um pequeno Yorkie, mas ele fugiu. Nunca consegui superar isso… às vezes ainda sinto a falta dele.”

Kane devolveu o sorriso com um sorriso lento quando os seus olhos se cruzaram. “Tens de conhecer o meu Yorkie um dia destes… chama-se Scrappy.”

Tabatha sentiu um arrepio pelo corpo todo e literalmente saltou do assento quando o telefone tocou. Levantando-se, correu para o telefone para atender, na esperança que fosse Kriss a ligar. Ao levantar o auscultador, voltou-se para olhar para Kane, mas este já tinha desaparecido sem deixar vestígios de que alguma vez esteve lá.

Fez uma busca rápida no quarto, para o encontrar vazio. Com um suspiro, Tabatha pressionou o telefone contra a orelha. “Estou?” Encolheu-se quando ouviu a voz de Jason.

“O que te aconteceu? Simplesmente desapareces e não me ligas para dar uma explicação?” Jason andou de um lado para o outro. “Caramba Tabby, deixaste-me preocupadíssimo.”

Tabatha sorriu para o auscultador. De alguma forma, os gritos de Jason fê-la sentir-se um pouco mais normal. Rapidamente fez as contas mentalmente quando começou a explicar o que aconteceu sem lhe dar um único detalhe sobre qualquer coisa que tivesse a ver com o paranormal.

Kane afastou os galhos do arbusto por uma fração de tempo enquanto via Tabatha relaxar pela primeira vez desde que Trevor a deixou em casa. Os seus lábios insinuavam um sorriso enquanto a ouvia dizer a verdade a quem estava do outro lado do telefone, e a mentir como uma louca ao mesmo tempo. O seu sorriso desvaneceu-se e a sua expressão virou saudade. O que ele daria para ter o seu sorriso assim com tanta facilidade. Afastando-se da janela, sabia que estava na hora de ir embora… conseguia sentir Kriss a aproximar-se.

“Espera um minuto Jason,” Tabatha franziu a testa enquanto tinha a estranha sensação de estar a ser observada. Virando a cabeça para a janela, congelou ao ver Kriss ali a observá-la. “Jason, falamos amanhã, está bem?” Voltou-se e desligou o telefone, mas quando voltou a olhar para trás, Kriss já tinha desaparecido.

Capítulo 3

A Sra. Tully abanou a cabeça quando saiu do quarto de Micah e fechou a porta atrás dela antes de se virar para a multidão reunida no corredor. “Ele está bem… ainda está a dormir, mas está bem.”

“Então ele vai fazer uma recuperação completa?” Perguntou Quinn cético.

A Sra. Tully posicionou-se entre eles e a porta. “Ao que parece, ele já estava a recuperar-se completamente. Não parece ter um único arranhão.” Ela recuou dando um passo atrás e abriu os braços em forma de barreira quando alguns deles tentaram passar por ela para poderem ver por si próprios.

“Não,” ela disse com firmeza. “Por agora, não quero que ele seja perturbado. Ele está num sono profundo que pode fazer parte do que está a acelerar a cura. Se o acordarem antes, poderão perturbar qualquer magia que esteja a ser usada nele.”

“Magia?” Perguntou Jewel confusa. Estava a começar a perceber de onde vinha o termo ‘aprende-se algo novo todos os dias.’

“Magia ou milagre… é a mesma coisa, até onde sei,” a Sra. Tully sorriu para a nova edição da família puma.

“Já se curou?” Disse Steven com descrença e então segurou o braço que ainda estava com uma tala e apontou para ele: “Isto ainda dói como tudo e ainda está longe de estar sarado.”

“Não é hora de ficares com ciúmes da sorte do teu irmão,” a Sra. Tully apontou para o quarto de Steven. “Talvez se ouvisses o teu médico e ficasses na cama, curaria mais depressa.”

Steven virou-se e olhou para Jewel. “A cama parece-me bem.”

Os olhos de Jewel se arregalaram e ela corou em dez tons de vermelho, fazendo Steven sorrir.

A Sra. Tully abanou a cabeça para o casalinho sabendo que o amor era um dos melhores milagreiros disponíveis. “Ele ficará bem dentro de alguns dias… exausto, mas bem.”

“Vou certificar-me de que não é perturbado,” acrescentou Quinn, olhando ansiosamente para o seu quarto onde tinha deixado Kat a dormir.

“Fora daqui tu também,” a Sra. Tully enxotou-o.